domingo, 30 de novembro de 2008
Estou me sentindo tão leve
parece que todos os meus problemas passaram
não quero mas agradar ninguem que não seja a mim mesma
não quero fazer absolutamente nada que
nao me de prazer
nao quero nem pensar nem julgar ninguem
os me sinto completa em mim mesma
me sinto prazerosa como
uma gata ronronando
e sabe porque
porque decidi parar de julgar a mim mesma
decide me respeitar
decidi me amar
porque
eu sou a manifestação mais incrivel da Deusa
porque me sinto bem so de estar comigo mesma
não vou mas me culpar
não vou ms negar quem eu sou
eu vou é dar gargalhadas
brincar de ser bruxa
de ser fada
Minha Mulher interior que esta feliz
sábado, 29 de novembro de 2008
É MINHA HOMÓNIMA....
"Trancada em casa com medo do ex-marido...IN DN. SUSANA PINHEIRO, BragaViolência doméstica. Rosa está 'barricada' em casa desde quarta-feira. Diz que não tem coragem de sair por causa das ameaças de morte do ex-marido, que continua a persegui-la.Rosa já chamou várias vezes a polícia ao local ..."Continuo presa com a minha filha de seis anos dentro da minha própria casa, porque, se saímos, o meu ex- -marido mata-me à frente dela", conta Rosa Peixoto, há três dias "barricada" no seu apartamento, em Braga. A mulher foi vítima de maus tratos durante 16 anos de casamento, o que resultou na condenação, em tribunal, do ex-marido e na proibição de se aproximar dela.Rosa diz-se inconformada por as autoridades não o prenderem, pois "foi condenado a três anos e meio de cadeia com pena suspensa pelos maus tratos" que lhe terá causado. Fonte oficial adiantou ao DN que a mulher já apresentou um requerimento ao tribunal a queixar-se das ameaças de morte feitas pelo ex-marido e da presença dele junto à casa. "Hoje de manhã, a polícia trouxe um documento do tribunal para ver se era verdade que ele anda aqui a ameaçar-me", disse Rosa. O DN sabe que o tribunal solicitou à polícia para verificar no local se o indivíduo estava a desobedecer à ordem judicial. Se ele for apanhado em flagrante delito, o tribunal pode revogar a suspensão da pena de prisão.(...)Rosa já chamou várias vezes a PSP, que confirmou ao DN que esteve no local e "agiu de acordo com a lei", mas não o deteve. "A PSP contactou o indivíduo pela descrição que a senhora deu e foi-lhe dito que ele não se pode aproximar", adiantou fonte da polícia.Rosa diz que continua a viver "um inferno" mesmo depois do "martírio" que foi o casamento. Casou aos 15 anos porque estava grávida e os maus tratos começaram logo após o nascimento do filho: "Pôs-me os olhos negros e, quando as pessoas perguntavam, eu mentia e dizia que tinha caído." O pior, recorda, era quando "estava alcoolizado e drogado, pois ficava muito agressivo. Chegou a consumir droga à frente da menina". "Fiz uma cirurgia plástica ao rosto porque ele me atirou um candeeiro de ferro." E já perdeu a conta às vezes que teve de ser assistida no hospital e as que teve de fugir dele. Em 2007, conseguiu fugir de casa e esteve "dois meses numa residencial com a ajuda da assistente social" depois dele a agredir."*UMA HISTÓRIA PORTUGUESA...CONCERTEZA...
IMPORTANTE SÃO OS MILHÕES PARA OS BANCOS E PARA A ECONOMIA...
E O MAGALHÃES...A GRANDE DESCOBERTA!!!
COMO SE A TECNOLOGIA SALVASSE ALGUÉM DA MISÉRIA E DA IGNORÂNCIA...
Fonte: http://rosaleonor.blogspot.com/
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
Sou uma caminho ate mim mesma
sou um encontro
e uma periçao
sou celestial
e bestial
sou luz
bem e mal
noite e dia
trevas e escuridão
A Sacerdotisa, também chamada de Papisa nos tarôs clássicos, é o segundo arcano maior do tarô. É, geralmente, representada pela imagem de uma mulher da casa dos 40 anos, vestida com trajes papais ou cerimoniais. Simboliza uma figura materna, grande detentora de conhecimento, mas que precisa protegê-lo de influências. Esta carta tem o número II e a letra hebraica Beth ou Guimel dependendo do tipo de tarô ou escola esotérica, que está ligada à Papisa.
A papisa ou sacerdotisa, nos tarôs modernos simboliza o sabedoria, o conhecimento, a intuição, o crescimento, a gestação, a nutrição da alma e do corpo. Nos clássicos fala daquilo que é escondido e maqueado, de assuntos secretos que não podem vir à tona para que a situação permanesça a mesma, ou que precisem vir à tona para que a situação possa evoluir.
Os pilares reafirman a dualidade expressa pelo número dois da Suma Sacerdotisa. Sua essência é o paradoxo.
No Tarô Rider-Waite, Na mão direita segura o símbolo da sabedoria, um pergaminho. Na mão esquerda, a Sacerdotisa tem espigas de trigo, símbolo do alimento que distribui generosamente. A lua sobre a sua cabeça remete para a intuição, um dom que lhe pertence. Tem um gato a seus pés, antigo símbolo da magia. Ela lembra uma mãe, mas também o poder fertilizante da mulher. Tudo o que ela planta, dá frutos.
Lenda da Papisa Joana
A lenda teve origem no final do século IX, mas outros situam o papado de Joana até dois séculos e meio antes, depois da morte do Papa Leão IV, coincidindo com uma época de crise e confusão na diocese de Roma. Segundo um cronista do século XIII, Joana ocupou o cargo durante dois ou três anos, entre o Papa Leão IV e o Papa Bento III (anos de 850 e 1100). A história possui várias versões. Segundo alguns relatos, Joana teria sido uma jovem oriental que teria nascido com o possível nome de Giliberta, talvez de Constantinopla, que se fez passar por homem para escapar à proibição de estudar, que pesava sobre as mulheres. Extremamente culta, possuía formação em filosofia e teologia. Ao chegar a Roma, apresentou-se como um monge e surpreendeu os doutores da Igreja com sua sabedoria. Ela teria chegado ao papado após a morte do Papa Leão VIII, com o nome de João VIII. A mesma lenda conta que Joana tornou-se amante de um oficial da Guarda Suíça, e ficou grávida. Outra versão - a de Martinho de Opava- afirma que ela teria nascido na cidade de Mainz, na Alemanha, filha de um casal inglês que estava morando ali na época. Adulta, conheceu um monge, por quem se apaixonou. Ambos foram para a Grécia, onde passaram três anos e depois mudaram-se para Roma. Para evitar o escândalo que aquela relação poderia causar, Joana decidiu vestir roupas masculinas e assim passar por um monge chamado Johannes Angelicus. Ela teria entrado no mosteiro de São Martinho. Joana conseguiu ser nomeada cardeal, quando teria ficado conhecida como João, o Inglês. Segundo as fontes, no dia 17 de julho de 855, Leão IV faleceu. João, em virtude de sua notável inteligência, foi eleito Papa por unanimidade. Apesar de ter sido fácil ocultar sua gravidez, devido às vestes folgadas dos Papas, terminou por sentir as dores do parto em meio a uma procissão numa rua estreita, entre o Coliseu de Roma e a Igreja de São Clemente, e deu à luz perante a multidão. As versões também divergem sobre este ponto, mas todas coincidem em que a multidão reagiu com indignação por considerar que o trono de São Pedro havia sido profanado. Ela teria sido amarrada num cavalo e apedrejada até a morte. Em outro relato, Joana teria morrido devido de complicações no parto, enquanto os cardeais se ajoelhavam, clamando: "Milagre, milagre!".
A morte
Joana d'Arc é queimada viva pela Igreja.
Joana foi queimada viva em 30 de maio de 1431, com apenas dezenove anos. A cerimônia de execução aconteceu na Praça do Velho Mercado (Place du Vieux Marché), às 9 horas, em Ruão.
Antes da execução ela se confessou com Jean Totmouille e Martin Ladvenu, que lhe administraram os sacramentos da Comunhão. Entrou, vestida de branco, na praça cheia de gente, e foi colocada na plataforma montada para sua execução. Após lerem o seu veredito, Joana foi queimada viva. Suas cinzas foram jogadas no rio Sena, para que não se tornassem objeto de veneração pública. Era o fim da heroína francesa.
Ela representava o Poder Feminino da Epoca a Alta Sacerdotisa...Assim como suas antepassadas feiticeiras fora morta na fogueira porque professava a Religiao do amor e um contato mas profundo com o nosso ser interior com a sabedoria sacerdotal presente em cada mulher
O Que uma mulher quer
Uma mulher quer se sentir amada e completa
uma mulher deseja se sentir cidadã por direito proprio
Uma Mulher quer sentir prazer sem culpa ,preconceito ou rotulos
uma mulher quer se saber deusa dona de si
A Mulher por mais que embebida nos conceitos patriarcais nunca esquece sua essencia mais profunda
do ventre umido da terra nos tempos imemoriais as mulheres ficavam em suas cavernas comungando com o espirito da deusa
descobrindo a arte da magia ,as mulheres ali sozinhas tinham tempo pra pensar em suas escolhas em sua vida em seu amor
ali elas entravam em transe e se conectavam com o Grande Espirito da Deusa
Ali elas aprendiam a transmutar energias
curar feridas
preparas alimentos
ali observavam os ciclos da naturezam
aprendiam a plantar e a colher
descobriam os segredos do sangue mestrual
acompanhavam os ciclos lunares
ali elas mulheres priordiais se tornavam a Deusa
Aprendiu ao segredo do espirito do fogo
sentiam a sensiblidade da agua
acariciavam a terra e suas ervas
e nuas deixavam que o ar carregado de perfumes sopracem seus
corpos ingetando-les a vida
os homens com medo e ciume de tal poder criaram o patriacado
mas ainda uma esperança quando as mulheres se conscientizarem de sua força e beleza poderam purificar os homens e eles se tornaram denovo seus amantes sagrados os filhos da promessa .
(ditado pela minha mestra Sabina Alva)
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
Por séculos , a presença da Mãe Divina foi excluida da consciencia da humanidade.Ela foi escondida ,afastada ,camuflada, apresentada de forma deturpada e diferente que impediu muitos de entrar em contato com ela.Foi só em épocas mais recentes que a força feminina voltou a fazer parte da consciência dos seres humanos deste planeta.Isso aconteceu de Varias Formas,do redespertar do culto consciente à Deusa , em todas as suas diferentes formas e energias.
A GrandeMãe,a Mãe Divina ,é nutriz divina.É a energia que alimenta a nossa Alma de tudo que ela precisa para existir e viver.Ela é a força que nutre e conforta todos nós .É aforça que ama e perdoa a todos nós.É a força que ama e perdoa a todos.É Força que nos dá entendimento,cuida carinhosamente
de nós ,nos ajuda e cura nossas feridas.É a força que nos reconcta com a energia do universo e com a Terra.É a força que nos oferece esperança,amor,fé e verdade.É uma energia que nos fortalece e nos dá orientação para que possamos ver a centelha divina que habita nosso coração e entar mais uma vez no templo sagrado do nosso ser divino.
É uma energia amorosa que transcende o amor que conhecemos neste planeta;é um amor incondicional que supera todas as barreiras,muros de obstáculos.É algo belo,poderoso,sagrado e encantador.
Quando as pessoas perdem o contato com o poder da Mãe Divina ,elas começam a ficar debilitadas.Começam a perder energia,a paz de espirito a autoconsciência,a conciência da propria presença ,força e poder.Ficam perdidas ou frustadas,doentes e desesperadas,além de não se importar mais com si mesmas ou com aqueles que as rodeiam.Trata-se de uma doença e de uma aflição que afeta muitos,acaba por deixá-los totalmente (S)perdidos e denota a falta de muito trabalho espiritual.
Embora a presença e força da Mãe Divina estejam em todos os lugares,sua presença é mais perceptível a noite,sob a luz da Lua,os lugares próximos à natureza,nos locais sagrados , naqueles em que se reverenciam o Príncipio Feminino.Porém , a energia da Deusa não tem morada.Não existe um lugar que lhe sirva de domicílio, que seja reconhecido como um lugar a ela devotado.
O Ritual descrito a seguir prepará você a se reconectar com a força da Mãe Divina , para entrar em sintonia com a energia dela e para permitir que apresença dessa mãe volte a fazer parte de sua vida.Trata-se de um ritual simples mas poderoso,apesar da sua simplicidade.Convém fazê-lo com cuidado e lentidão, de modo calmo e afetuoso.
Providencie objetos que o façam lembrar do Poder da Deusa,da Mãe Divina e também alguns objetos que tenha trazido da Mãe Natureza
flores e plantas,folhas,pinhas,pedras,cristais, objetos que estejam ligados à energia do planeta,à força feminina deste mundo em que vivemos.
Se quiser, você pode delimitar o círculo com pétalas de flores . É importante aquecer o oleo de rosas para encher o ambiente ncm um aroma fort,envolvente.
Coloque a sua frente uma vela prateada,azul-claro ou verde clara.Acenda a vela e realize a cerimônia à noite,apenas a luz dessa vela.Coloque um recipiente com água ,onde tenha colocada a vela flutuante.
Comece o ritual concentrando-se e procurando aquietar a mente,para entrar num estado de Espirito de calma e traquilidade.Concentre-se no seu mundo interior e focalize aquela parte de você que esta faltando,que não está mais presente. Sinta-a e mentalize-a como se fosse um buraco na sua Alma;uma ferida aberta e supurada.Um pedaço de você esta faltando ; uma peça do quebra-cabeça que foi retirada e perdida.Sinta esse pedaço vazio e reconheça a tristeza que que dele emana.Atente para o modo como vc se aliena do mundo.Sinta sua separação ,seu isolamento,a sensação de desligamento.
A DEUSA NEGRA
Quem é a Madona Negra ? Qual a sua primeira face ?È a Mãe Terra, o Princípio Feminino, nossa Mãe Primordial, símbolo de Sabedoria e Integração dos Opostos. Como perpetuação das poderosas Deusas da antigüidade, ela volta com as características sagradas de Maria. Metaforicamente Virgem, mas não no sentido do Patriarcado, porque não pertence a nenhum homem e sim a todos os homens. Doadora de vida, dela provêm os homens como frutos da Terra e a Ela todos retornam, à Deusa Mãe - Mãe Terra.As mais antigas manifestações do culto à Mãe Terra datam da pré-história. Uma delas é uma pequena estatueta na qual era representada com seu filho divino, ambos com cabeça de cobra. Sua ligação com os animais torna-se evidente: ora em baixo-relevo, cravados na rocha, ora em outras pequenas estatuas, Ela aparece cercada de leões, pássaros, serpentes, leopardos, touros, peixes - eis outras das suas faces!
terça-feira, 25 de novembro de 2008
O Novo Despertar da Deusa
O despertar da deusa é uma consequencia dos aconteciemnto deste fim de era a hora é da mudança a queda de uma instituição patriarcal falida para a ascensao da Deusa da Força Feminina que aflora da das mulheres e atua sobre os homens tambem a deusa é uma mãe universal e nao apenas um conceito abstrato é sim uma conciencia viva....apesar de eu ser um esoterico,acredito que esse novo despertar na deusa será um acontecimento que abalara as bases da humanidade e tornara cada vez mais evidente a força e a beleza do feminino .Tambem proponhe a uniam das mulheres como seres e individuos respeitando as diferenças entre si a união da Força da mulher e o reaparecimento do Culto a Deusa em suas diferentes variedades.
Mas não so as Mulheres TODOS SOMOS RESPONSAVEIS sobre esse movimento em prol do feminino .
A Deusa mãe habita em nós,nos oceanos ,nos ,mares ,no universo ,no nosso mundo sua presença ja nao pode mas ser ignorada ....nem distorcida como por exemplo Virgem Maria ou outras Santas catolicas nao quero dizer que esses aspctos da deusa nao sejam sagrados e reveladores so quero dizer que a deusa vai MUITO ALEM DESSES ASPECTOS a Deusa ao mesmo tempo em que é Mãe(santa)ela é Feiticeira(pecadora)
e hora de reunir esses aspctos e ser adorada do jeito que ela é como uma deusa divinal mãe senhora de todas as criaturas bondosa....e feiticeiro que detem os segredos do prazer e da sexualidade sagrada ....sabia...anciã dona dos augors e reveladora do inconciente dona da morte e da vida e do inconciente ...enfim senhora de tudo o que foi e faz parte da humanidade
O ABUSO PSICOLÓGICO
A Violência psicológicaPor Maria da Penha Vieira"Tem sido dado ênfase à violência doméstica que atinge as mulheres, na forma física. Acontece que, absolutamente mais comum e infinitavemente mais danosa é a violência psicólogica, que não acontece apenas no ambiente doméstico sendo que esta, por ser continuada no tempo, até mesmo sem ser identificada pela vítima, é a forma de abuso mais difícil de ser identificada, porque não deixa marcas evidentes no corpo ( exceto talvez, uma postura corporal ). A agressão psicológica pode ficar camuflada em doenças alérgicas e auto-imunes.Ela é comumente camuflada pela sutileza das relações intra-familiares mas causa sofrimento e conduz a mulher à alterações de comportamento, postura corporal e/ou reações psicossomáticas. Ainda o fato de esta mulher, acossada, diminuida em sua autoestima, repassar aos filhos, o amargor, mesmo que involuntária e inconscientemente levando à perpetuação, igualmente perversa ao criar modelo deste tipo de violência na vida adulta dos filhos.O abuso psicológico também permeia todas as outras modalidades de abuso e isto é o mais dramático, pois exacerba o nível de possibilidades de toda a família em apresentar distúrbios de ordem psicológica adentrando nas suas relações afetivas, dificultando-as. O acúmulo da vivência desse tipo de violência, faz elevar os índices de freqüência aos hospitais psiquiátricos, elevar globalmente o nível de disturbios mentais, bem como elevar o índice das estatísticas dos suicidas.Pode-se considerar que essa forma silenciosa de violência, vivida pela mulher casada no seu cotidiano, é pouco ou nada considerado até agora. Mas essa violência não acontece apenas com as mulheres, muito mais às crianças e adolescentes, vítimas mais disponíveis.No caso das mulheres casadas, consideramos que se de um lado existe o criminoso, em geral o marido, agindo através do poder financeiro e econômico, cultura do ciúme e mais atual, a evitação da independência da mulher no imaginário que está em formação, da ascendência profissional vista como concorrência, do outro lado está a própria mulher que, principalmente, se ama o marido, aceita a posição de vítima como uma demonstração de amor. Com certeza não é difícil alcançar que o poder econômico e financeiro do marido pode servir de alavanca da medida e do grau de dependência financeira da mulher em relação ao parceiro.Esta mulher casada, que ama o companheiro, quando vítima de atrocidades psicológicas tende, quase sempre ao sentimento de culpada, invariavelmente. Ou não consegue identificar a capacidade do companheiro em arquitetar e manietar. Sente-se confusa pois não acredita na possibilidade de intenção e mesmo não acreditam ser esta, uma forma de violência. Não acredita que o marido a está fazendo sofrer deliberadamente fazendo-a sentir o sabor do poder que ele detém.A "confusão" sentida e vivida pela mulher vítima de atrocidades psicológicas reside, na maioria das vezes, no equívoco de "confundir" os sentimentos. Desvalia, ódio, rejeição. Esta mesma mulher que pensa que ama, pode não amar o marido. Muitos outros motivos podem estar contribuindo para que ela viva o sentimento de "confusão". Medo de encarar outra realidade que ela pensa ser mais difícil, que ela pensa que não vai conseguir alcançar. O medo da separação, do divórcio. O medo de ter "fracassado" no seu casamento e por fim, também a possibilidade de ela confudir-se no sentimento de culpa e perder-se no desconhecimento da auto-punição ou auto-destruição.Essa violência pode estar sendo demonstrada através da ridicularização do físico mulher - gorda, magricela, pele e osso, velha, relaxada, não capaz de ganhar dinheiro para ajudar a família etc - da incapacidade intelectual - burrinha, desinformada, fora da realidade. Atitudes constantes de censura, pressões, cobranças, comparações, a exemplo.Pode-se considerar que a forte pressão psicológica alcança características de tortura quando movida por objetivo definido da qual a vítima é o meio. Muitos exemplos poderiam ser extraídos. O marido que premeditadamente força a pressão psicológica até que ela chegue a atingir níveis insuportáveis pela vítima que cede diante da fragilidade psicológica e emocional. Esse objetivo pode ser, conseguir o descrédito da mulher ao ser considerada mentalmente incapacitada para administrar patrimônio, por exemplo. Outro tipo de tortura com objetivos de conseguir informações; essa seria a tortura política e objeto de outro enfoque.-Encontrei esse artigo e achei interessante. Pouco ou quase nada se fala sobre isso. (texto enviado por uma leitora)
Publicada por Rosa Leonor
OS MEDOS DAS MULHERES...
A "confusão" sentida e vivida pela mulher vítima de atrocidades psicológicas reside, na maioria das vezes, no equívoco de "confundir" os sentimentos. Desvalia, ódio, rejeição. Esta mesma mulher que pensa que ama, pode não amar o marido. Muitos outros motivos podem estar contribuindo para que ela viva o sentimento de "confusão". Medo de encarar outra realidade que ela pensa ser mais difícil, que ela pensa que não vai conseguir alcançar. O medo da separação, do divórcio. O medo de ter "fracassado" no seu casamento e por fim, também a possibilidade de ela confudir-se no sentimento de culpa e perder-se no desconhecimento da auto-punição ou auto-destruição." (...) in Violência psicológica, Maria da Penha Vieira
- "Encontro-me em situação de violência psicológica e não sei como sair disso..."- Esta situação é tremendamente comum e apesar de hoje em dia começar a ser retratada em cinema e telenovelas, mesmo debatida em conferências muito bem-intencionadas, nunca é tratada de forma correcta e em profundidade, com as questões essenciais como referência, que para mim são evidentemente a divisão da mulher em si mesma e a sua falta de consciência do verdadeiro feminino. O que a mulher enfrenta social e familiarmente e por consequência a nível psicológico tem a ver sobretudo e basicamente com essa divisão interna do seu ser como o cerne de toda a questão. Ao olharmos apenas para os aspectos económicos e sociais, a falta de dinheiro, de educação ou de cultura como as únicas causas de abuso sexual e psicológico que a mulher sofre, estamos a afastar-nos do âmago do problema. Todo o ataque verbal ou físico à mulher, por mais cultura que tenha, passa pelos antigos tabus e conceitos religiosos ou preconceitos machistas relacionados com essa divisão das mulheres em duas pela igreja de Roma e o sentido de posse e de direito de ajuizar que o homem, seja ele o marido o político ou o padre, ainda têm sobre a mulher em todo o mundo.Quantas mulheres de nível social e cultural elevado não são violentadas e abusadas pelos maridos, como citei há dias o caso de uma mulher jovem que a família, católica com certeza, achava que o desentendimento entre o casal e a violência sobre a mulher, são coisas de foro íntimo e não devem ser faladas?A mulher é como se fosse um ser expiatório de todos os males. A mulher é como se fosse um saco roto sobre o qual recai toda a miséria do Homem como sendo ela a Culpada dos males da humanidade de acordo com o que é apontado na Bíblia (associada ao diabo) e outros livros ditos “sagrados” (Sagrado é o corpo da Mulher e Mãe) e isso se perpetuasse e propagasse ad infinito sem que ninguém queira ver isso porque teria de por em questão a ordem do mundo patriarcal. Mas é esta ideia e este sentimento que o inconsciente colectivo carrega como informação básica dos males do mundo e descarrega impiedosamente sobre a mulher. A mulher tem servido de cobaia para o descarregar todo o tipo de frustrações acumuladas pelo homem e é a vítima principal de todas as desgraças…
O Homem, ao ir à prostituta "em busca de prazer" vai é descarregar a sua raiva até ao ponto de a assassinar, exerce a mesma violência que em casa, esta, digamos, de forma atenuada, desde o exercício “normal” da sua sexualidade à violência doméstica, apreendida e acentuada ainda através da pregação religiosa da submissão da mulher, da publicidade e dos média em geral e da violência cinematográfica. Seja no mito do amor romântico, em que ela é adulada, por suposto numa falsa imagem, seja na abjecção da mulher através da pornografia, em que a mulher é sempre instrumentalizada, o que podemos ver nesses filmes é o reflexo de uma só e a mesma coisa: o ódio e o medo ancestral do homem de um ser que lhe escapa ao entendimento, porque baseado na divisão da mulher entre a santa e a puta…
A mulher é o objecto de descarga emocional e sexual do homem, ela é a causa da sua felicidade nunca alcançada e a causa da sua permanente infelicidade e ele acaba por a possuir pela violência e pelo ódio…Mesmo quando diz amá-la, vinga-se na mulher, na amante e na mãe, na filha, de todos os infortúnios e frustrações e ignorância…Ela aceita e sofre porque não é nada sem o Homem …e ele, que não é nada sem ela de facto, se a não pode amar porque não sabe quem ela é, só a pode odiar e maltratar…porque a mulher que ele quer é inconciliável…ele quer as duas e é obrigado a escolher entre uma metade, a casta esposa e a outra metade, a prostituta.O ciclo é vicioso e está viciado em todos os sentidos. Mas o mais grave é a mulher que acaba por absorver essa violência física ou psicológica, implícita em tudo ou tácita e acaba odiando-se a si e às outras mulheres. Ela está contra a sua natureza essencial, ela está envenenada de detritos do homem, desde os seus preconceitos, à energia da raiva e do ódio, ao esperma infectado de vírus…e ela, a cobaia, a vítima, sofre e adoece em 90% dos casos de cancro da mama e do útero ou dos ovários.Porquê urge perguntar? Porque sofre e morre a mulher afectada por doenças de foro sexual e principalmente ao nível dos seus órgãos reprodutores?E a “ciência”, que não quer saber e também não vai à origem das doenças nem conhece as suas causas, só descobre os “remédios” os químicos e os analgésicos, os anti-depressivos, para todas as dores… que remedeiam, que atenuam os sintomas, mas que acabam por causar maior sofrimento pela alienação do seu ser natural provocando outras doenças a curto ou longo prazo…Ao tomar esses medicamentos, como a pílula desde cedo muito cedo para não engravidar, que alteram o sistema nervoso, ansiolíticos ou calmantes para se manter em pé e outros químicos de prevenção, há uma óbvia fragilização interna na mulher a nível celular, hormonal e endócrina, para além da manipulação psicológica e cultural que se baseia à priori numa inferiorização consentida e ainda propagada por todos os meios de diversão na alienação social da mulher, do seu corpo e da sua sexualidade, servindo-se dela de todas as maneiras como uma espécie feita para o efeito, como há uma centenas de anos era legítimo ter escravos para servir a sociedade feudal. A mulher e a sua imagem continua a ser um ser que se usa para entretenimento a todos os níveis…como um ser de segunda que se descarta ou sobre quem se descarrega a violência e a frustração e isso é o que tem de ser visto à luz de outra verdade, não social nem política, mas espiritual e dentro de um novo paradigma.Não se pode defender um estatuto da mulher e a sua dignidade de um lado, como pretendem os políticos e intelectuais e por outro ela continuar a servir de caixote de lixo de todas as indignidades…ela é feira da pornografia, ela é cobaia científica, ela é uma boneca insuflável de silicone, escrava do alterne, da moda e dos cosméticos, dos médicos e proxenetas…explorada e morta, no Islão, em África na Índia ou no Ocidente sem apelo nem agravo.A única maneira de sair desta situação é cada mulher de per se começar a tomar consciência da sua divisão interna e perceber que ela tem um valor intrínseco, um poder pessoal, feminino, um saber ancestral que vem no seu sangue e uma liberdade de ser que só essa consciência lhe poderá dar aos poucos, pela integração das duas mulheres em si e através da sua capacidade de reunir os pedaços, os fragmentos do seu ser dividido. É preciso que a mulher atinja, não o famoso e ignorado ponto G, que não é de um prazer sexual desconhecido, mas o de um poder interno que toda a mulher tem no seu útero, no seu sangue e no seu coração.Só despertando esse Poder que já está dentro de si, essa consciência do seu ser profundo, a Mulher começará a sentir-se íntegra e confiante em si mesma, deixando de entregar o seu poder pessoal ao homem, ao amante, ao padre, ao médico, aos políticos, aos depressivos, aos ansiolíticos ou às operações plásticas…MULHER, ACORDA PARA O TEU VERDADEIRO SER, O SER QUE JÁ ÉS.SÓ TE FALTA ABRIR ESSA PORTA QUE ÉS TU PRÓPRIA PARA PERDER O MEDO DOS QUE NEGARAM O TEU PODER PARA REINAR IMPUNEMENTE SOBRE TI E SOBRE A TERRA.RLP
rosa leonor
sábado, 22 de novembro de 2008
A Barca Das Feiticeiras
Avia um certo encantamento no ar
Olhou para Elien
Ela estava bonita estavam comendo
maças e lendo uns escritos
Elien fora buscala
antes que a barca chega-se
o vento frio do por do sol trasia os sortilegios de Avalon
Ninnan olho para Elien avia muito tempo
que não via aquela beleza luminosa
Avia muitos Anos que não pisava em avalon estava cansada ....sua fada luminosa não envelçhecera nada olho para seu reflexo no lago da montanha tambem não envelhcera...ainda bem ainda eram jovens e se eram jovens logo esqueceriam os problemas
Sentiu-se Hipinotisada
O Dom lhe contava que seu amante esta acordando e viria buscala
Lembrou-se das coisas ocorridas....tristes.....ele avia batido na menina
porque não a amava
mas tais tempos aviam passadoavia muito a ser feito
olho-u sua fada luminosa
Ela usara o anel da Lua Cheia
o Caminho da quelque ama tudo
olho para si......ela usara o anel da lua a negra ,a encantadora,aquela que possui o poder de todos os aneis .........Sabina Alva lhe dizia que tempos melhores viriam.....olhou no horizonte ...sim a barca viera busca-la
Viviane estava bonita.....uma mulher inteligente..ninguem sabia ao certo sua idade.. hora parecia muito jovem hora muito velha...deviam ser os encantamentos de avalon.......a ilha dos padres era proxima de avalon e descobriram a passagem sagrada...Viviane disse que seria preciso o poder de todas as sacerdotisas para espusar os padres.....como sempre Sabina Alva lhe dizia que havia muito a ser feito...a menina riu, estava ficando acostumada aquela frase...
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
UM CAMINHO PARA DESCOBRIR-SE
Quem sou? Para onde eu vou? O que há depois? ...e uma infinidade de perguntas semelhantes a estas povoam a mente do ser humano. Entretanto, somente poucos se dedicam em encontrar alguma resposta.
Você não precisa ser um "exper" cabalista, um consumado astrólogo ou um intrépido alquimista para conhecer as verdades que residem em seu interior. Temos sim, é que aproveitar o esforço e o conhecimento que nossos ancestrais nos deixaram como herança. Estamos imersos em Maat, a Corrente da Verdade e do Equilíbrio, onde todos os seres da Criação devem sentar em seu trono. De onde o homem e a mulher, a natureza e a humanidade, podem conviver com respeito mútuo.
MAS QUEM É MAAT?
Maat é a personificação da Verdade, da Justiça e da Harmonia Universal. Ela é a potência, o princípio metafísico, que mantém o mundo na sua regrada continuidade. O Cosmos, a Natureza, e a Sociedade, no fundo, a Ordem Universal, só se mantêm de forma duradoura exatamente pelo seu atento zelo.
Representada como uma mulher, de pé, sentada ou com um dos joelhos em terra, apresenta, fixada em uma fita da sua cabeleira, uma pluma de avestruz, que é o seu principal signo identificador. Em muitas representações, a simples figuração da pluma simboliza a sua presença e atuação.
É irmã de Rá, o Deus-Sol e esposa de Thoth, o escriba dos deuses com cabeça de ibis.
Maat é equivalente à Têmis grega e, como esta, é explicitamente a representação divina da lei e da ordem cósmicas naturais. Como ordem cósmica, Maat é o alimento do Deus-Sol Rá; é também "o olho de Rá" e o Ka de Rá. Segundo as crenças egípcias, o corpo do homem se compunha de dois elementos espirituais, o Ba, similar a alam e o Ka, uma espécie de réplica do corpo. A morte representava a separação do elemento corporal dos espirituais. Entretanto, Ka não poderia sobreviver sem a presença do corpo, foi daí que se desenvolveram técnicas precisas de conservação, conhecidas com embalsamento. O processo de mumificação tinha como objetivo a manutenção do corpo para própria existência de Ka.
Maat é a Senhora do Céu, Rainha da Terra e amante do Mundo Inferior. O grande inimigo de Maat era Seth, a versão egípcia do Ares grego, Deus da desordem crassa, da injustiça e da ambição.
O PALÁCIO DAS DUAS VERDADES
A atividade crucial de Maat ocorria no Palácio das Duas Verdades (Maati), onde os mortos iam para o julgamento final. Primeiro, o falecido deveria proferir uma “confissão negativa” declarando que não cometera pecados ou más ações. Verificava-se então se estava sendo honesto a cada um dos 42 itens confessados. Depois seu coração era colocado em um prato de balança, enquanto no outro estava uma pena de avestruz simbolizando Maat (a verdade). Por vezes era, ela mesma, a balança. Não se sabe com clareza de que forma o coração era pesado para que a alma do morto fosse considerada justa. Sabe-se somente, que se o coração tivesse o peso certo em contraste com o peso de Maat, a pessoa estava justificada.
O coração, portanto, é considerado a "voz" e somente ele dirá para onde deverá ser destinado. Caso não o tenha, a pessoa é lançada a um monstro híbrido temível composto de partes de crocodilo, leão e hipopótamo chamado Ammut, comedor de mortos.
Para os egípcios, o coração não era tão somente um órgão vital do corpo, mas era também a consciência, ou o centro do pensamento. Ele representava a voz de Maat no ser humano, a voz oracular da Ordem Cósmica que rasga o véu e penetra no mundo humano. Entretanto, por essa razão, as palavras do coração tornaram-se um problema para os egípcios, pois ele testemunhava no Palácio das Duas Verdades contra a pessoa. Essa crença era tão forte, que existia até uma prece especial, dirigida ao coração, que era inscrita em um amuleto em forma de escaravelho e depositada no local do coração durante o ritual de embalsamento. Tal prece suplicava que o coração não se levantasse "como testemunha contra mim".
Para os antigos egípcios, o porta-voz oracular da lei da natureza, localizado no próprio corpo do indivíduo, estava muito mais próximo da consciência ordinária do que consideravam os gregos, para quem Gaia e Têmis haviam sido forçadas a retira-se do Delfos e a permanecer nos mundos inferiores, enviando de lá mensagens através dos sonhos. Muito embora Maat falava em nome da ordem cósmica, ela também é "o olho de Rá" e os filhos de Rá sentavam-se nos tronos dos faraós. Deste modo, a lei e a justiça estavam unidas, e os árbitros da ordem natural e da ordem social eram um só, unidos em Maat e no faraó. Por intermédio do oráculo da Deusa, o coração, as leis e os costumes da vida social eram confirmados por uma intuição mais profunda de justiça e integrados nesse nível.
LUA DE SANGUE
Este ritual acontecia em diversas formas e com variados nomes pelo mundo todo, como Casas Menstruais na Índia, Tendas Vermelhas nas tribos dos beduínos, Tendas da Lua nas tribos norte-americana.
Lá, naquele momento de recolhimento e de escuridão na Terra, realizavam rituais, cerimônias e ritos de iniciação e buscavam orientações para sua tribo e comunidade.
Meninas eram ensinadas pelas anciãs a entrarem na sua vida adulta quando a menarca chegava; jovens mulheres recebiam orientação das mulheres mais velhas e experientes para valorizarem seu corpo, sobre sexualidade, a cuidarem de si, a aumentar sua fertilidade ou controlar sua natalidade, a sonharem com seus filhos e a se fortalecerem com seus partos;
eram orientadas para evoluírem espiritualmente pelo seu sangue mensal menstrual
e assim desenvolviam sua relação com o ritual doméstico de adoração às Deusas Mulheres e a dimensão sagrada de seus corpos;
as anciãs tornavam-se os grandes pilares da comunidade
por guardarem o poder e o conhecimento da escuridão do Grande Útero Primordial, Aquele que Tudo Cria e assim, eram as que mantinham e zelavam pelas gerações vindouras.
Os ritos de passagem trazem uma descrição que enfatiza tanto a força física como o desenvolvimento de caráter.
Nas linhagens antigas de nossas ancestrais era considerado importante que uma mulher fosse capaz de demonstrar sua capacidade para a paciência e a perseverança.
Este tipo de ensino parece bastante adequado e não existe em nosso mundo moderno. Ao contrário, a iniciação de nossas meninas parece bem superficial e frágil: aprende-se a tomar anticoncepcional, usar o 1º sutiã e o tampão pela 1ª vez.
Resultados disso, mulheres relacionam-se sexualmente e engravidam sem ter qualquer noção de sua própria capacidade de resistência, física ou psicológica.
E, claro que assim, muitas optam por dar à luz com auxilio de analgésicos e de uma tecnologia que lhes priva de experimentar a sua própria força, e, mais que isso, priva seu rebento de vir ao mundo realmente querendo nascer e tendo sua 1ª experiência de sobrevivência.
Esta ausência de desafio e fortalecimento na puberdade pode também contribuir para a falta de auto-estima que aflige tantas jovens e provoca distúrbios e vícios alimentares.
Para a maioria das mulheres, a raiz da sua infelicidade está em um relacionamento doloroso com os processos de ser mulher.
São treinadas para não transparecerem que estão menstruadas, por exemplo.
É preciso entender que o universo construído para mulher que aprende a tratar o útero e a menstruação como apenas uma necessidade biológica desconfortável, o parto como doença, onde se precisa de intervenção cirúrgica (cesárea) sem a menor participação da mulher e da família no processo e a mulher menopáusica passível de tratamentos médicos por presumirem que estão prestes a deixar de ser mulher, a auto-estima dessas mulheres é correspondentemente baixa.
Infelizmente o valor que atribuímos aos que nossas ancestrais chamavam sabiamente de “Mistérios de Sangue” está direta e proporcionalmente ligado ao valor que relacionamos a nos mesmas enquanto mulheres.
O aprendizado de nossa natureza cíclica e da Sagrada Terra, nos traz noção de pertencimento, de totalidade, nos fortalece.
Convoca-nos a despertar mais ventres, a cura de nossas ancestrais, ao aprendizado com nosso clã feminino, ao cuidado com a Terra.
Nos sacraliza, nos cura, nos empodera.
Permita-se a essa cura!!
Texto de Sabrina Alves
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