terça-feira, 7 de junho de 2011

SENHORA DO SANTUÁRIO



Celebração do Dia
07 DE JUNHO

Festival de Vestália em homenagem a Vesta, deusa padroeira dos lares e guardiã do fogo sagrado. As Vestais limpavam e renovavam os altares e abriam os templos para todas as mulheres, sendo o acesso proibido aos homens. Além de zelarem pela chama sagrada dos templos da Deusa, as Vestais colhiam os primeiros cereais e frutas, preparavam as oferendas e as ceias comunitárias das colheitas. As Vestais eram encarregadas, também, dos rituais de purificação dos templos, das praças públicas, das casas e das pessoas.
Celebração da deusa báltica Haltia, a protetora do lar, dos assuntos e dos animais domésticos. Segundo a lenda, ela morava na própria estrutura das casas e trazia saúde e boa sorte para seus habitantes. Se a casa fosse demolida ou destruída, a família deveria levar para sua nova morada um pouco de cinzas da antiga lareira para não ofender ou enfurecer a Deusa. Haltia também cuidava das vacas, ovelhas, cavalos, porcos e aves. As crianças tornavam-se mais obedientes se ela fosse homenageada com cânticos, orações e oferendas de pão, leite, queijo e mel.

Informações extraídas do livro "O Anuário da Grande Mãe"- Mirella Faur

O PRÍNCIPIO DE BERKANA



BERKANA, BERKANO, BJÖRK, BJARKAN

Enviado por Luciaurea para o Youtube em 25/03/2011

A Runa Berkana é um arquétipo muito importante no Sagrado Feminino. Nesta canção rúnica (Galdra), ouvimos seu nome como Björk.
Não conheço melhores palavras que as de Mirella Faur para sua descrição:

"Berkano é o poder gerador feminino que sustenta o processo de criação, manifestação, crescimento e decadência. Ela contém e guarda tudo o que foi concebido e também o protege e nutre até que chegue o momento propício para sua materialização; posteriormente também zela pelo seu desenvolvimento.
(...) Ela rege os quatro ritos de passagem da humanidade: nascimento, adolescência, casamento e morte. (...) Representa a Mãe Boa e a Mãe Terrível.
Todos os fenômenos da natureza estão sintetizados nessa runa; cada forma de existência tem sua unicidade em um certo momento, o ser, do qual é construído o porvir. (...) Sua forma reproduz os seios e o ventre em gestação (de perfil).(...)"

Beorc personifica os mistérios femininos, governa tanto a mãe quanto o filho. Sua energia é criadora, protetora e fortificante. Seu arquétipo está relacionado tanto ao equilíbrio do papel feminino (menina, adolescente, mulher, mãe, avó) quanto ao desequilíbrio. Berkana é autêntica. Nesse sentido, é tanto uma bênção quanto um alerta.

A música (Galdra, canto rúnico) é do grupo norueguês Wardruna
Disponibilizado por Luciaurea

http://www.youtube.com/user/luciaurea

domingo, 5 de junho de 2011

A FEITICEIRA PRECISA SER OUVIDA

DAS BRUXAS À PSICOLOGIA

Sonhos de unidade, visão transcendente de inteireza, potência e amor, outrora representados pela Grande Mãe. No Egipto, os Mistérios de Ísis, eram celebrados a partir de um ritual matutino e a cada hora uma celebração que só terminava na vigésima Quarta hora com a revelação dos mistérios quando as estrelas brilhavam no céu. A Grande Deusa era invocada e os segredos da vida revigorados, cultuados.. (...) O conflito entre os deuses patriarcais e a Deusa Mãe foi se intensificando e os cultos à Ela foram se dispersando ou sendo assimilados distorcidamente. Dionísio, deus do êxtase e do entusiasmo, do abandono aos poderes da natureza; Pã, expressão do espírito da natureza selvagem; Afrodite, Deusa do amor, da união sexual, Mãe de Eros; tornaram-se objectos da repressão cristã e reapareceram mesclados na imagem do diabo. Suas funções psicológicas submergiram nas profundezas do inconsciente. E a sensação intrínseca de confiança em pertencer à Grande Mãe Natureza deixou de existir reaparecendo séculos após nos sintomas das histéricas de Freud . Corpo, sexualidade e inconsciente/natureza emergem da escuridão para serem reintegrados. E neste fim de milénio as depressões que afligem a alma humana clamam pela busca de sentido, valor principal do arquétipo maior. Mergulhada na morte, a alma contesta os valores esquecidos, exige reflexão em redescobrir os mistérios femininos ligados ao ciclo vida – morte – vida e encaminha para a elaboração da morte simbólica. Faz repensar a questão espiritual, o ser criativo recriando-se, regenerando-se, curando-se dos excessos de violência e agressividade a que a humanidade se submeteu em prol do desenvolvimento da razão. (...) Na medida em que o Pátrio Poder se desenvolve e a lei do mais forte se instala, o uso da agressão se impõe nas relações humanas gerando competitividade, poder, conquista, luta pela posse de um território, guerras. Surge a questão da herança, institui-se o casamento. E a posse sobre a mulher, sua sexualidade, prazer e direito à própria vida se concretiza. Ao dominar a função biológica reprodutora o homem passa a controlar a sexualidade feminina. O poder cultural passa a desenvolver-se em oposição ao poder biológico nato na mulher. A vulnerabilidade permeia a função de parir, a mulher se inferioriza, torna-se dependente e o homem trabalha e domina a natureza.

(...) Usado no culto à Grande Senhora da Lua, O Graal continha a água do poço sagrado e num coro ritualístico as sacerdotisas faziam reflectir a luz da lua na limpidez da água e celebravam a natureza, a vida e os ciclos eternos, o ir e o vir. (...) O mal precisa ser elevado à consciência, pessoal e colectiva, para tornar-se fonte de criatividade.

A feiticeira, que é a antítese da mulher idealizada, símbolo das energias criadoras instituais, não domesticadas e não disciplinadas precisa ser ouvida
. A integração desta sombra traz de volta a mulher selvagem, que segue seu instinto de preservação, que possui sua energia vital, sexual, que fareja o perigo, que intui a cura e sabe o que a alma está pedindo, que sabe aplacar o sofrimento e pode transmitir o dom da vida. Esta integridade faz a ponte para a transcendência. É a mulher novamente apresentando-se como agente de mudança para uma nova etapa no desenvolvimento da consciência humana.

" Das Bruxas à Psicologia
Clara Rossana Ferraro de Sá
(Excertos de artigo)

IN:
SACERDOTISA D'ÍSIS - (REPUBLICADO)

sábado, 4 de junho de 2011

NESTE DIA ABENÇOADO


Celebração do Dia
04 DE JUNHO

Na Irlanda, celebração da Mãe Terra, a antiga deusa Danu ou Anu, conhecida também como Don no País de Gales e Domnu, Dana ou Donann em outros lugares. Reverenciada como a Mãe Ancestral de uma tribo de seres espirituais chamados Tuatha de Danaan, seu nome significava "sabedoria". Os Tuatha de Danaan eram a quarta raça de colonizadores que chegaram na Irlanda séculos antes da era cristã. Eles eram seres sábios, eminentes magos, cientistas e artesãos, possuidores de uma altíssima vibração espiritual, verdadeiros “seres de luz”. Após permanecerem duzentos anos ensinando suas artes para os habitantes nativos, foram vencidos pelos últimos conquistadores da ilha, os Milesianos, guerreiros e materialistas. Os sobreviventes do “povo da deusa Danu” refugiaram-se nas colinas ou embaixo da terra e passaram a ser conhecidos como “Daoine Sidhe” ou o “Povo das Fadas”.
Fim de Rosália, o festival romano das rosas.
Festival romano da deusa Pax. Essa deusa era a protetora das pessoas e das propriedades, a personificação da segurança. Acenda uma vela branca em sua homenagem e ore, pedindo proteção e segurança para você e para seus entes queridos. Medite também sobre meios atuais e eficientes para colaborar na manutenção da paz pessoal, familiar, coletiva e planetária. Contribua, mesmo que modestamente, para alguma organização ou movimento pela Paz Mundial.

Informações extraídas do livro "o Anuário da Grande Mãe" -Mirella Faur

sexta-feira, 3 de junho de 2011

QUANDO A MULHER ASSUMIR O PODER DA DEUSA...

QUANDO O VÉU DA MÃE SE LEVANTAR...

"No alto do ramo mais alto, uma tão rosa maçã. Mulher. Esqueceram-na os apanhadores de frutas? Não. Mãos não tiveram para a colher..."
(Safo)

Mulheres...vocês ainda não sabem nem sonham do vosso potencial, da vossa liberdade, da vossa generosidade e grandeza...Vocês ainda não imaginam sequer...o poder...do amor que em vós está oculto...
Mulheres....um dia, quando o Véu do oculto, o Veu da Mãe se levantar e Ela vos olhar de dentro de vós... e se erquer no vosso corpo e vos levantar à sua altura, vocês vão saber quem são e voltar a encontrar a plenitude do SER MULHER...e o mundo e a Terra vai mesmo mudar...
Muita gente hoje fala das crianças indigo, dos que hão-de vir, as novas almas...mas tal como a Terra e o Planeta está subestimado e reduzido à sua expressão mínima, também a Mulher como a Natureza foi vilimpendiada e destruida no seu potencial e vitalidade e um dia, quando a Terra se libertar desse jugo, ela vai voltar a dar os seus frutos, tal como também a Mulher voltará a ser vital e cheia de energia amor e força...E a regeneração do Planeta e da natureza está nas suas mãos...

E como as árvores que nos dão sombra e sorvem a luz a Mulher terá de novo as suas raízes bem fundas na Terra e o corpo erguido para o céu...

Não será mais a mulher subjugada à maternidade e ao sexo, vendida, escravizada, violada, abusada no mundo inteiro...a mulher reduzida a um verbo de encher...
Não, a Mulher voltará um dia a ser a Senhora e Deusa na Terra e ela continuará a ser a Amante e a Mãe de todas as almas que virão transformar o Planeta, mas é delas e por elas que a Terra será livre do jugo da guerra e da mentira dos homens que as mantiveram prisioneiras durantes milhares de anos. E os seus filhos serão livres e iguais à Luz do Novo Mundo que há-de vir...sem mentiras nem ódio...

Rosa Leonor Pedro

..."E são estes mistérios que convem abordar. Com respeito, com audácia e inocência, tentando recorrer à intuição sagrada, essa “ignorância” à qual nós não sabemos fazer suficientemente confiança.”

IN: MULHERES & DEUSAS

quinta-feira, 2 de junho de 2011

NEM TUDO SÃO ROSAS...

UM SITE MUITO IMPORTANTE PARA QUEM REALMENTE SE IMPORTA COM QUE ACONTECE COM AS MULHERES NO MUNDO!

ALMA FEMININA



Picasso- Deux femmes nues

Alma feminina é um espaço para homenagear a Mulher, contribuir com a luta contra a violência e desigualdades de gênero, bem como com a luta contra todo o tipo de preconceito e pela igualdade entre os gêneros.
Um espaço poético, para a expressão de toda forma de arte, principalmente as produzidas por mulheres ou para elas.
Pretende-se informar e conscientizar sobre questões ligadas ao movimento feminista, direitos sexuais e reprodutivos e saúde da mulher; compartilhar poesias, dicas de livros, filmes, eventos, etc.

Este é um espaço de todas e todos que acreditam no mundo de igualdade, justiça, paz e amor.


Érica professora e educadora
(provavelmente da rede pública)

CONSIDERE-SE FEMINISTA OU NÃO, COMO PODEREMOS CULTUAR UMA DEUSA SEM NOS IMPORTAR-MOS COM QUE ACONTECE COM AS MULHERES A NOSSA VOLTA, NO BRASIL...NO MUNDO?