quarta-feira, 13 de maio de 2009

SOLTANDO A VOZ



"Sempre fomos o que os homens disseram que nós éramos. Agora somos nós que vamos dizer o que somos."(em As meninas de Lygia Fagundes Teles)




Não creio que eu tenha muita habilidade para me expressar publicamente,todos sabem que aqui na Alta Sacerdotisa não a muitos textos de autoria minha e sim textos de outras mulheres e as vezes de outros homens,as vezes um ou outro poema que me salta a cabeça ou o desejo fervoroso de apoiar criticar ou homenagear outras amigas que me visitam ,as mulheres que lêem meu blog e os blogs que venho acompanhando....mas ultimamente tenho sentido uma vontade de me expressar como se uma habilidade trancada de dentro de mim tenha se der repente liberado,como se aquele "no na garganta" que eu e outras mulheres fizemos ,tenha finalmente e deliberadamente se soltado e um ser maravilhoso e feminino tenha finalmente ganhado a almejada voz,portanto nada mais sábio que aproveitar o que sinto para postar ou escrever alguma coisa.Talveis pelo fato de ter ficado anos e anos ouvindo as pessoas falando o que era certo ser dito ou pensado e como se der repente eu estivesse liberta como se der repente a minha voz ou melhor a nossa voz depois de tantos anos de patriarcalismo finalmente tenha se soltado(ainda que seja só um pouco).venho me sentindo mais apta para dar opiniões totalmente minhas,com zero ou pouca influencia externa,ma mesmo assim necessito de influencia estar senão do que vou opinar!!!!

Mas não quero me estender demais no assunto quero chegar ao ponto central:o alienamento social e espiritual das mulheres,o que peço nesse ´momento é que não finja que não estou falando com você!!! é claro que você pode ser um excepção,mas como Clodovil disse"o mundo não é feito de excepções".O que quero dizer é que a Maioria das mulheres estão alienadas não só de si mesmas a mas do mundo a sua volta,estão totalmente alienadas ,não por culpa de si mesmas muito menos de Deus ou da Deusa,mas sim de anos de dominação patriarcal excessiva,que acabou tirando totalmente a voz das mulheres e que por consequência tirou das a capacidade de falar por is mesmas ou entender a si próprias,muitas busca este entendimento traveis da politica da religião da espiritualidade e do feminismo mas nenhuma dessas alternativas realmente fará a mulher pensar em si mesma ou sentir a si mesmas ou seu aspecto obscuro seu Feminino nocturno sua sombra,por um motivo bem simples estar em contacto com este aspecto obscuro do feminino na sociedade em que vivemos é visto como algo intransponível ou ilegal.Todas aquelas que experimentaram este lado do feminino que se tornaram "Teleias"(plenas) foram chamadas de feiticeiras ,bruxas e muitos outros nomes, no entanto devemos sempre lembrar que a Raiz da palavra bruxa vem da mesma raiz da palavra "deusa" ou "mulher de sabedoria" isto quer dizer que as mulheres que se conectaram com sua Sombra se Tornaram bruxas ou Deusas,ou seja elas se conectaram com sua própria identidade com seu eu ,mais profundo com “sua Deusa interior” e assim se tornaram plenas e ao contrario do que muitas podem pensar a mulher não alcança a plenitude através do homem,nem mesmo através dos mantras que muitas recitam diariamente.A Mulher só alcança sua plenitude quando se conecta a sua Deusa interior ,ao seu feminino sábio. Agora ouçam MULHERES uma coisa que será motivo de jubilo para muitas :
SER MULHER TELEIA ,PLENA EM SI MESMA AINDA VALE A PENA
Apesar dos ataques e do ódio que muitos sentem da mulher teleia ela experimenta algo que muitas de nos ainda não experimentamos ,ela sente em sua plenitude o poder para manifestar em si mesma um prazer que abraça sua existência,ela vivência os ritmos de seu corpo e seus ciclos naturais,assim como sua plenitude e um contacto mais intimo e aguçado com a Deusa e com a Terra.Em fim a mulher Teleia a compreende a vida e o milagre que é ela mesma ,ela permiti se sentir algo que a cinco mil anos nos tem sido negado....
imagem gentilmente "pegada emprestado" de MATER MUNDI

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Que o Poder Infinito da Deusa e da Mãe Natureza purifique seus caminhos.