"Jamais permitas que algum homem a escravize, nasceste livre para amar e não para ser escrava.
Jamais permitas que teu coração sofra em nome do amor.
Amar é um ato de felicidade, por quê sofrer?
Jamais permitas que teu coração sofra em nome do amor.
Amar é um ato de felicidade, por quê sofrer?
Jamais permitas que teus olhos derramem lágrimas por alguém que jamais fará você sorrir!Jamais permitas que o uso do teu próprio corpo seja cerceado.O corpo é moradia do espírito, por quê mantê-lo aprisionado?
Jamais te permitas ficar horas esperando por alguém que jamais virá, mesmo tendo prometido.
Jamais permitas que teu nome seja pronunciado em vão por um homem cujo nome tu sequer sabes!
Jamais permitas que teu tempo, corpo e coração seja desperdiçado por alguém que nunca terá tempo para ti.
Jamais permitas ouvir gritos em teu ouvido.
O Amor é o único que pode falar mais alto!
Jamais permitas que paixões desenfreadas te transportem de um mundo real para outro que nunca existiu.
Jamais permitas que os outros sonhos se misturem aos seus, fazendo-os virar um grande pesadelo.
Jamais acredites que alguém possa voltar quando nunca esteve presente.
Jamais permitas que teu útero gere um filho que nunca terá um pai.
Jamais permitas viver na dependência de um homem como se tu tivesses nascido inválida.
Jamais permitas que a dor, a tristeza, a solidão, o ódio, o ressentimento, o ciúme, o remorso e tudo aquilo que possa tirar os brilho de teus olhos a dominem, fazendo arrefecer a força que existe dentro de ti.
E, sobretudo, jamais permita-se perder a dignidade de ser mulher!"
Jamais te permitas ficar horas esperando por alguém que jamais virá, mesmo tendo prometido.
Jamais permitas que teu nome seja pronunciado em vão por um homem cujo nome tu sequer sabes!
Jamais permitas que teu tempo, corpo e coração seja desperdiçado por alguém que nunca terá tempo para ti.
Jamais permitas ouvir gritos em teu ouvido.
O Amor é o único que pode falar mais alto!
Jamais permitas que paixões desenfreadas te transportem de um mundo real para outro que nunca existiu.
Jamais permitas que os outros sonhos se misturem aos seus, fazendo-os virar um grande pesadelo.
Jamais acredites que alguém possa voltar quando nunca esteve presente.
Jamais permitas que teu útero gere um filho que nunca terá um pai.
Jamais permitas viver na dependência de um homem como se tu tivesses nascido inválida.
Jamais permitas que a dor, a tristeza, a solidão, o ódio, o ressentimento, o ciúme, o remorso e tudo aquilo que possa tirar os brilho de teus olhos a dominem, fazendo arrefecer a força que existe dentro de ti.
E, sobretudo, jamais permita-se perder a dignidade de ser mulher!"
Provável código de honra da mulher celta.
fonte desconhecida
MULHERES CELTAS
Um exército inteiro de romanos, era incapaz de deter um punhado de galeses, quando esses pedissem ajuda a suas mulheres. Elas surgiam convertidas em verdadeiras "fúrias": inchando o peito, relinchando como cavalos selvagens e rangendo os dentes, se atiravam sobre os adversários dando patadas, mordidas e praticando ações tão fulminantes, que todos diziam que elas se convertiam em verdadeiras catapultas. Eram umas lobas que, à céu aberto lutavam raivosamente para proteger sua tribo.
O conceito celta da mulher se diferenciava do que tiveram os gregos e romanos. As funções que desempenhava rompiam padrões, causando impacto e assombro entre os escritores, ou historiadores contemporâneos dos celtas, que deixaram suas impressões escritas. A impressão geral que se obteve da mulher celta de antigamente, foi que ocupou um privilegiado lugar, se compararmos com outras mulheres de outras sociedades da época em que viveu. Sua importante função se desenvolveu em "pé de igualdade" com os homens, tanto de direito, quanto de dever.
As mulheres celtas foram tão boas guerreiras quanto os homens, muito temidas por sua valentia e força, pois não eram vencidas fisicamente com facilidade. Elas sempre os precediam nas lutas, muitas vezes, surgiam nos campos de batalha como verdadeiras feras, que nuas, gritavam, uivavam, insultavam o inimigo com palavras, empunhando lanças e imitando a Deusa Guerreira "Morrigan". Se fosse preciso, mostravam suas nádegas como uma ato de desrespeito ao inimigo, ao puro estilo celta.
A mulher da Velha Irlanda, único lugar que nunca foi visitado pelas legiões romanas, manteve sua independência até o século XII e uns três séculos mais, estava ainda, quase em plano de igualdade com o homem. Ela não foi derrotada em luta pelos romanos, mas sim pelo cristianismo. Podemos dizer, que a mulher celta foi a grande precursora do feminismo moderno.
Antigas lendas falam de mulheres sábias, médicas, legisladoras, druidesas, poetisas, indicando que as mulheres ocuparam essas posições dentro da sociedade. Tampouco eram excluídas do privilégio da educação, pois existem numerosos registros a respeito. Também houve mulheres que governaram e esposas de governantes muito populares, assim como também guerreiras. Podiam ainda, ostentar o mando militar, como foi a caso de Boudicca, a Rainha e Capitã da tribo dos Iceni britânicos, cujas ações bélicas foram consideradas as mais sangrentas realizadas pelos celtas.
Uma mulher divorciada retinha suas propriedades, mais o dote, o qual, no sistema legal Brehon, era requerido tanto do marido como da mulher (consistia usualmente em bois, cavalos, escudo, lanças e espadas). A esposa também podia exigir de um terço à metade da riqueza do marido. O sexo não era encarado em rígidos termos moralistas: uma mulher não era "culpada" de adultério se tivesse relações extraconjugais; uma mulher podia escolher seu marido (a maioria dos povos dessa época, permitia unicamente que o homem escolhesse uma esposa); os casamentos tinham duração de um ano, quando podiam ser renovados se houvesse mútuo consentimento; a homossexualidade masculina era comum e aceita, especialmente entre guerreiros.
Quanto as druidesas, embora muitos autores negam a sua existência é por não terem sido mencionadas por alguns historiadores da época como Júlio César, que nunca chegou até as ilhas, de onde provinham todos os relatos acerca das sacerdotisas. Entretanto, Pomponio Mela faz um relato sobre elas quando acompanhou Adriano até as ilhas britânicas: "havia na alta Caledônia mulheres sacerdotisas chamadas Bandruidh que, igual aos druidas varões estão divididas em três categorias..." e segue detalhando sobre o lugar que ocupavam na sociedade e as funções que exerciam.
As lendas nos narram episódios onde mulheres druidas eram relevantes na história, assim: Gáine como uma chefe druida, Aoife ou Aife, irmã de Deusa Scâthach, que com sua varinha converte em cisnes os filhos de Lyr. A Biróg, outra druidesa, que ajudou Cian a conhecer Eithlinn, feito muito relevante na mitologia celta irlandesa, pois dele nasceria posteriormente Lugh.
Muito embora a mulher celta fosse uma guerreira, ela se preocupava com a aparência. Trançava os cabelos, usava muitos adornos e até pequenos sinos em suas roupas para atrair a atenção do sexo oposto. Forte, mas feminina, pois sabia que era a única do gênero humano que podia dar vida. Sem descendência, não haveria família, nem clã, nem tribo. Com escassa descendência, sua tribo se tornaria menos numerosa, possuindo menos recursos, menos mãos para o cultivo e para guerra.
Um exército inteiro de romanos, era incapaz de deter um punhado de galeses, quando esses pedissem ajuda a suas mulheres. Elas surgiam convertidas em verdadeiras "fúrias": inchando o peito, relinchando como cavalos selvagens e rangendo os dentes, se atiravam sobre os adversários dando patadas, mordidas e praticando ações tão fulminantes, que todos diziam que elas se convertiam em verdadeiras catapultas. Eram umas lobas que, à céu aberto lutavam raivosamente para proteger sua tribo.
O conceito celta da mulher se diferenciava do que tiveram os gregos e romanos. As funções que desempenhava rompiam padrões, causando impacto e assombro entre os escritores, ou historiadores contemporâneos dos celtas, que deixaram suas impressões escritas. A impressão geral que se obteve da mulher celta de antigamente, foi que ocupou um privilegiado lugar, se compararmos com outras mulheres de outras sociedades da época em que viveu. Sua importante função se desenvolveu em "pé de igualdade" com os homens, tanto de direito, quanto de dever.
As mulheres celtas foram tão boas guerreiras quanto os homens, muito temidas por sua valentia e força, pois não eram vencidas fisicamente com facilidade. Elas sempre os precediam nas lutas, muitas vezes, surgiam nos campos de batalha como verdadeiras feras, que nuas, gritavam, uivavam, insultavam o inimigo com palavras, empunhando lanças e imitando a Deusa Guerreira "Morrigan". Se fosse preciso, mostravam suas nádegas como uma ato de desrespeito ao inimigo, ao puro estilo celta.
A mulher da Velha Irlanda, único lugar que nunca foi visitado pelas legiões romanas, manteve sua independência até o século XII e uns três séculos mais, estava ainda, quase em plano de igualdade com o homem. Ela não foi derrotada em luta pelos romanos, mas sim pelo cristianismo. Podemos dizer, que a mulher celta foi a grande precursora do feminismo moderno.
Antigas lendas falam de mulheres sábias, médicas, legisladoras, druidesas, poetisas, indicando que as mulheres ocuparam essas posições dentro da sociedade. Tampouco eram excluídas do privilégio da educação, pois existem numerosos registros a respeito. Também houve mulheres que governaram e esposas de governantes muito populares, assim como também guerreiras. Podiam ainda, ostentar o mando militar, como foi a caso de Boudicca, a Rainha e Capitã da tribo dos Iceni britânicos, cujas ações bélicas foram consideradas as mais sangrentas realizadas pelos celtas.
Uma mulher divorciada retinha suas propriedades, mais o dote, o qual, no sistema legal Brehon, era requerido tanto do marido como da mulher (consistia usualmente em bois, cavalos, escudo, lanças e espadas). A esposa também podia exigir de um terço à metade da riqueza do marido. O sexo não era encarado em rígidos termos moralistas: uma mulher não era "culpada" de adultério se tivesse relações extraconjugais; uma mulher podia escolher seu marido (a maioria dos povos dessa época, permitia unicamente que o homem escolhesse uma esposa); os casamentos tinham duração de um ano, quando podiam ser renovados se houvesse mútuo consentimento; a homossexualidade masculina era comum e aceita, especialmente entre guerreiros.
Quanto as druidesas, embora muitos autores negam a sua existência é por não terem sido mencionadas por alguns historiadores da época como Júlio César, que nunca chegou até as ilhas, de onde provinham todos os relatos acerca das sacerdotisas. Entretanto, Pomponio Mela faz um relato sobre elas quando acompanhou Adriano até as ilhas britânicas: "havia na alta Caledônia mulheres sacerdotisas chamadas Bandruidh que, igual aos druidas varões estão divididas em três categorias..." e segue detalhando sobre o lugar que ocupavam na sociedade e as funções que exerciam.
As lendas nos narram episódios onde mulheres druidas eram relevantes na história, assim: Gáine como uma chefe druida, Aoife ou Aife, irmã de Deusa Scâthach, que com sua varinha converte em cisnes os filhos de Lyr. A Biróg, outra druidesa, que ajudou Cian a conhecer Eithlinn, feito muito relevante na mitologia celta irlandesa, pois dele nasceria posteriormente Lugh.
Muito embora a mulher celta fosse uma guerreira, ela se preocupava com a aparência. Trançava os cabelos, usava muitos adornos e até pequenos sinos em suas roupas para atrair a atenção do sexo oposto. Forte, mas feminina, pois sabia que era a única do gênero humano que podia dar vida. Sem descendência, não haveria família, nem clã, nem tribo. Com escassa descendência, sua tribo se tornaria menos numerosa, possuindo menos recursos, menos mãos para o cultivo e para guerra.
há também uma lenda sobre a palavra "escocês", "scoth", em ingles, que porvêm das guerreiras celtas que portavam foices (scathes) e eram temidas pelos romanos.
ResponderExcluirMuito interessante obrigada pelas informações
ResponderExcluirGaia Lil
Entendo que a história da humanidade tem seus ciclos de predominância hora masculina ou feminina, entendo que essa mudança nasce dentro da necessidade de termos mais uma extensão dos nossos conhecimentos e das nossas virtudes, aceito a igualdade na questão da sociedade mas dentro da natureza humana somos feitos para completar e não disputar.
ResponderExcluirNos tempos primordais quando a Grande Deusa era cultuada nem o homem nem a mulher dominavam a sociedade.O conceito de matriarcado e sua forma de exercer o poder tifere muito do patriarcado.Nas tribos comunidades paises e cidades matrilineares a mulher tinha acesso as informações e ao sacerdocio tanto quanto o homeme.A Deusa valorizava vida e o corpo feminino.Ou seja o sistama de dominação não é natural indo cotra a natureza, este sistema foi instituido pelos pastores vindos do oriente com seus deuses da guerra e do céu.
ResponderExcluirGaia Lil
Eu sou uma cristã, e naun acredito na creança da mãe terra e talz (mas respeito quem o faça)
ResponderExcluirPorem tmbm sou feminista e achei muito interessante o provavel codigo da mulher celta, e sobre como elas enfrentavam os romanos
É certo que a sociedade patriarcal permaneceu, mas será que naun estariamos melhor com mais mulheres no poder?
Afinal aonde os homens nos levaram?
Guerras, fomes, doenças, desigualdades sociais....
Enfim, o texto está muito interessante e bem escrito, parabens.