Procura-se a identidade superior do SER MULHER
Por Rosa Leonor - Portugal
Ártemis era a Deusa grega protetora das mulheres, assim como dos animais, de qualquer fêmea grávida ou em trabalho de parto e símbolo da sua liberdade, sendo a "virgem" não porque intocada pelo homem, mas por ser senhora da sua vida e livre como o eram todas as Virgens de outrora, incluindo a Virgem Maria que foi mãe "solteira" - isto é, não se submetia a nenhum homem, mas a si mesma e à deusa de que Cristo nasceu.
Podemos invocar Ártemis se precisarmos da sua proteção e também a da terra e da Natureza, como podemos usar o seu nome para evocar a verdadeira natureza da mulher e o seu culto "pagão" que foi deturpado pela religião cristã.
Ártemis, na sua representação mítica, ocupa-se apenas de um espaço exclusivamente dedicado às mulheres. Seguindo esta senda de origem sagrada, as mulheres que sentem essa necessidade e só aceitam outras mulheres nas suas cerimônias religiosas designam-se em geral e a si próprias como Diânicas, segundo a deusa romana Diana, que era um outro nome de Ártemis - Artemísia (em português), dado mais tarde pelos romanos.
Hoje em dia, as mulheres de espírito "ártemis" defendem que as mulheres são de tal modo agredidas pela sociedade falocrática que precisam de espaços exclusivos para as mulheres para desse modo poderem ter voz e assim recuperar emocional e espiritualmente ao reencontrarem a sua identidade em contacto com o seu ser profundo.
Deste modo, considero que os espaços freqüentados só por mulheres que permutam a sua energia e conhecimento intuitivo usando "a voz do útero", podem ajudar-se umas às outras e conscientizar-se das suas muitas capacidades desprezadas pela sociedade de dominação masculina que as apelidaram de histéricas, e terem um efeito não só terapêutico como libertador nas suas vidas, almas e corpos "amputados" pela exigência dos conceitos vigentes e das estéticas ao serviço do imaginário masculino e de que são na sua grande maioria escravas.
Falo das mulheres em geral - independentemente da sua orientação sexual. Gostaria de ver as mulheres unidas e identificadas muito para além das suas pulsões sexuais! Ir para além das "Faces de Eva" ou das "lésbicas" que tão mal invocam a sua suposta Musa - a excelsa poetisa Safo -, para dar lugar apenas às expressões mais comuns da mulher e que deixam uma imagem parcial da própria mulher ao seguir estereótipos masculinos, como todas as mulheres o fazem, seja obedecendo-lhes, seja imitando-os...
Por Rosa Leonor - Portugal
Ártemis era a Deusa grega protetora das mulheres, assim como dos animais, de qualquer fêmea grávida ou em trabalho de parto e símbolo da sua liberdade, sendo a "virgem" não porque intocada pelo homem, mas por ser senhora da sua vida e livre como o eram todas as Virgens de outrora, incluindo a Virgem Maria que foi mãe "solteira" - isto é, não se submetia a nenhum homem, mas a si mesma e à deusa de que Cristo nasceu.
Podemos invocar Ártemis se precisarmos da sua proteção e também a da terra e da Natureza, como podemos usar o seu nome para evocar a verdadeira natureza da mulher e o seu culto "pagão" que foi deturpado pela religião cristã.
Ártemis, na sua representação mítica, ocupa-se apenas de um espaço exclusivamente dedicado às mulheres. Seguindo esta senda de origem sagrada, as mulheres que sentem essa necessidade e só aceitam outras mulheres nas suas cerimônias religiosas designam-se em geral e a si próprias como Diânicas, segundo a deusa romana Diana, que era um outro nome de Ártemis - Artemísia (em português), dado mais tarde pelos romanos.
Hoje em dia, as mulheres de espírito "ártemis" defendem que as mulheres são de tal modo agredidas pela sociedade falocrática que precisam de espaços exclusivos para as mulheres para desse modo poderem ter voz e assim recuperar emocional e espiritualmente ao reencontrarem a sua identidade em contacto com o seu ser profundo.
Deste modo, considero que os espaços freqüentados só por mulheres que permutam a sua energia e conhecimento intuitivo usando "a voz do útero", podem ajudar-se umas às outras e conscientizar-se das suas muitas capacidades desprezadas pela sociedade de dominação masculina que as apelidaram de histéricas, e terem um efeito não só terapêutico como libertador nas suas vidas, almas e corpos "amputados" pela exigência dos conceitos vigentes e das estéticas ao serviço do imaginário masculino e de que são na sua grande maioria escravas.
Falo das mulheres em geral - independentemente da sua orientação sexual. Gostaria de ver as mulheres unidas e identificadas muito para além das suas pulsões sexuais! Ir para além das "Faces de Eva" ou das "lésbicas" que tão mal invocam a sua suposta Musa - a excelsa poetisa Safo -, para dar lugar apenas às expressões mais comuns da mulher e que deixam uma imagem parcial da própria mulher ao seguir estereótipos masculinos, como todas as mulheres o fazem, seja obedecendo-lhes, seja imitando-os...
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Que o Poder Infinito da Deusa e da Mãe Natureza purifique seus caminhos.