A ROSA

Gaia Lil deixou um novo comentário na sua mensagem "O Despertar da Deusa":
A Mulher consciente de si mesma é uma sacerdotisa independente dos nomes que venha a receber; ela é livre em sua alma e em seu coração não a correntes, ela é totalmente livre dos conceitos seja da santa ou da puta porque ela sabe que é a Deusa e que a Deusa é todas as coisas, a Mãe, a vida e a Arte com que se mostra no nosso dia-a-dia: ela é a alegria do sol e a força da lua, é o poder profundo que emana das mulheres e de seu coração; é também a Mulher selvagem correndo liberta pelos campo em busca do Deus cornifero dançando alegre por entre as moitas, é a feiticeira, a bruxa que se comunica com os espíritos profundos de seu passado e de sua alma, bem como da sua essência feminina e de todas as mulheres que a guiaram em seu caminho.
A Mulher plena "Teleia" a eterna virgem do sol nascente sempre foi uma-em-si-mesma perfeitamente harmoniosa seja ela representada com consorte ou não, pois a sexualidade sagrada já faz parte de si e de sua liberdade, liberdade de alma e de coração…

Rosa Leonor:

Minha querida alma, antes do mais compreendo a sua tristesa...e mesmo que seja idealizando a Mulher por estas palavras elas merecem o meu carinho e admiração pelo seu feminino... porque são um hino á grandeza interior e ao potencial da mulher para lá dos grilhões e das amarras com que ela luta para se afirmar inteira. Mesmo que ela ainda não saiba que ela é tudo isso, que não viva tudo o que ela é de facto, esse potencial está dentro dela e qualquer mulher que faça este caminho com fé, que se abra sinceramente à Deusa encontra-se com as suas várias faces, as várias faces da deusa que se manifestam em cada mulher. Nesse trilhar, através de um foco interior que é o fogo da sua convicção, a mulher pode viver essa unidade em si e mesmo que expresse mais uma faceta do que outra ela tem a consciência da sua plenitude e sabe que é todas e como você diz, "ela é livre em sua alma e em seu coração, não a correntes" nem a conceitos e ideias perniciosas que a aviltam. Aceitar a nomenclatura patriarcal é não querer sair do sistema.
A palavra tem poder...e aquilo que nomeamos é aquilo que nos tornamos.
rlp