quarta-feira, 26 de agosto de 2009

A RAINHA DA NOITE


"A Rainha da Noite, flutuando pelos céus na majestade de sua incomparável luz, lançando as trevas sobre todas as coisas, estendendo seu manto prateado sobre o mundo inteiro."
Madame Blavatsky, The Secret Doctrine, Volume 1, Cosmogenesis.


(...)A Magna Déa, a Deusa Terra e a Deusa Lua lançaram sua luz prateada sobre muitas culturas antigas, e Jung viu que o homem moderno precisava reintegrar o feminino novamente à sua natureza e civilização para evitar o desequilíbrio social e espiritual. Ele propôs que uma abordagem para resolver esta carência fosse o contato e a integração da anima interior, um dos aspectos do princípio feminino. (...)

O padrão rítmico da Lua foi especialmente útil como um modelo, formando a semana de sete dias e o mês lunar de vinte e oito dias. A duração média da gestação humana equivale a dez meses lunares (quarenta semanas). O ciclo de vinte e oito dias da Lua está relacionado com o ciclo menstrual da mulher. Vários estudos mostram que é mais provável o início das regras ocorrer na Lua Nova ou na Lua Cheia do que em outras épocas. É provável que, no passado, essa correlação fosse ainda mais evidente do que na atual era da contracepção química e outras interferências nos padrões fisiológicos naturais.
Nossos ancestrais consideravam "o escuro da Lua" (quando a Lua desaparecia de vista) uma fase na qual certas atitudes e pensamentos deviam ser evitados, por medo de desagradar à Deusa. O contato físico com mulheres menstruadas era considerado tabu, e ainda o é, em certas culturas. As mudanças no corpo das mulheres durante a gravidez eram vistas como uma imitação das fases da Lua. Assim, na maioria das culturas, a Lua foi identificada com a Deusa e com o princípio feminino. As mulheres tornaram-se sacerdotisas da Lua, que era considerada a origem da vida na Terra, uma passagem celeste, análoga à passagem física do órgão sexual feminino.

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Que o Poder Infinito da Deusa e da Mãe Natureza purifique seus caminhos.