Os gregos e os romanos usavam o termo "Candaces" como nome próprio para designar as rainhas africanas com as quais estabeleciam relações políticas. O título foi comum a todas as 14 rainhas que governaram o império Méroe, na antigüidade, região da atual Etiópia. Subvertendo a lógica da dominação destinada às mulheres desde os tempos antigos, as Candaces simbolizam o Poder Feminino, não só de procriar, mas de lutar por seu território e por sua cultura, conquistando respeito, espaço e também prosperidade.Os historiados testemunharam que estas Candaces ocupavam-se da administração civil, dirigiam exércitos, o comércio e as relações diplomáticas. Algumas vezes cita-se a Candace como a Rainha Mãe, com poder suficiente para ter a última palavra no processo de seleção do faraó.
A mais conhecida destas rainhas foi a Candace Amanishakheto, rainha do reino sudanês de Napta e Meroe, nos tempos do Imperador Augusto, que se nega a submeter-se e assedia as legiões romanas. No ano 20 a.C. faz uma incursão no Egito, saqueando todas as cidades por onde passa até Elefantina. Arrastada pelas tropas romanas, solicita a paz e volta para o seu reino, q
ue graças ao tratado concluído entre Amanishakheto e o Imperador Augusto prospera ainda durante mais de duzentos anos.
A mais conhecida destas rainhas foi a Candace Amanishakheto, rainha do reino sudanês de Napta e Meroe, nos tempos do Imperador Augusto, que se nega a submeter-se e assedia as legiões romanas. No ano 20 a.C. faz uma incursão no Egito, saqueando todas as cidades por onde passa até Elefantina. Arrastada pelas tropas romanas, solicita a paz e volta para o seu reino, q
ue graças ao tratado concluído entre Amanishakheto e o Imperador Augusto prospera ainda durante mais de duzentos anos.
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Que o Poder Infinito da Deusa e da Mãe Natureza purifique seus caminhos.