As Dríades seriam reminiscências da era matrilinear, cuja divindade primordial era a Terra-Mãe, enquanto a Mulher seria a figura religiosa central. Nesse caso, as ninfas, divindades secundárias, poderiam ser consideradas uma extensão da própria energia telúrica, a saber, divindades menores que representam Gaia, a Grande Mãe Terra em sua união com a água, elemento úmido e fecundante. Tudo leva a crer que sim, pois, da união desses dois elementos, terra e água, surge a força geradora que preside à reprodução e à fecundidade da natureza tanto animal quanto vegetal. Desse modo, as ninfas são a própria Gaia em suas múltiplas facetas, enquanto matriz de todos os seres e coisas, enquanto Grande Deusa, cujas energias nunca se esgotam. Por tudo isso só podiam ser divindades femininas da eterna juventude. As Dríades também eram mulheres que realizavam seus rituias nas florestas, sacerdotisas da Mãe Terra de cujo nome provem o termo "Druidas".
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Que o Poder Infinito da Deusa e da Mãe Natureza purifique seus caminhos.