Dedico este poema à minhas irmãs de jornada, sacerdotisas da Deusa, percorrendo silenciosamente os caminhos à elas indicado, com amor e altruísmo, e principalmente, compaixão.
Do coração das trevas elas surgem
Ressurgem
As Irmãs
Tecelãs
Do destino dos homens
Percorrendo os caminhos
Designados pela Senhora
Na hora
Do entardecer do mundo
Num gesto fecundo
De amor e compaixão
No coração
Da irmandade
Na Verdade
Na magia
Elas tecem
Com fios de seda
O despertar
De cada irmã esquecida
Perdida
Da alma feminina
Cristalinas
Filhas da Deusa
No silêncio da noite
Na luz do dia
Criam
Recriam
Os sonhos de Gaia...
Porto Alegre,21/04/2010
Anna Geralda Vervloet Paim
Belíssimos versos...
ResponderExcluiracho uma pena que cada mulher, ao menos a maioria ainda não tenham assumido suas posições divinas!