AMARGI - LIBERDADE E RETORNO À MÃE
As mulheres que se descobrem, que conectão se verdadeiramente com sua Deusa Interior, que estão ligadas profundamente com sua sabedoria inata possuem uma ligação psíquica entre si. Elas são o que chamamos de Mulheres de Sabedoria ou Sacerdotisas da Mãe.
Elas são as Guardiãs natas do Mistério da Mãe, da Doadora da Vida, elas compreendem a Deusa como deidade primal (sob suas várias formas) e originaria como fonte de revelação e sabedoria místicas além de reconhecer a Deusa em si mesmas.
Está é conexão com a Grande Mãe é a chave para a evolução do nosso planeta e perpetuação da nossa existência na Terra uma vez que já foi comprovado cientificamente que a Mãe Terra por si mesma pode sobreviver a poluição humana, quem não sobreviverá a poluição e a fúria da Natureza Mãe serão os próprios seres humanos que a cada dia pilhiam e destruem matas e florestas em detrimento da Terra Mãe, alienados de sua saúde física, interior e espiritual.
Sob este paradigma surge o renascer do conceito de Sabedoria e Sacralidade Feminina como solução e revalidação de crenças muito antigas como o respeito natural a Terra o cultivo consciente da terra e o uso dos recursos naturais além da sacralidade espiritual e física da Mulher como ente e alma, concebendo em si mesma a sua totalidade sem necessitar de respaldo ou aprovação masculinas e sem se deixar dominar e dividir pelos conceitos de Santa ou Puta, sem abrir mão de sua espiritualidade em detrimento de sua sexualidade (e vice-versa), arquétipos estes estimulados e criados ao longo dos anos pelo Sistema Patriarcal por puro temor psicologico do Mistério da Deusa e da Mulher, temor este que nasce da ignorância e do fanátismo das religiões patriarcais que estimulam uma doutrina de ódio e medo, pregam o terror a deus e vêem (olham) a mulher como apenas um corpo oco e sem alma, através da manipulação das mulheres pelos homens, Estado, Mídia e Religião. Assim a Patrix do Controle ( como prefiro chamar) afastam homens e mulheres de novas possibilidades de pensamento e expansão de consciência utilizando se de conceitos, regras e tabus que manipulam e limitam as formas de pensamento de milões.
Nas antigas sociedades matrifocais a Deusa era tida como arquétipo e fonte doadores de vida e regeneradores e homens e mulheres trabalhavam em conjunto no cultivo, construção, uso consciente de matéria prima (vista como dádiva cedida pela Deusa à humanidade) e desenvolvimento cultural (ainda em tempos antigos é a Deusa e não as deidades coléricas então dominantes vista como aquela que cedeu ao povo "as dádivas da civilização"). Os conceitos antigos como igualdade entre homens e mulheres e o direito das mulheres de arrecadar bens e manter determinadas propriedades, caíram por terra com as invasões barbaras de kurgos, aqueus e outros povos selvagens que adoravam deuses sanguinários da Guerra e do céu.
Atualmente as mulheres seguindo um modelo tão poderoso como o da Deusa sentem se motivadas a lutar por seus direitos civis e espirituais, por assumir, como sacerdotisas, a liderança alternada de grupos espirituais, com encontros e eventos de homens e mulheres voltados para o Sagrado Feminino, mais uma vez de volta ao seio da Mãe, homens e mulheres reconectam se com os ciclos da Natureza através de celebrações e rituais que visam a harmonização com as energias da Grande Deusa.
É sob este ponto de vista que chamo o nosso despertar para a Deusa Mãe de Amargi (do sumérico liberdade e retorno à Mãe) que é a nossa única solução frente ao desastre ecológico e espiritual do Planeta.
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Que o Poder Infinito da Deusa e da Mãe Natureza purifique seus caminhos.