sábado, 4 de fevereiro de 2012

PASSARINHEIRA

O vento frio me cerca vindo do norte e do sul...
Não, não posso lhe contar agora minha amada sobre a proxima jornada, pois já amanhece e antes que o sol esteja pleno tenho que estar no mar.
Eu lhe havia dito que partiria ontem quando você pintava meus olhos com khol e corava minha face com ruge e acarícias. E tu ainda ensiste em me comparar com um pássaro...Sim sou magra mas preferia ser como tu grande e voluptuosa!
O Tempo passa cada vez mais depressa e não é mais como eras atrás, em que as mares e fluxos de poder se arrastavam de uma equinocio a outro...
O tempo está mais rapido, mais veloz do que nunca, a donzela de hoje já é Anciã do amanhã...
E são nessas idas e vindas que tu criticas o meu barco, mas tu sabes, meu bem que não existe outra em meu coração a não ser tu...
Sim, passe este, quero o vestido azul.
Quê prender os cabelos com fitas e jóias!? não tenho que ir embora e sabes que não sou vaidosa!
Não , não ria de mim desse modo, é claro que não sou vaidosa...
Bom se você insiste eu deixo que tu me enfeites...
Ontem, se lembra, eu disse que te traria um colar de rubis e um vestido açafrão da Pérsia.
Pois oontem passei na rua e a poetisa, aquela que tu conheces usava roupa identica a que havia te descrevido...Pois é nos tempos de hoje as mulheres se põe todas iguais seguindo a tendencias do Império!
E como se veste mal a imperatriz, soube que é seu marido que escolhe as suas roupas...Bem te dizia que os homens não prestam pra isso.
O Sol corre alto no seu minha amada e já esta em hora de partir...Sim me beije, me beije com força e não percamos mais tempo falando de bobagens...
Volto antes dos ritos de Hera, e então juntas vamos invocar a Mãe e nos amar nas águas do mar
Adeus e até lá

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Que o Poder Infinito da Deusa e da Mãe Natureza purifique seus caminhos.