sexta-feira, 20 de julho de 2012

FLUI O MUNDO AVERNAL


Flui, flui me pelo corpo a essência da cobra virginal
O outono antigo do vento invernal
Muda se o tempo em mim o rumo
Vai e vem com fluidez ao litoral
Não existe em mim posição mais literal
Ao leste e a oeste sempre sem tempo e sem caminho
Errante por entre morros e mundos
Passáros e gaivotas me rodeiam
Mulheres ao longe dançam em roda
Vento mudo, vento surdo, fogo e fluxo temporal
Águas e morros desmoronam em mim
De mim vários e duplos gritos se desdobram
E eu grito o mantra da Grande Mãe
RAM-IO, RAM-IO, RAM-IO
Sinto a natureza que em mim se desdobra
Flui para dentro da Terra como cobra
E o primeiro grito repercute por entre o tempo
Está perdido e já não era sem tempo.

Um comentário:

  1. Olá,

    Muito feliz em encontrar o teu blog. Há algum tempo descobri que também sou descendente, não sei se é assim que se diz, da Deusa Isis. Não sei por que , só agora, vendo o teu blog despertei para a necessidade de saber mais sobre isso. Com certeza vou ler tudo, já estou gostando do pouco que vi! Parabéns pelo bonito trabalho! Um abraço!

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Que o Poder Infinito da Deusa e da Mãe Natureza purifique seus caminhos.