Em Roma, Héstia foi venerada como a Deusa Vesta. Lá o fogo sagrado de Vesta uniu todos os cidadãos de Roma em uma família. A Deusa romana Vesta (Héstia) era uma Virgem Eterna conhecida como "aquela de luz".
Suas sacerdotisas eram as Virgens Vestais que mantinham o fogo sagrado sempre aceso, representavam a alma verdadeira de Roma. Se o fogo se extinguia, as Vestais deveriam reavivá-lo friccionando uma madeira ou estaca.
Seis Vestais de boa origem familiar, iniciando seu ofício entre os sete e os dez anos. Elas eram selecionadas obedecendo determinados critérios que incluiam estarem livres de qualquer tipo de imperfeição física ou mental e possuírem pais livres e vivos. Depois de passarem por uma rigorosa seleção, eram eleitas pelo alto sacerdote para assumirem um compromisso de trinta anos, dos quais, os primeiros dez anos seriam dedicados para estudos (Discípula em Latin) e treinamentos. Os dez anos seguintes, tornavam-se serviçais da Deusa (cuidavam do fogo, da limpeza do templo e participavam de cerimoniais) e os últimos dez, deveriam treinar as novatas Vestais.
As Vestais tinham a cabeça circundada por frisos de lã branca que lhes caíam graciosamente sobre as espáduas e de cada lado do peito. As suas vestes eram muito simples, mas elegantes. Por cima de um vestido branco usavam uma espécie de roquete da mesma cor. O manto, que era de púrpura. No princípio cortavam os cabelos, entretanto, mais tarde, exibiam longa cabeleira.
Eram sempre deixadas à distância das outras pessoas, honradas, e esperava-se que vivessem como Vesta, com terríveis conseqüências se não permanecessem virgens.
Qualquer virgem Vestal que mantivessem relações sexuais com um homem, profanaria a Deusa. Como punição deveria ser enterrada viva, sepultada em uma área pequena e sem ar no subsolo, com luz, óleo, alimento e um lugar para dormir. A terra acima dela seria então nivelada, como se nada estivesse embaixo. Portanto, a vida de uma virgem vestal como personificação da chama sagrada de Héstia era extinta quando ela parava de personificar a Deusa. Era coberta com terra como o carvão que se extingue em uma lareira.
Em compensação, apesar de todos esses rigores, as Vestais gozavam do maior respeito e eram tão sagradas que se passassem ao lado de um homem condenado, esse era perdoado. Eram também, muitas vezes, chamadas para apaziguar as dissensões nas famílias e muitos segredos lhes eram confiados, até os do Estado. Foi entre suas mãos que o imperador Augusto depôs o seu testamento. Depois de sua morte elas o levaram ao Senado Romano.
Quando o luxo se espalhou em Roma, as Vestais passeavam em suntuosa liteira, mesmo em carro magnífico, com um numeroso séquito de mulheres e de escravos.
Há uma lenda que conta que as primeiras Vestais foram eleitas pelo herói troiano Eneas, o primeiro ancestral de todas as coisas romanas.
O imperador Graciano (governante desde 367 até 378 d. C), que era hostil as religiões pagãs, deixou de pagar os salários das Vestais, desviando o dinheiro para pagar o serviços postal imperial. A adoração dos Deuses pagãos foi oficialmente proibida pelo imperador Teodósio (governante desde 379 até 395 d. C) no ano de 394 d. C, e o fogo de Vesta se extinguiu para sempre.
A última Vestal conhecida em Roma foi Coelia Concórdia.
em :http://www.rosanevolpatto.trd.br/setvalentin_arquivos/Hestia.htm
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Que o Poder Infinito da Deusa e da Mãe Natureza purifique seus caminhos.