"A ti, Oh, Mãe, Oh, Mulher Eterna,
Que seguras a vida de cada uma das tuas filhas Entre as mãos e sobre o coração..."
A Deusa retorna. Negada e reprimida durante milhares de anos
de dominação falocêntrica, ela aprece no momento certo de extrema
necessidade. A humanidade caminha pelo vale das sombras de destruição
por ela mesma patrocinada, entretanto teme o mal. A Deusa retorna e
promove mudanças e cataclismos, sugerindo a valorização da mulher,
forçando a integração de um novo mitologema da divindade materna que
possa aliviar o ressentimento contra a violência cultural que
descaracterizou o ser feminino. Guardiã da interioridade do ser humano,
a Deusa rege os instintos, os sentimento, a intuição, a emoção e a
profundidade do Feminino.
O simbolismo da Deusa implica na aceitação da materialidade e da corporeidade da vida como sagradas. Como salienta Rachel Pollack, “encontramos o corpo da Deusa no nascimento, na menstruação e na alegria do sexo, mas o encontramos também na morte e na doença, uma vez que estas não são vistas como erros ou punições, mas como parte da existência". De fato, aceitar o corpo como sagrado implica em lidar de outra maneira com a nossa própria corporeidade. Afinal, quando “consideramos Deus como perfeito, imortal e imutável, a morte torna-se uma violação, uma marca da nossa distância de Deus”. Ao contrário, quando consideramos Deus ou a Deusa como algo encarnado nos mistérios da vida, a morte pode ser reinserida em seu lugar na dança cósmica e recuperar a sua sacralidade. Diferentemente do Deus-Pai transcendente, desincorporado e afastado da matéria, a Deusa tem um corpo que é o mundo físico: o céu, a terra, as águas e o submundo. Esta concepção do divino dispensa intermediações, a Deusa – a imanente – está em tudo e é tudo. Todas as coisas: das pedras às árvores passando pelos seres humanos são a Deusa, suas manifestações, suas muitas formas de existir.
Que seguras a vida de cada uma das tuas filhas Entre as mãos e sobre o coração..."
A Deusa retorna. Negada e reprimida durante milhares de anos
de dominação falocêntrica, ela aprece no momento certo de extrema
necessidade. A humanidade caminha pelo vale das sombras de destruição
por ela mesma patrocinada, entretanto teme o mal. A Deusa retorna e
promove mudanças e cataclismos, sugerindo a valorização da mulher,
forçando a integração de um novo mitologema da divindade materna que
possa aliviar o ressentimento contra a violência cultural que
descaracterizou o ser feminino. Guardiã da interioridade do ser humano,
a Deusa rege os instintos, os sentimento, a intuição, a emoção e a
profundidade do Feminino.
O simbolismo da Deusa implica na aceitação da materialidade e da corporeidade da vida como sagradas. Como salienta Rachel Pollack, “encontramos o corpo da Deusa no nascimento, na menstruação e na alegria do sexo, mas o encontramos também na morte e na doença, uma vez que estas não são vistas como erros ou punições, mas como parte da existência". De fato, aceitar o corpo como sagrado implica em lidar de outra maneira com a nossa própria corporeidade. Afinal, quando “consideramos Deus como perfeito, imortal e imutável, a morte torna-se uma violação, uma marca da nossa distância de Deus”. Ao contrário, quando consideramos Deus ou a Deusa como algo encarnado nos mistérios da vida, a morte pode ser reinserida em seu lugar na dança cósmica e recuperar a sua sacralidade. Diferentemente do Deus-Pai transcendente, desincorporado e afastado da matéria, a Deusa tem um corpo que é o mundo físico: o céu, a terra, as águas e o submundo. Esta concepção do divino dispensa intermediações, a Deusa – a imanente – está em tudo e é tudo. Todas as coisas: das pedras às árvores passando pelos seres humanos são a Deusa, suas manifestações, suas muitas formas de existir.
Várias fontes.
2 comentários:
Olá meu blog Germinando mudou de endereço, te convido a continuar seguindo-o por lá,
http://gherminando.blogspot.com/
Grata,
Luciana Onofre
Eu agradeço pelo carinho Luciana e ei de ir lá visitar seu blog.
Abraços
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