Homens Matriarcais.
Na cultura da Deusa tem se falado, de fato e de direito é claro, muito sobre as mulheres no seu contexto do Sagrado Feminino. Muitos as vezes abordam tal tema de uma maneira tão separatista e sexista a ponto de tornar-se qualquer outra coisa, mas não o verdadeiro matriarcado. Obviamente que devemos, nós como homens, seres fálicos, reconhecer que há muito foi negado o poder da mulher. Mas essa negação não afetou somente as mulheres, mas afetou a noção geral do que é o feminino. Feminino não é só a noção de mulher como vulva, seios. Embora possamos nos lembrar só disso. O feminino é algo profundo e intuitivo. É a primeira noção do reconhecimento e começo da vida.
A vida se inicia e se faz dentro do feminino. Mas da maneira como a sociedade patriarcal trouxe uma noção separatista das coisas, tudo isso se deturpou a ponto de certas palavras ficarem tão irreconhecíveis quanto as vozes mentirosas ao que se pretende dizer com elas. Tudo isso afetou também a noção do ser Masculino, como filho daquele aspecto Feminino da Criação, chamado de nós por Deusa.
O masculino é um aspecto do Feminino, não o vejo como completementar, mas o vejo como um aspecto já que o feminino criativo abrange todas as noções de criação e suas infinitas formas.
Assim como a mulher sofreu pelas mãos do patriarcado, a maioria dos homens foram podados em seus sentimentos e sensações. Já que reconhecer o seu aspecto feminino é demonstrar tudo aquilo que é fraco e adminitir a toda uma sociedade falocrática um poder diferente do "pregado" pela maioria.
O homem tem seu primeiro contacto com a mulher, homens matriarcais existem a pencas por ai. Mas é claro que muitos não carregam essa noção no seu consciente mas as mostra em suas atitudes inconscientes. Algum deles foram corrompidos, como muitas mulheres também assim o forão. Como existem homens matriarcais também existem mulheres patriarcais.
O homem matriarcal é aquele que reconhece o seu poder feminino e sua integração com o mesmo. Ele é fálico, como o poder feminino também pode ser. Ele não precisa ser necessáriamente afeminado, mas se o for é tão natural quanto ser mais masculinizado. Pois note, até a questão de um homem ser mais feminino é inaceitável em nossa sociedade tamanho é o medo dela pelo o poder bruto existente nas fêmeas.
Tanto que, o gay que é mais masculino em padrões patriarcais é mais bem aceito do que aquele que é mais feminino. A sociedade grita, você pode ser gay mas não pode ser mulher. O problema não esta em ser gay, esta em ser feminino. Note isso! Você vai perceber uma conspiração terrível e um crime contra a vontade sem tamanho. E vemos mais notoriamente isso ainda nas lésbicas, uma lésbica feminina é bem aceita agora aquela que quer ser mais masculina não pode, jamais uma mulher pode agir como um homem. E se tentar agir é punida. Tudo por que a noção do que é ser realmente masculino se reduziu a noção do que é ter um pênis ou nascer sem ele. Esta ai toda a maneira separatista do patriarcado. Ou seja, aqueles que tem pênis reinam o que nasceram sem, bom se nasceram são abaixo, menos.
O poder do homem matriarcal não se resume somente ao seu falo, embora ele possa reconhecer os clicos da vida em seu pênis, tanto quanto a mulher pode reconhecer seus ciclos da vida em seu útero. Quando ele esta se excitando dizemos nascimento, rigido dizemos que esta na fase vida, gozo morte e novamente o renascimento através do sêmem. O pênis é uma extensão mutante do próprio orgão feminino. Tanto que a mulher pode conter o homem, mas o homem não pode conter a mulher. O homem matriarcal reconhece tal fato e sacraliza ele. Não o menospreza, ele sabe a importância do feminino dentro e fora de si. O feminino para ele é a ponte direta entre seu Self interior ao seu Self Divino. Ele vê sua própria imagem refletida no corpo da mulher e a mulher pode ver nele a sua própria imagem refletida nele. Isso é belo e profundo, mas não é de nenhuma maneira heteronormativa. Estamos falando de selfs internos, não como uma noção fixa de teorias Jungianas. Mas de uma noção não genitais. Sexo e sexualidade são coisa distintas!
Creio que precisamos trabalhar melhor essa noção do homem matriarcal tanto quanto devemos trabalhar a noção das mulheres matriarcais.
Cada vez mais homens e mulheres são punidos, por serem intuitivos, criativos, sensíveis e tantas outras qualidades consideradas degeneradas pela cultura do "Pai".
Creio que a primeira etapa disso é o reconhecimento do feminino, do sagrado feminino como a Deusa.
Acho esse um tema interessante a ser abordar pelo fato que muitos esquecem dele. Devemos criar mais ritos e liturgias nas quais os homens possam reconhecer a Deusa em si mesmos, sem deixar de ser o que querem. Mas reconhecer o feminino como princípio criativo de tudo.
O feminino é amplo, os maculino se tornou frágil e pequeno e não tem abrangência. O feminino sobreviveu sem a noção do "macho" mas o "macho" não pode sobreviver sem a noção da fêmea. Isso é ser um homem matriarcal, é reconhecer a divindade da Deusa como parte sua. O masculino que existe dentro do feminino abrangente jamais deixa de ser feminino.
Dyonisio Bacante.
IN: O SUSSURRO DAS BACANTES ( BLOG ONDE TAMBÉM PUBLICO)
Na cultura da Deusa tem se falado, de fato e de direito é claro, muito sobre as mulheres no seu contexto do Sagrado Feminino. Muitos as vezes abordam tal tema de uma maneira tão separatista e sexista a ponto de tornar-se qualquer outra coisa, mas não o verdadeiro matriarcado. Obviamente que devemos, nós como homens, seres fálicos, reconhecer que há muito foi negado o poder da mulher. Mas essa negação não afetou somente as mulheres, mas afetou a noção geral do que é o feminino. Feminino não é só a noção de mulher como vulva, seios. Embora possamos nos lembrar só disso. O feminino é algo profundo e intuitivo. É a primeira noção do reconhecimento e começo da vida.
A vida se inicia e se faz dentro do feminino. Mas da maneira como a sociedade patriarcal trouxe uma noção separatista das coisas, tudo isso se deturpou a ponto de certas palavras ficarem tão irreconhecíveis quanto as vozes mentirosas ao que se pretende dizer com elas. Tudo isso afetou também a noção do ser Masculino, como filho daquele aspecto Feminino da Criação, chamado de nós por Deusa.
O masculino é um aspecto do Feminino, não o vejo como completementar, mas o vejo como um aspecto já que o feminino criativo abrange todas as noções de criação e suas infinitas formas.
Assim como a mulher sofreu pelas mãos do patriarcado, a maioria dos homens foram podados em seus sentimentos e sensações. Já que reconhecer o seu aspecto feminino é demonstrar tudo aquilo que é fraco e adminitir a toda uma sociedade falocrática um poder diferente do "pregado" pela maioria.
O homem tem seu primeiro contacto com a mulher, homens matriarcais existem a pencas por ai. Mas é claro que muitos não carregam essa noção no seu consciente mas as mostra em suas atitudes inconscientes. Algum deles foram corrompidos, como muitas mulheres também assim o forão. Como existem homens matriarcais também existem mulheres patriarcais.
O homem matriarcal é aquele que reconhece o seu poder feminino e sua integração com o mesmo. Ele é fálico, como o poder feminino também pode ser. Ele não precisa ser necessáriamente afeminado, mas se o for é tão natural quanto ser mais masculinizado. Pois note, até a questão de um homem ser mais feminino é inaceitável em nossa sociedade tamanho é o medo dela pelo o poder bruto existente nas fêmeas.
Tanto que, o gay que é mais masculino em padrões patriarcais é mais bem aceito do que aquele que é mais feminino. A sociedade grita, você pode ser gay mas não pode ser mulher. O problema não esta em ser gay, esta em ser feminino. Note isso! Você vai perceber uma conspiração terrível e um crime contra a vontade sem tamanho. E vemos mais notoriamente isso ainda nas lésbicas, uma lésbica feminina é bem aceita agora aquela que quer ser mais masculina não pode, jamais uma mulher pode agir como um homem. E se tentar agir é punida. Tudo por que a noção do que é ser realmente masculino se reduziu a noção do que é ter um pênis ou nascer sem ele. Esta ai toda a maneira separatista do patriarcado. Ou seja, aqueles que tem pênis reinam o que nasceram sem, bom se nasceram são abaixo, menos.
O poder do homem matriarcal não se resume somente ao seu falo, embora ele possa reconhecer os clicos da vida em seu pênis, tanto quanto a mulher pode reconhecer seus ciclos da vida em seu útero. Quando ele esta se excitando dizemos nascimento, rigido dizemos que esta na fase vida, gozo morte e novamente o renascimento através do sêmem. O pênis é uma extensão mutante do próprio orgão feminino. Tanto que a mulher pode conter o homem, mas o homem não pode conter a mulher. O homem matriarcal reconhece tal fato e sacraliza ele. Não o menospreza, ele sabe a importância do feminino dentro e fora de si. O feminino para ele é a ponte direta entre seu Self interior ao seu Self Divino. Ele vê sua própria imagem refletida no corpo da mulher e a mulher pode ver nele a sua própria imagem refletida nele. Isso é belo e profundo, mas não é de nenhuma maneira heteronormativa. Estamos falando de selfs internos, não como uma noção fixa de teorias Jungianas. Mas de uma noção não genitais. Sexo e sexualidade são coisa distintas!
Creio que precisamos trabalhar melhor essa noção do homem matriarcal tanto quanto devemos trabalhar a noção das mulheres matriarcais.
Cada vez mais homens e mulheres são punidos, por serem intuitivos, criativos, sensíveis e tantas outras qualidades consideradas degeneradas pela cultura do "Pai".
Creio que a primeira etapa disso é o reconhecimento do feminino, do sagrado feminino como a Deusa.
Acho esse um tema interessante a ser abordar pelo fato que muitos esquecem dele. Devemos criar mais ritos e liturgias nas quais os homens possam reconhecer a Deusa em si mesmos, sem deixar de ser o que querem. Mas reconhecer o feminino como princípio criativo de tudo.
O feminino é amplo, os maculino se tornou frágil e pequeno e não tem abrangência. O feminino sobreviveu sem a noção do "macho" mas o "macho" não pode sobreviver sem a noção da fêmea. Isso é ser um homem matriarcal, é reconhecer a divindade da Deusa como parte sua. O masculino que existe dentro do feminino abrangente jamais deixa de ser feminino.
Dyonisio Bacante.
IN: O SUSSURRO DAS BACANTES ( BLOG ONDE TAMBÉM PUBLICO)
Nossa que lindo, um texto meu no seu blog, que lindo. Nossa cada vez mais me encanto com seu carinho irmã, obrigado por isso. Que a Deusa esteja em nossos corações bençãos a todas nós!
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