Ave negra, suave beijo
Sinto o pouso de sua aza
Audaz vejo no teu semblante
Oblíqua conquista admiradores
Ao elevar seus longos cílios
Como brilhantes azas
Escrevo com Z da brilhante ironia
Pois bem sabes meu pássaro
Estou sempre errada...
Suave, suave e docemente, o brilho negro de tua aza
Teu perfume exala, ó pássaro negro
Sempre sonho com teus lábios
Não o erótico mas sim o religioso beijo de teu negrume
Que digo?
Nada mais importa, a não ser vela novamente
E eu morena e tenaz, costumeira
Nada mereço de ti, nada em mim corresponde a verdade
Mantende te afastada de mim
Para o bem do meu amor
Ó pássaro negro pouso em mim
Rasga meu coração em ninho
Faz dele vermelha flor.
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Que o Poder Infinito da Deusa e da Mãe Natureza purifique seus caminhos.