8 DE AGOSTO
Tij, o Dia da Mulher no Nepal. Neste dia, as mulheres não trabalhavam e eram consideradas deusas por todos. Uma ótima ideia para você começar a colocar em prática!
Na Lituânia, celebração de Perkuna Tete, antiga deusa do raio e do trovão. Com a cristianização, seu nome foi mudado para Maria, escondendo, assim, o antigo culto da Deusa sob um nome aceito pela Igreja.
Segundo a única lenda conhecida, Perkuna Tete era a ama de Saule, a Deusa Solar e recebia-a, a cada noite, com um banho quente feito de folhas de pinheiro e casca de bétula. Após seu descanso noturno, Saule voltava renovada e resplandecente para iluminar a Terra.
Na Rússia antiga, homenageava-se Kildisinmumy, a Mãe Criadora, deusa do céu e da Terra, padroeira do nascimento. Para invocar seu poder fertilizador para as mulheres e ao animais, oferendas de ovelhas brancas, leite e ovos eram feitas. A palavra “mumi”, com o significado de “mãe”, era usada como atributo de deusas da natureza, assim como “ava”.
Inspire-se no nos influxos deste dia e dedique algum tempo para renovar suas energias. Prepare um banho com essência de pinheiro, faça uma massagem com óleo de bétula e medite sobre a maneira pela qual você nutre seu corpo, sua mente e seu espírito. Invoque a Grande Mãe e ofereça-lhe flores brancas, leite e mel, pedindo harmonia, saúde e proteção.
Informações extraídas do livro “ O Anuário da Grande Mãe”, de Mirella Faur.
Contos de Loba
Tij, o Dia da Mulher no Nepal. Neste dia, as mulheres não trabalhavam e eram consideradas deusas por todos. Uma ótima ideia para você começar a colocar em prática!
Na Lituânia, celebração de Perkuna Tete, antiga deusa do raio e do trovão. Com a cristianização, seu nome foi mudado para Maria, escondendo, assim, o antigo culto da Deusa sob um nome aceito pela Igreja.
Segundo a única lenda conhecida, Perkuna Tete era a ama de Saule, a Deusa Solar e recebia-a, a cada noite, com um banho quente feito de folhas de pinheiro e casca de bétula. Após seu descanso noturno, Saule voltava renovada e resplandecente para iluminar a Terra.
Na Rússia antiga, homenageava-se Kildisinmumy, a Mãe Criadora, deusa do céu e da Terra, padroeira do nascimento. Para invocar seu poder fertilizador para as mulheres e ao animais, oferendas de ovelhas brancas, leite e ovos eram feitas. A palavra “mumi”, com o significado de “mãe”, era usada como atributo de deusas da natureza, assim como “ava”.
Inspire-se no nos influxos deste dia e dedique algum tempo para renovar suas energias. Prepare um banho com essência de pinheiro, faça uma massagem com óleo de bétula e medite sobre a maneira pela qual você nutre seu corpo, sua mente e seu espírito. Invoque a Grande Mãe e ofereça-lhe flores brancas, leite e mel, pedindo harmonia, saúde e proteção.
Informações extraídas do livro “ O Anuário da Grande Mãe”, de Mirella Faur.
Contos de Loba
Rompe-Mato
Colibri estava ferida, e por isso queria ouvir palavras de Pai-do-Céu. Irmã-Ursa sentia seu coração grande, mas há tempo queria expandi-lo mais e mais. Loba se juntou a elas porque sempre foi assim... E assim adentraram a floresta. Vento levou Colibri e sussurrou palavras de consolo. Irmã Ursa mergulhou no mar e o mar a banhou. Loba sentiu o chamado da floresta, das árvores. Loba se questionou e riu de si mesma. Achou-se tola, a floresta é só a floresta, pensou. Loba duvidou e disse para si mesma que não era mais um filhote. E então Loba virou um filhote. Caminhava lentamente, observando o mosaico das árvores, o entrelaçar das folhas. Rompe-Mato surgiu e perguntou o que Loba queria na floresta. Loba não tinha respostas. Rompe-Mato falou de Pai-do-Céu, aquele que tudo ama e falou de Mãe- Terra, aquela que tudo provê. Loba ficou grande novamente e seus olhos se aguçaram. Rompe-Mato ouviu os pensamentos de Loba, ouviu as frases que Loba não conseguia pronunciar. Rompe-Mato viu as florestas onde Loba caminhou. Florestas distantes, florestas úmidas, matas secas. Loba pensou “Eu tenho percorrido muitas florestas e muitas vezes eu me perdi”. Rompe- Mato olhou nos olhos de Loba e ela chorou. “Eu tenho percorrido muitas estradas e muitas vezes eu perdi a fé”. Rompe-Mato segurou Loba e ela virou filhote novamente. Então Rompe-Mato falou: Criança veja a imagem de Pai-do-Céu, veja a imagem da Deusa-Mãe. Eles tudo sabem, eles tudo vêem, eles tudo amam. Abra seu coração, converse com eles, diga suas necessidades, eles te escutarão. Loba pensou: “Eu tenho percorrido muitos caminhos e muitas vezes eu me sinto só”. Você nunca esteve só, disse Rompe- Mato e abraçou Loba. E Loba sentiu que isso era verdade. Então Rompe-Mato contou a história da criança ajoelhada. A criança estava na estrada não tinha dinheiro, sua mãe era doente e dependia dela, não tinha trabalho. Silenciosamente ela apenas orava. Loba podia se identificar com aquela criança. Loba pensava em sua família. “Eu tenho percorrido muitas matas e tenho medo de não achar alimento.” Rompe-Mato continuou: Então um homem a cavalo passou pela estrada e ficou comovido com a cena. Pegou sua pequena sacola de moedas e deu para a criança. Passados alguns dias, o homem voltou pela mesma estrada e encontrou a criança ajoelhada. Perguntou a ela o que fez com o dinheiro e porque ainda estava ali. Ela disse que tinha comprado alimento e remédios para sua mãe e que estava ali pra agradecer a Pai-do-Céu e a Mãe-Terra. Rompe-Mato perguntou: Entendeu criança? E Loba ficou filhote novamente. E pensou, mas aquela era uma boa criança e eu simplesmente não sou boa. Rompe-Mato sorriu e disse: Repita comigo: “Eu tudo posso”. E então Loba pensou “Eu tudo posso.” Mais uma vez e mais uma vez e mais uma vez “Eu tudo posso”. Loba se lembrou da oração de sua mãe “Eu tudo posso naquele que me fortalece” E achou que podia acrescentar a frase de sua mãe. Rompe-Mato sorriu e orou em voz alta: Que o manto de Paido-Céu se estenda sobre você dando-lhe proteção, que as lágrimas da Deusa-Mãe lavem e nutram suas emoções. Ore, Criança, que eu, Rompe-Mato sempre estarei com você. Assim, Loba se despediu de Rompe-Mato e foi correndo se encontrar com suas irmãs, Colibri e Ursa-Maior. Havia muito a compartilhar. Sempre foi assim...
Com Amor
Irmã-Loba Ana Cris
Colibri estava ferida, e por isso queria ouvir palavras de Pai-do-Céu. Irmã-Ursa sentia seu coração grande, mas há tempo queria expandi-lo mais e mais. Loba se juntou a elas porque sempre foi assim... E assim adentraram a floresta. Vento levou Colibri e sussurrou palavras de consolo. Irmã Ursa mergulhou no mar e o mar a banhou. Loba sentiu o chamado da floresta, das árvores. Loba se questionou e riu de si mesma. Achou-se tola, a floresta é só a floresta, pensou. Loba duvidou e disse para si mesma que não era mais um filhote. E então Loba virou um filhote. Caminhava lentamente, observando o mosaico das árvores, o entrelaçar das folhas. Rompe-Mato surgiu e perguntou o que Loba queria na floresta. Loba não tinha respostas. Rompe-Mato falou de Pai-do-Céu, aquele que tudo ama e falou de Mãe- Terra, aquela que tudo provê. Loba ficou grande novamente e seus olhos se aguçaram. Rompe-Mato ouviu os pensamentos de Loba, ouviu as frases que Loba não conseguia pronunciar. Rompe-Mato viu as florestas onde Loba caminhou. Florestas distantes, florestas úmidas, matas secas. Loba pensou “Eu tenho percorrido muitas florestas e muitas vezes eu me perdi”. Rompe- Mato olhou nos olhos de Loba e ela chorou. “Eu tenho percorrido muitas estradas e muitas vezes eu perdi a fé”. Rompe-Mato segurou Loba e ela virou filhote novamente. Então Rompe-Mato falou: Criança veja a imagem de Pai-do-Céu, veja a imagem da Deusa-Mãe. Eles tudo sabem, eles tudo vêem, eles tudo amam. Abra seu coração, converse com eles, diga suas necessidades, eles te escutarão. Loba pensou: “Eu tenho percorrido muitos caminhos e muitas vezes eu me sinto só”. Você nunca esteve só, disse Rompe- Mato e abraçou Loba. E Loba sentiu que isso era verdade. Então Rompe-Mato contou a história da criança ajoelhada. A criança estava na estrada não tinha dinheiro, sua mãe era doente e dependia dela, não tinha trabalho. Silenciosamente ela apenas orava. Loba podia se identificar com aquela criança. Loba pensava em sua família. “Eu tenho percorrido muitas matas e tenho medo de não achar alimento.” Rompe-Mato continuou: Então um homem a cavalo passou pela estrada e ficou comovido com a cena. Pegou sua pequena sacola de moedas e deu para a criança. Passados alguns dias, o homem voltou pela mesma estrada e encontrou a criança ajoelhada. Perguntou a ela o que fez com o dinheiro e porque ainda estava ali. Ela disse que tinha comprado alimento e remédios para sua mãe e que estava ali pra agradecer a Pai-do-Céu e a Mãe-Terra. Rompe-Mato perguntou: Entendeu criança? E Loba ficou filhote novamente. E pensou, mas aquela era uma boa criança e eu simplesmente não sou boa. Rompe-Mato sorriu e disse: Repita comigo: “Eu tudo posso”. E então Loba pensou “Eu tudo posso.” Mais uma vez e mais uma vez e mais uma vez “Eu tudo posso”. Loba se lembrou da oração de sua mãe “Eu tudo posso naquele que me fortalece” E achou que podia acrescentar a frase de sua mãe. Rompe-Mato sorriu e orou em voz alta: Que o manto de Paido-Céu se estenda sobre você dando-lhe proteção, que as lágrimas da Deusa-Mãe lavem e nutram suas emoções. Ore, Criança, que eu, Rompe-Mato sempre estarei com você. Assim, Loba se despediu de Rompe-Mato e foi correndo se encontrar com suas irmãs, Colibri e Ursa-Maior. Havia muito a compartilhar. Sempre foi assim...
Com Amor
Irmã-Loba Ana Cris
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