O Verde permeia minha vida, nele celebrei em dias de criança algo que eu não sabia nomear.
Nele celebro meus ciclos pessoais e estações.
Não há como dissociá-lo do que sou, nem daquilo no que acredito.
É para mim essencial a sua existência, a sua sobrevida, a sua acolhida.
Não é o Verde uma planície gramada apenas; mas vida, ar, sustento, melodia, sonhos e futuro.
O Verde é meu cotidiano, minha premissa, meu labor, meu caminho.
Sobre o Verde construo minha crença, resgatando nele o que outros já descobriram.
O Verde me faz sentir mais fêmea, mais humana, mais sensorial.
O ato de apreciá-lo é para mim um rito sagrado.
Entendo então o Verde como o único meio de seguir sendo humana, de seguir me sentindo viva.
Não defendo diferenças de gênero no fazer uma consciência Verde, no lutar pela Terra; para mim o Ecofeminismo, é saber-me mulher, consciente do meu papel dentro do planeta, e constituir-me partícula nutridora dele.
O Ecofeminismo não delega ao homem o papel de destruidor, não o ecofeminismo que apreendo, este, divide entre fêmea e macho, a manutenção de meios para que o solo produza vida e se perpetualize.
Dividir culpas e responsabilidades repete o fazer patriarcal.
Aceitar é sobreviver juntos, criando células de sustentabilidade em longo prazo.
Dizer que fomos separadas da nossa natureza à revelia do nosso consciente é banalizar a capacidade de escolhas, no nosso hoje, em pleno século XXI, e é inaceitável usar essa fórmula, para justificar a inércia social-espiritual, eco-espiritual.
A nossa cultura feminina, não difere da natureza masculina no que diz respeito a sua co-dependência da Terra e do nosso sustento.
Não há gênero quanto à repartição de bens in natura, nem quanto à pertinência dele para saciar as necessidades básicas, e as de qualidade de vida.
Tanto homens quanto mulheres possuem a mesma capacidade de gerar meios para a otimização da Terra, e dos seus recursos. Assim como ambos precisam na mesma intensidade o que ela oferta.
Então criar nichos culturais onde se sobreponham ideologias excludentes, de supremacia de sexos, é anacrônico e decadente.
Somos como diz a frase tão apregoada: Todos Um.
Seja na fartura ou na escassez de proventos oriundos dos solos.
Nele celebro meus ciclos pessoais e estações.
Não há como dissociá-lo do que sou, nem daquilo no que acredito.
É para mim essencial a sua existência, a sua sobrevida, a sua acolhida.
Não é o Verde uma planície gramada apenas; mas vida, ar, sustento, melodia, sonhos e futuro.
O Verde é meu cotidiano, minha premissa, meu labor, meu caminho.
Sobre o Verde construo minha crença, resgatando nele o que outros já descobriram.
O Verde me faz sentir mais fêmea, mais humana, mais sensorial.
O ato de apreciá-lo é para mim um rito sagrado.
Entendo então o Verde como o único meio de seguir sendo humana, de seguir me sentindo viva.
Não defendo diferenças de gênero no fazer uma consciência Verde, no lutar pela Terra; para mim o Ecofeminismo, é saber-me mulher, consciente do meu papel dentro do planeta, e constituir-me partícula nutridora dele.
O Ecofeminismo não delega ao homem o papel de destruidor, não o ecofeminismo que apreendo, este, divide entre fêmea e macho, a manutenção de meios para que o solo produza vida e se perpetualize.
Dividir culpas e responsabilidades repete o fazer patriarcal.
Aceitar é sobreviver juntos, criando células de sustentabilidade em longo prazo.
Dizer que fomos separadas da nossa natureza à revelia do nosso consciente é banalizar a capacidade de escolhas, no nosso hoje, em pleno século XXI, e é inaceitável usar essa fórmula, para justificar a inércia social-espiritual, eco-espiritual.
A nossa cultura feminina, não difere da natureza masculina no que diz respeito a sua co-dependência da Terra e do nosso sustento.
Não há gênero quanto à repartição de bens in natura, nem quanto à pertinência dele para saciar as necessidades básicas, e as de qualidade de vida.
Tanto homens quanto mulheres possuem a mesma capacidade de gerar meios para a otimização da Terra, e dos seus recursos. Assim como ambos precisam na mesma intensidade o que ela oferta.
Então criar nichos culturais onde se sobreponham ideologias excludentes, de supremacia de sexos, é anacrônico e decadente.
Somos como diz a frase tão apregoada: Todos Um.
Seja na fartura ou na escassez de proventos oriundos dos solos.
Por que então o termo Ecofeminismo?
Porque ele nos torna conscientes (na condição de fêmeas) sobre nossos atos, dentro da esfera de reprodução da mais-valia, e da forma em que este processo ocorre, ou seja, nos insere como responsáveis também pelos caminhos que o Verde venha a tomar.
Em outras palavras, coloca a mulher como sujeito ativo do processo de morte ou vida da Terra, e não meramente como vítima da ação masculina.
Ecoespiritualismo, porque aqueles que se engajam nas lutas pela preservação do ecossistema o fazem muitas vezes, sob a bandeira de uma senda religiosa, que o sintoniza com a Tellus Matter.
Lutar pela igualdade implica, em aceitar as culpas pelo que venha a ocorrer, ou haja ocorrido, sem repassar ao homem, como instituição político-patriarcal o porvir de todos.
Proponho esta Ecoespiritualidade, este Ecofeminismo, um conceito moderno, atual, ativo e próspero.
Pelo bem do Verde. Meu e teu.
Bênçãos dos Antigos,
Luciana Onofre
Luciana Onofre
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