Eu danço a minha vida para mim mesma
Sou inteira
Sou completa
Digo o que penso
E penso o que digo
Eu danço a escuridão e a luz
O consciente e o inconsciente
O sadio e o insano
E falo por mim mesma
Autênticamente
Com total convicção
Sem me importar com as aparências
Todas as partes de mim
Fluem para o todo
Todos os meus aspectos divergentes tornam-se um
Eu ouço
O que é preciso ouvir
Nunca peço desculpas
Sinto os meus sentimentos
Eu nunca me escondo
Vivo a minha sexualidade
Para agradar a mim mesma
E agradar aos outros
Expresso-a como deve ser expressa
Do âmago do meu ser
Da totalidade da minha dança
Eu sou fêmea
Sou sexual
Sou o poder
E era muito temida.
(Amy Sophia Marashinsky)
"No alto do ramo mais alto, uma tão rosa maçã. Mulher. Esqueceram-na os apanhadores de frutas? Não. Mãos não tiveram para a colher..." (Safo)
MEDO DO PRINCÍPIO FEMININO
Sou inteira
Sou completa
Digo o que penso
E penso o que digo
Eu danço a escuridão e a luz
O consciente e o inconsciente
O sadio e o insano
E falo por mim mesma
Autênticamente
Com total convicção
Sem me importar com as aparências
Todas as partes de mim
Fluem para o todo
Todos os meus aspectos divergentes tornam-se um
Eu ouço
O que é preciso ouvir
Nunca peço desculpas
Sinto os meus sentimentos
Eu nunca me escondo
Vivo a minha sexualidade
Para agradar a mim mesma
E agradar aos outros
Expresso-a como deve ser expressa
Do âmago do meu ser
Da totalidade da minha dança
Eu sou fêmea
Sou sexual
Sou o poder
E era muito temida.
(Amy Sophia Marashinsky)
"No alto do ramo mais alto, uma tão rosa maçã. Mulher. Esqueceram-na os apanhadores de frutas? Não. Mãos não tiveram para a colher..." (Safo)
MEDO DO PRINCÍPIO FEMININO
Toda a ideologia do patriarcado concebe o "feminino" como uma força irracional destrutiva. Entretanto, a desvalorização do Feminino deve ser entendida como uma tentativa de superação do medo do Feminino e de seu aspecto perigoso como a "Grande Mãe" e como a "anima".
No patriarcado, o inconsciente, o instinto, o sexo e a terra, enquanto coisas terrenas, pertencem ao "feminino negativo", ao qual o homem associa a mulher, e que todas as culturas patriarcais, até o presente momento, a mulher e o Feminino têm sofrido sob a atitude defensiva e o desprezo masculinos.
Essa avaliação negativa não se aplica apenas ao caráter elementar e ao aspecto matriarcal, mas igualmente ao seu transformador. Para o homem, que considera-se "superior", a mulher se torna feiticeira, sedutora, bruxa, e é rejeitada em virtude do medo associado ao Feminino irracional. O homem denuncia o Feminino como escravizador, como algo confuso e sedutor, que pode colocar em risco a estabilidade de sua existência. Ele rejeita o feminino, especialmente porque ele o prende no casamento, na família e na adaptação à realidade, e o confunde quanto o pensar de si próprio. Como o indivíduo do sexo masculino é dominado pelo elemento espiritual superior, ele foge da realidade da terra e prefere ascender rumo ao céu.
O resultado dessa postura unilateral, torna o homem não integrado que é atacado por seu lado reprimido e em muitas vezes sobrepujado por ele.
A negativização do Feminino não deixa que o homem experiencie a mulher como uma igual, mas com características distintas. A conseqüência da altivez patriarcal leva à incapacidade de fazer qualquer contato genuíno com o Feminino, isto é, não apenas com a mulher real, mas também com o Feminino em si, com o inconsciente.
Enquanto o indivíduo do sexo masculino não deixar desenvolver o Feminino (anima) em uma psique interior, jamais chegará a alcançar a totalidade. A separação da cultura patriarcal do Feminino e do inconsciente torna-se assim, uma das causas essenciais da crise de medo que agora se encontra o mundo patriarcal.
No patriarcado, o inconsciente, o instinto, o sexo e a terra, enquanto coisas terrenas, pertencem ao "feminino negativo", ao qual o homem associa a mulher, e que todas as culturas patriarcais, até o presente momento, a mulher e o Feminino têm sofrido sob a atitude defensiva e o desprezo masculinos.
Essa avaliação negativa não se aplica apenas ao caráter elementar e ao aspecto matriarcal, mas igualmente ao seu transformador. Para o homem, que considera-se "superior", a mulher se torna feiticeira, sedutora, bruxa, e é rejeitada em virtude do medo associado ao Feminino irracional. O homem denuncia o Feminino como escravizador, como algo confuso e sedutor, que pode colocar em risco a estabilidade de sua existência. Ele rejeita o feminino, especialmente porque ele o prende no casamento, na família e na adaptação à realidade, e o confunde quanto o pensar de si próprio. Como o indivíduo do sexo masculino é dominado pelo elemento espiritual superior, ele foge da realidade da terra e prefere ascender rumo ao céu.
O resultado dessa postura unilateral, torna o homem não integrado que é atacado por seu lado reprimido e em muitas vezes sobrepujado por ele.
A negativização do Feminino não deixa que o homem experiencie a mulher como uma igual, mas com características distintas. A conseqüência da altivez patriarcal leva à incapacidade de fazer qualquer contato genuíno com o Feminino, isto é, não apenas com a mulher real, mas também com o Feminino em si, com o inconsciente.
Enquanto o indivíduo do sexo masculino não deixar desenvolver o Feminino (anima) em uma psique interior, jamais chegará a alcançar a totalidade. A separação da cultura patriarcal do Feminino e do inconsciente torna-se assim, uma das causas essenciais da crise de medo que agora se encontra o mundo patriarcal.
E COMO TÃO BEM SALIENTA ROSA LEONOR:
O DESPERTAR DA MULHER...
Gaia Lil deixou um novo comentário na sua mensagem "O DESPERTAR DE UMA NOVA CONSCIÊNCIA":
Todos temem o poder da Deusa ou a capacidade da mulher tanto que é comprovado pelo que os cristãos falam desse assunto hoje em dia. Sem o re-despertar da mulher e da Deusa verdadeira não haverá força cósmica nem matriz energética ou uma consciência desperta que baste para despertarmos. Digo isto porque estou sofrendo uma chuva de criticas católicas e evangélicas e não consigo compreender o motivo porque visitam meu blogue se não gostam do conteúdo, você Rosa compreende? Porque é que as pessoas só para validarem o caminho que escolheram tentam provar que todos os outros são falsos?
»»»»
A MULHER COMO CÁLICE...
- Compreendo muito bem o que me diz e essa é uma grande verdade: as pessoas para validarem o seu caminho querem sempre destruir as convicções dos outros, negando outras verdades, outra visão da realidade. Não são só os católicos e evangelistas, sempre os mais mais fanáticos, iguais ou piores que os fundamentalistas muçulmanos, pois são normalmente grupos compostos por pessoas sem qualquer nível de consciência individual, sem conhecimento próprio, psicológico e emocional, sem aprofundamento nenhum das verdadeiras questões e que apenas comungam de dogmas, preconceitos e tabus há muito estabelecidos, mas também as ideologias políticas, as filosofias ou qualquer outro tipo de crenças arreigadas que fazem o mesmo, que é serviram apenas para manipular e controlar as populações que são mantidas como carneiros (os cordeiros de deus-pai…) e que seguem os “bons” pastores das suas seitas…os mesmos que violam crianças e permitem que violem e matem mulheres…
São essas mesmas pessoas "guias", padres, “educadores”, professores e familiares, por vezes mesmo os “melhores” amigos, como diz uma amiga minha, que nos controlam em nome de um deus ou dessa Matriz de Controlo que domina o mundo há séculos, impondo a sua Ordem demoníaca, através de dogmas, conceitos e preconceitos, inculcando medos e paranóias, julgando, criticando e dando opiniões, hoje em dia através dos meios de comunicação, gerando pânico e ódio, sobre o que afinal é a nossa liberdade de escolha individual, a nossa evolução pessoal. E esse controlo foi principalmente feito através da repressão da mulher e da destruição da Deusa, da negação dessa capacidade que a mulher tem para intuir e sentir a Verdade e a Justiça.
Por isso sempre foi e é a mulher o “bode expiatório” em todo o mundo, foi ela que sofreu e ainda sofre as maiores perseguições da Igreja, do Estado e da sociedade. É ela sempre a primeira vítima das guerras e do caos…
É como se esta sociedade, cujo Sistema se baseia e domina através da culpa e do medo, do terror mesmo, através dos seus membros, nomeadamente através das suas religiões e crenças, nos manipulasse a todos para que ninguém possa pensar ou agir por si e fazer escolhas de vida diferentes, pois desse modo deixaríamos de ser escravos dela…
Portanto cada um de nós tem um polícia dentro de casa, um carrasco como vizinho, um controlador amigo/a…que nos quer “ajudar” a ver melhor as coisas…como ele/a…ou como O "SEU" deus...
No caso da mulher foi sempre o Pai, o marido, o irmão ou o filho e mandar e a comandar a sua vida… Não é por acaso que se manifesta ainda e tão frequentemente na violência doméstica…nem no assassinato das mulheres e amantes, das namoradas, tão em voga nas nossas sociedades ditas “civilizadas"...É por isso minha querida que o Sistema falocrático teme a Mulher e a Deusa…e continua a desacreditar o seu potencial mediúnico e a desvirtuar as suas capacidades inatas como ser dotado de e predestinada a uma função superior que é dar a vida e preservá-la.
Se a mulher despertar esse potencial e se tornar um Ser inteiro, uma Mulher completa, consciente desse potencial e da sua força interior, a sociedade machista e patriarcal deixará de dominar e as guerras pelo dinheiro e pelo controlo das sociedades com foco na economia e no consumo, também, porque a Mulher respeita a Vida e ama os seus filhos, nunca os deixará ir à guerra nem matar qualquer ser vivo, esta é a minha convicção.
Se a mulher integrar as duas mulheres – a Eva e a Lilith – divididas pelo patriarcado para poder reinar pela força da espada e ela for capaz de assumir o seu poder interior e usar essa consciência em prol da Terra e do Mundo, o mundo mudará rapidamente…pela Magia do Santo graal, o Cálice que contem o sangue da vida e não da morte…
A mulher é a grande Economista do Novo Mundo!
O seu foco será a Paz e o Amor UNIVERSAIS.
Rosa Leonor Pedro
3 comentários:
eu estou lendo e amando o livro da Riane Eisler, "O Prazer Sagrado".
eu dei uma resumida na primeira parte, convido-a a ler.
O prazer sob qualquer uma das suas formas me interessa, ainda mais quando ele é (re)consagrado.
Irei ler sim,com todo o prazer...
Abraços e bênçãos da Mãe Eterna
Eu estou amando ler este blog. Sinceramente, por favor, continue.
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