"E aqueles que pensam em Me procurar, saibam que a vossa busca e vosso anseio devem beneficiar-vos apenas se vós souberdes o Mistério; se o que vós procurardes, vós não achardes dentro de vós mesmos, então nunca encontrarão fora. Pois eu tenho estado convosco desde o Início e Eu Sou Aquela que é alcançada ao final do desejo"
sábado, 15 de setembro de 2012
VIDA NOS BRAÇOS DELA
Esse ano foi muito complicado para mim, mas também me trouxe boas coisas e tenho recebido mais sinais da Deusa do que nunca...Mas tudo isso vem temperado de certa tristeza pois com o advento da doença da minha vó (ela não pode nem andar e minha mãe passa a maior parte do tempo cuidando dela em licença do trabalho) em acabei tendo que ficar mais presa a minha família para ajudar e embora saiba ou sinta que tudo vai acabar bem ocasionalmente acabo me desanimando. O bom é que finalmente consegui um emprego!
É coisa simples na URG no setor de uma empresa de alimentação, mas mesmo lavando pratos e cortando legumes todo dia, já vou poder comprar minhas próprias coisas...Isso vai me dar um folego tremendo. Outro dia topei com uma estatua da Deusa exatamente no hospital aonde minha avó foi quando passou mal recentemente. Ela estava num patio na parte detrás do hospital e ninguém dava atênção a Ela mas meus olhos treinados a reconhecer insignias da Deusa ao longe...Me levaram direto a presença Dela. É claro que é apenas um simbolo mas achei muito forte ver a Deusa ali no papel de consoladora, vestida de azul celeste... Não, não era Nossa Senhora, mas era uma Dama de cabelos longos e negros e de expressão maternal agarrada a duas crianças (uma menina e um menino) que seguravam pombas brancas nas mãos. Ela estava no centro do pátio e atrás dela e após um banco bem na direção da estátua estava uma romanzaira em flor. Colhi uma das romãs-flores e me lembrei que a Deusa Hera era regente daquela árvore. Coloquei a flor aos pés da Senhora entre as dobras de seu vestido de pedra...Lembro me do número de pétalas, era sete como o cíclo que a Lua leva para chegar a sua plenitude...
E entendi que Ela (a Deusa e não a estátua) estaria comigo e que eu nunca A perderia de vista enquanto mantivesse meu único vaso transformador (o coração) em movimento, em crescimento...ela estaria comigo e nunca me faltaria quando eu necessita se Dela. Isso também me lembra quando aspirei o perfume de uma branca flor de espiradeira e a luz da lua e diante da árvore (que na verdade é um conjunto de espiradeira e murta outra árvore consagrada a Senhora dos Céus) senti uma imensa paz...Sei que meu caminho é difícil mas enquanto estiver nas mãos dessas antigas senhoras, sei que jamais estarei ou me sentirei sozinha novamente.
A proposito o nome do hospital é Casa de Portugal e a mulher que me ajudou a encontra lo ( eu não estava com minha avó quando ela passou mal) era bem parecida com a Rosa Leonor...ou seria a Sábia Anciã?
Gaia Lil que nesse setembro, dia 19 completa 19 anos...
(achei até foto do pátio...Com a estátua da Deusa e uma mulher no colo Dela!)
O QUE VIBRA NO ÊXTASE DA DEUSA
Memorial
* Navegue no interior do site pelas "palavras de toque" ou através do "Arquivo do blog".
"A terra é um ser vivo e consciente. Juntamente com as culturas de muitos diferentes tempos e lugares, denominamos como coisas sagradas: ar, fogo, água e terra.
Quer as vejamos como respiração, energia, sangue e corpo da Mãe, quer como dádivas abençoadas de um Criador, quer como símbolos dos sistemas interligados que mantêm a vida, sabemos que nada pode viver sem elas.
Chamar essas coisas de sagradas equivale a dizer que têm um valor além de sua utilidade para os fins humanos, que elas próprias se tornam os padrões pelos quais nossos atos, nossa economia, nossas leis e nossos propósitos devem ser julgados. Ninguém tem o direito de apropriar-se ou beneficiar-se delas à custa dos outros. Qualquer governo que falhe em protegê-las perde sua legitimidade.
Todas as pessoas, todos os seres vivos são parte da vida terrena, e, portanto, sagrados. Nenhum de nós mantém-se acima ou abaixo de qualquer outro. Apenas a justiça pode manter o equilíbrio; somente o equilíbrio ecológico pode manter a liberdade. Apenas em liberdade conseguimos com que a quinta coisa sagrada, a que chamamos espírito, floresça em sua plena atividade.
Honrar o sagrado é criar condições nas quais nutrição, sustento, conhecimento, liberdade e beleza possam vicejar. Honrar o sagrado é tornar o amor possível."
(Starhawk - A quintessência sagrada)
sexta-feira, 7 de setembro de 2012
UMA IMPORTANTE INFORMAÇÃO SER VINCULADA
Este texto que é importantissimo para seriedade do meu trabalho sumiu de seu link...Não sei se foi um problema de blogger, se apaguei sem querer ou num momento de desatino. É importante lembrar que não sou biologicamente mulher, embora eu espere que isso não interfera diretamente no meu trabalho. É capaz que algumas das coisas escritas no texto já não façam mais importância pra mim, mas como estou num preguiçoso período de repousa, ão de me perdoar por não me dar o trabalho de fazer um texto novo sobre o tema.
REPUBLICANDO:
"Também queria falar um pouco de mim, para que vocês ai do outro lado da tela, tenham mais um pouco de consciência a cerca de com quem estão lidando. Primeiramente sempre que penso e mim própria, eu acabo nunca chegando a conclusão a respeito de mim mesma.A primeira conclusão que tenho a respeito de mim mesma é que sou muito estranha, e em geral, não tenho um gosto muito parecido com os das outras mulheres, isto meu Feminino atua de forma diferente sobre mim mesma, só sendo marcado pela tom da minha voz que embora seja um tanto grosseira é mais suave e feminina assim como meus movimentos tendem a ser ritmados e leves como se eu não estivesse andando e sim dançando.Apesar da descrição ser um tanto romântica, ouve tempos que antes de eu conhecer a Deusa, eu odiava a mim própria por tamanha delicadeza e feminilidade, por uma motivo óbvio que reverbera todo o sistema patriarcal , isto é, eu não sou uma mulher no próprio termo, a não ser enquanto personalidade e pelo meu modo de pensar que é intrisicamente feminino, o que estou tentando dizer é que não sou mulher biologicamente e os leitores mais antigos disso sabem (aqueles que acompanharam minha luta e minha dor, assim como meus milagres).
Outra coisa que acho curiosa é que não consigo pensar como os Homens (ou gays) geralmente pensam porque ao contrario do que pensam a maioria dos homens, todo e qualquer relacionamento sexual (isto, pelo menos para mim) tem de ir além do prazer sexual em si, e envolver dimensões, digamos mais emocionais...Longe de ser piegas e falar de amor verdadeiro, e muito menos voltar a pensar como eu pensava antigamente, sonhando com o amor de um homem bondoso e espiritualizado (sim, eu realmente era uma tola).O que quero dizer é que toda essa saga que alguns vem acompanhando a mais tempo aqui na Alta Sacerdotisa, começou deis de o momento em que descobri a Deusa, um pouco ao acaso (sabemos que não existe acaso) um pouco por sorte, porque deis dai parei de odiar a mim mesma, ou meus próprios sentimentos em relação ao meu modo de me mover, vestir, pensar...
Mas, uma coisa que eu nunca consegui compreender totalmente, era o amor e o apreço pelas mulheres que eu tive muito antes de conhecer a Deusa, pois sempre em minha brincadeira escolhia personagens femininas e na maioria das vezes criava minhas próprias personagens, mulheres poderosas, rainhas de reinos longincos e mulher dotadas de poderes sobrenaturais tão grandes, como o controle da natureza, os ventos e a agua...Assim como numa de minhas brincadeira eu brincava de que a Rainha tinha uma filha que era raptada e esta era a única a ter direito de sucessão ao trono. E ao pensar nisso e lembrar das coisas que aprendi aos reler a Historia das Mulheres e da Deusa, eu sempre me pergunto como esses conhecimentos inconscientes conseguiram se preservar.
Fora a serie de experiências espirituais todas elas sem nenhuma excessão ligadas ao Principio Feminino, que foram se manifestando deis dos meus treze anos até agora.
Eu não sinto a Deusa com a mesma intensidade que sentia do que quando proferia oráculos paras mulheres e pedia que elas sentissem o poder da Deusa, porque quando faço um ritual ou alguma celebração sozinha não me sinto tão empenhada e nem sinto ser tão útil do que quando invoco os antigos poderes da Doadora da Vida junto com outras mulheres.
Na realidade muitas foram as tentativas de continuar em outras vertentes religiosas ou espirituais, antes que eu tivesse me dedicado totalmente a Deusa, mas sempre eu tinha a impressão que este tipo de espiritualidade não me oferecia formas de manifestar toda a minha alma, nem todo o meu potencia enquanto mulher ou enquanto ser humano totalmente enraizado no Principio Feminino.
Eu nunca consegui pensar como os homens, e se acalhar nem como muitas mulheres do
Patriarcado mas sempre me identifico com as mulheres que atuam nas causas feministas ou na maior causa feminina de todas: o Despertar da Deusa na Mulher, e o Despertar da Mulher na Deusa Mãe.
Embora o culto a Deusa tenha me tornado, digamos uma pessoa mais segura a respeito de si própria, ainda sinto que me falta uma maior ligação com as outras mulheres...Como se diz eu sinto muita falta de um abraço sincero de uma amiga ou de um afago de uma Mulher nas horas tristes...E sempre que penso no quanto eu estou sozinha na minha causa, quero dizer, o quanto me é dificil ter contato pessoal com outras mulheres que se sintam ligadas a Deusa e a sua causa no Rio de Janeiro e mais especificamente aqui no bairro aonde moro, sinto me profundamente frustrada e incompleta, não porque não conhecedora de sua profunda Essência Feminina ou dos arquétipos cingidos pelo patriarcado, mas pela falta de um relacionamento de confiança entre mulheres.
Outra coisa que acho curiosa é que apesar da atração que de fato sinto pelos homens, sinto me muito distante do género masculino em geral, seja na espiritualidade ou nos relacionamentos.
Muitos homens bonitos já me convidaram para sair ou mais descadaramente fazer sexo e eu os recusei todos, não pelo desejo de me manter virgem, mas pelo fato de eu sentir um profundo desprezo por homens, que apesar de tão bonitos e "maduros" tem a coragem de chamar, isto é, um menor de idade que ainda nem completou a sua formação física nem atingiu a sua idade "adulta" para fazer sexo...Creio que aqui no nosso pais aonde o sexo é tão valorizado , tais relacionamentos (pelo menos para as pessoas de classe media baixa ou classe baixa) tendem a ser comuns, embora a pedofilia seja um crime, eu nunca vi nenhum homem ser efectivamente punido por chamar meninas ou meninos para fazer sexo (um homem a muito tempo me ofereceu muito dinheiro quando estive em copacabana e eu claro, que recusei porque não sou assim tão miserável ao ponto de perder minha dignidade por dinheiro, seja quanto for).
Seja como for, estou escapando da questão essencial a cerca de mim, porque simplesmente não consigo me entender, apesar de me valorizar ou então controlar meus impulsos(apesar de ser sensata tenho de admitir que sou intensa e gosto de testar minha intensidade).
Espero que não tenham se decepcionado, mas se este for o caso, só posso dizer que faço o meu possível em nome da Deusa e da Mulher e não tenho culpa do meu feminino.
Mais tarde voltarei ao tema.
Gaia Lil"
Tal qual e sem tirar nem por como publicado em
18 de janeiro de 2010
REPUBLICANDO:
"Também queria falar um pouco de mim, para que vocês ai do outro lado da tela, tenham mais um pouco de consciência a cerca de com quem estão lidando. Primeiramente sempre que penso e mim própria, eu acabo nunca chegando a conclusão a respeito de mim mesma.A primeira conclusão que tenho a respeito de mim mesma é que sou muito estranha, e em geral, não tenho um gosto muito parecido com os das outras mulheres, isto meu Feminino atua de forma diferente sobre mim mesma, só sendo marcado pela tom da minha voz que embora seja um tanto grosseira é mais suave e feminina assim como meus movimentos tendem a ser ritmados e leves como se eu não estivesse andando e sim dançando.Apesar da descrição ser um tanto romântica, ouve tempos que antes de eu conhecer a Deusa, eu odiava a mim própria por tamanha delicadeza e feminilidade, por uma motivo óbvio que reverbera todo o sistema patriarcal , isto é, eu não sou uma mulher no próprio termo, a não ser enquanto personalidade e pelo meu modo de pensar que é intrisicamente feminino, o que estou tentando dizer é que não sou mulher biologicamente e os leitores mais antigos disso sabem (aqueles que acompanharam minha luta e minha dor, assim como meus milagres).
Outra coisa que acho curiosa é que não consigo pensar como os Homens (ou gays) geralmente pensam porque ao contrario do que pensam a maioria dos homens, todo e qualquer relacionamento sexual (isto, pelo menos para mim) tem de ir além do prazer sexual em si, e envolver dimensões, digamos mais emocionais...Longe de ser piegas e falar de amor verdadeiro, e muito menos voltar a pensar como eu pensava antigamente, sonhando com o amor de um homem bondoso e espiritualizado (sim, eu realmente era uma tola).O que quero dizer é que toda essa saga que alguns vem acompanhando a mais tempo aqui na Alta Sacerdotisa, começou deis de o momento em que descobri a Deusa, um pouco ao acaso (sabemos que não existe acaso) um pouco por sorte, porque deis dai parei de odiar a mim mesma, ou meus próprios sentimentos em relação ao meu modo de me mover, vestir, pensar...
Mas, uma coisa que eu nunca consegui compreender totalmente, era o amor e o apreço pelas mulheres que eu tive muito antes de conhecer a Deusa, pois sempre em minha brincadeira escolhia personagens femininas e na maioria das vezes criava minhas próprias personagens, mulheres poderosas, rainhas de reinos longincos e mulher dotadas de poderes sobrenaturais tão grandes, como o controle da natureza, os ventos e a agua...Assim como numa de minhas brincadeira eu brincava de que a Rainha tinha uma filha que era raptada e esta era a única a ter direito de sucessão ao trono. E ao pensar nisso e lembrar das coisas que aprendi aos reler a Historia das Mulheres e da Deusa, eu sempre me pergunto como esses conhecimentos inconscientes conseguiram se preservar.
Fora a serie de experiências espirituais todas elas sem nenhuma excessão ligadas ao Principio Feminino, que foram se manifestando deis dos meus treze anos até agora.
Eu não sinto a Deusa com a mesma intensidade que sentia do que quando proferia oráculos paras mulheres e pedia que elas sentissem o poder da Deusa, porque quando faço um ritual ou alguma celebração sozinha não me sinto tão empenhada e nem sinto ser tão útil do que quando invoco os antigos poderes da Doadora da Vida junto com outras mulheres.
Na realidade muitas foram as tentativas de continuar em outras vertentes religiosas ou espirituais, antes que eu tivesse me dedicado totalmente a Deusa, mas sempre eu tinha a impressão que este tipo de espiritualidade não me oferecia formas de manifestar toda a minha alma, nem todo o meu potencia enquanto mulher ou enquanto ser humano totalmente enraizado no Principio Feminino.
Eu nunca consegui pensar como os homens, e se acalhar nem como muitas mulheres do
Patriarcado mas sempre me identifico com as mulheres que atuam nas causas feministas ou na maior causa feminina de todas: o Despertar da Deusa na Mulher, e o Despertar da Mulher na Deusa Mãe.
Embora o culto a Deusa tenha me tornado, digamos uma pessoa mais segura a respeito de si própria, ainda sinto que me falta uma maior ligação com as outras mulheres...Como se diz eu sinto muita falta de um abraço sincero de uma amiga ou de um afago de uma Mulher nas horas tristes...E sempre que penso no quanto eu estou sozinha na minha causa, quero dizer, o quanto me é dificil ter contato pessoal com outras mulheres que se sintam ligadas a Deusa e a sua causa no Rio de Janeiro e mais especificamente aqui no bairro aonde moro, sinto me profundamente frustrada e incompleta, não porque não conhecedora de sua profunda Essência Feminina ou dos arquétipos cingidos pelo patriarcado, mas pela falta de um relacionamento de confiança entre mulheres.
Outra coisa que acho curiosa é que apesar da atração que de fato sinto pelos homens, sinto me muito distante do género masculino em geral, seja na espiritualidade ou nos relacionamentos.
Muitos homens bonitos já me convidaram para sair ou mais descadaramente fazer sexo e eu os recusei todos, não pelo desejo de me manter virgem, mas pelo fato de eu sentir um profundo desprezo por homens, que apesar de tão bonitos e "maduros" tem a coragem de chamar, isto é, um menor de idade que ainda nem completou a sua formação física nem atingiu a sua idade "adulta" para fazer sexo...Creio que aqui no nosso pais aonde o sexo é tão valorizado , tais relacionamentos (pelo menos para as pessoas de classe media baixa ou classe baixa) tendem a ser comuns, embora a pedofilia seja um crime, eu nunca vi nenhum homem ser efectivamente punido por chamar meninas ou meninos para fazer sexo (um homem a muito tempo me ofereceu muito dinheiro quando estive em copacabana e eu claro, que recusei porque não sou assim tão miserável ao ponto de perder minha dignidade por dinheiro, seja quanto for).
Seja como for, estou escapando da questão essencial a cerca de mim, porque simplesmente não consigo me entender, apesar de me valorizar ou então controlar meus impulsos(apesar de ser sensata tenho de admitir que sou intensa e gosto de testar minha intensidade).
Espero que não tenham se decepcionado, mas se este for o caso, só posso dizer que faço o meu possível em nome da Deusa e da Mulher e não tenho culpa do meu feminino.
Mais tarde voltarei ao tema.
Gaia Lil"
Tal qual e sem tirar nem por como publicado em
18 de janeiro de 2010
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