Um rio que é uma eterna mudança de palavras, fluxos e pensamentos. carne a carne a única resposta para as perguntas solares e objetivas é a minha introspecção. Infelizmente ou felizmente apenas conheço e me crio nesta modalidade, é até ai que meus poderes (poder significa algo que passamos fazer) vão. Sempre acabo fugindo das definições que me eram impostas, e eu não sei até onde isso é mérito ou demérito.
Eu sempre inicio com um "eu não sei" Não conseguiria te dizer como me sinto mesmo que quizesse. As palavras vagam dentro de mim, são como visões, milhares de letras e palavras vagando em luminosidade, as palavras afundam dentro de mim. Poderia te dizer que é tempo mas qual o tempo que me refiro? A corrente sub-reptica das emoções. Será que não é apenas outra forma de egoismo dizer isso? E onde está o ego e o que ele faz? Será que isso que eu sentia pulsar no peito tão maldita e ternamente era ego e não vida? Existe aqui em mim um vilão? Será que o mal e o uso me envenenaram, turvaram minhas antigas águas e por isso não penso mais com a solidez da rocha? A rocha, eu também sou a rocha, antiga e inabalável fincada da Mãe, fincada nela.
Sabemos que a rocha jamais será a terra abaixo, jamais o poderá ser, pois como se entre Terra e a rocha existem átomos que as fazem ligadas... que as dividem também. Eu me perco e eu sei como a palavra é perniciosa, como a palavra procura uma vitima, para que ela se defina de maneira clara e solar ante o mundo. Eu vivo dessa indefinição profunda, nela vivo o meu habitis, meu habitat natural. Não sei se a indefinição pode ser uma falta de coragem...Mas quem sabe também não seja um excesso dela.
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