Nem que meu destino seja solidão
Que eu seja como a base da terra
A indesejada e desconhecida
E ainda sim secreta em minha magia...
Que eu possa acariciar minha alma
Com o sopro das brisas...
Meu prazer é meu, como é meu coração...
Que eu possa honra-lo...
Porque tudo que é já está escrito em meu coração...
Que eu possa mantê-lo indomado...
Eu que sempre fui incompreendida...
Se eu não aprender a ser aquela que vaga sozinha
Pelos montes, juro, minha Mãe...
Possa eu comer dos frutos e sentir sua doçura acariciando minha alma
E ver o entardecer com verdadeira alegria...
Possa eu ser forte e permanecer sozinha, porque minha canção...
Será melhor cantada no exílio...
A Deusa, eu esqueci tanta coisa que eu sabia...
Possa lembrar em meu coração...
Possa eu lembrar do meu coração.
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