"E aqueles que pensam em Me procurar, saibam que a vossa busca e vosso anseio devem beneficiar-vos apenas se vós souberdes o Mistério; se o que vós procurardes, vós não achardes dentro de vós mesmos, então nunca encontrarão fora. Pois eu tenho estado convosco desde o Início e Eu Sou Aquela que é alcançada ao final do desejo"


segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

AS SACERDOTISAS DA DEUSA ASERÁ


“AS PROSTITUTAS SAGRADAS”


O termo de “prostituta sagrada” é na sua acepção actual incorrecto para o contexto da época. Antes do cristianismo lhe dar essa conotação pejorativa, durante milénios o Culto da Deusa Mãe e a sexualidade da mulher era sagrada e a liberdade do seu corpo igualmente enaltecida pelo amor, como forma de dádiva e iniciação amorosa. O termo de que deriva hierodulae queria exactamente significar o contrário dessa acepção de hoje e significava Mulher sagrada, porque dedicada ao culto da Deusa e desse modo era a Iniciadora do Amor ao mais alto nível e não a meretriz dos nossos dias a que associamos a prostituta.


Conforme passo a citar:


“O termo escolhido pelos modernos tradutores, é aplicado à hierodulae, ou “mulher sagrada” do tempo da Deusa, que desempenhava um papel importante no dia a – dia do mundo clássico.

As sacerdotisas de Deusa e os seus importantes encontros iam até ao período Neolítico (7000-3.500ª.C.), tempos em que Deus era honrado e amado no feminino em todas as regiões conhecidas hoje como a Europa e o Médio Oriente.
No mundo antigo, a sexualidade era considerada sagrada, uma dádiva especial da Deusa do amor, e as sacerdotisas que oficiavam-nos templos da Deusa do amor do Médio Oriente eram consideradas sagradas pelos cidadãos dos impérios grego e romano. Conhecidas como “mulheres consagradas”, eram tidas em grande estima como invocadoras do amor, do êxtase e da fertilidade da Deusa.

Em alguns períodos da História Judaica, até faziam parte da adoração ritual no Templo de Jerusalém, se bem que alguns dos profetas de Iavé deplorassem a influência da Grande Deusa, localmente chamada de “Ashera”.”


In Maria Madalena e o Santo Graal
De MARGARET STARBIRD (Quetzal)

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