"E aqueles que pensam em Me procurar, saibam que a vossa busca e vosso anseio devem beneficiar-vos apenas se vós souberdes o Mistério; se o que vós procurardes, vós não achardes dentro de vós mesmos, então nunca encontrarão fora. Pois eu tenho estado convosco desde o Início e Eu Sou Aquela que é alcançada ao final do desejo"


sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

PROFECIAS DO ARCO-ÍRIS



Quando a terra tornar-se extremamente doente, muitos peixes, animais e homens morrerão. Mas, será então quando uma quarta tribo de povos de todas as nações, credos e raças do mundo, terão fé em suas ações e não nas palavras, para tornar novamente a terra verde e para restaurar outra vez, nosso planeta. Esses irmãos irão viver em perfeita harmonia com a nossa Mãe Terra e falarão de amor para seus filhos. Serão eles chamados de "Guerreiros do arco-íris", os protetores da natureza.

Profecia feita há mais de 200 anos por "Olhos de Fogo", uma velha índia Cree.


EM MEU CORAÇÃO ESPERO QUE ESSA PROFEICA SE REALIZE...PELO BEM DE TODOS NÓS...

NEITH O PRINCIPO FEMININO E MASCULINO





Neith era a Abridora de Caminhos, a Caçadora, Senhora do Oeste, Deusa guerreira e protetora. Seu nome significa "Eu venho de mim mesma", ou autoconcebida. De acordo com a lenda Neith emergiu das águas primevas. Seguiu o curso do rio Nilo em direção ao mar, até alcançar o Delta, dando forma à cidade de Sais. Ela se autogerou e como a "Mãe Original", uma divindade andrógina, englobava tanto o feminino como o masculino. A sua bissexualidade era original, não tendo recorrido a nenhum deus masculino para iniciar a concepção dos vários elementos do Cosmos. As composições teológicas de Esna, em egípcio "Iunit", em grego Latópolis, devido ao peixe "Lates", ali considerado animal sagrado de Neith, outro dos seus principais lugares de culto, explicam as características da antiga potência demiúrga do Baixo Egito da seguinte forma:

"Pai dos pais, a Mãe das mães, o ser divino que começou a ser no começo quando se encontrava no seio das águas iniciais, saiu dela mesma, enquanto a terra estava nas trevas e não havia nenhuma terra, nem planta... Ela clareou o olhar dos seus olhos e veio o haver luz... E tudo o que seu coração continha veio rapidamente a existir".

Tendo concebido o mundo no seu coração, fez vários elementos virem à existência ao pronunciar simplesmente os seus nomes. Com as sete palavras criativas surgiram: a coluna inicial sobre a qual tomou posição (situada simultaneamente em Sais e Esna, os seus declarados santuários), o Sol (Rá-Amon-Khnum), a Ogdáode de Hermópolis e o deus Thot.

Face à essa especulação, ela é a mãe de Rá, enquanto vaca Ilhet que surge do caos primordial e que auxilia o nascimento do Sol. Nessa forma, associada ao tempo primário e a recriação diária, abria os caminhos do Sol. Muitas referências feitas ao renascimento do Sol nos vários pontos do céu durante as mudanças sazonais demonstram os diferentes aspectos de Neith, que reina em forma de Deusa celeste.

Neith é a criadora única de tudo que está no interior aa terra, minerais e pedras preciosas, a "Senhora do Deserto", a "Senhora do Mar", o "Grande Tudo", a "Todo-Poderosa". Na Época Baixa, é chamada "A Mãe dos deuses". Quando assume a forma de vaca, gera inevitáveis associações com Hator e Ísis. Assim, Hórus é também seu filho.

Sua função mais antiga parece haver sido uma Deusa guerreira e da caça, embora também foi Deusa da Sabedoria. No período pré-dinástico tinha a forma de escaravelho e posteriormente, seus atributos foram o arco e flecha cruzadas sobre o escudo, que constituíam seu emblema. Também levava uma coruja na mão direita e uma lança na esquerda. Foi por isso, que Heródoto a associou a Atena.
Na época dinástica, a apar com seus atributos de caça/guerra e da Deusa do Baixo Egito, Neith é também adorada como divindade tutelar da tecelagem. É, portanto, considerada a Deusa que ensinou os humanos a arte da tecelagem, as artes domésticas. Era padroeira dos tecelões de Sais que trabalhavam o linho para as faixas das múmias. Daí que, muitas vezes, seja figurada com a lançadeira de tecer na cabeça. Também nesse aspecto, a "interpretatio gareca" com Atena apresentava plausibilidade e correção.

Ela usava a coroa vermelha do Baixo Egito e em suas mãos segurava um arco e duas flechas. O abutre era o animal sagrado de Neith e de outras Deusas. O símbolo hieroglífico para "mãe" era um abutre. Ele come os cadáveres e lhes dá novamente a vida, simbolizando o ciclo da perpétua transmutação morte-vida. Nos textos das pirâmides, foi identificado com a Deusa Ísis. As misteriosas palavras de Ísis, as que conferem vida devem ser conhecidas pelos defuntos:"A posse da oração do abutre te será benfazeja na região dos mil campos".



A partir do Reino Antigo, Neith, protegia Osíris, Rá e o faraó e era identificada com a abelha (bit), o que explica precisamente que o seu templo em Sais se chamasse per-bit. Símbolo real e solar, a abelha era associada ao raio e nascera das lágrimas de Rá caídas na terra. No plano social ela representa o Mestre da Ordem e da prosperidade e também o ardor guerreiro ou a coragem. Seu simbolismo estabelece a ordem e a harmonia, tanto pela sabedoria como pela lança.

Todas as Deusas partenogenéticas criadas por si mesmas sem a ajuda da inseminação do varão, gradualmente se transformaram em noivas, esposas e filhas, como resposta ao sistema patriarcal e patrilinear e com a Deusa Neith, não foi diferente.

Em Sais, de onde procedia, era conhecida como "Senhora do Mar" e esposa de Sobek, enquanto em textos de Reino Antigo, tinha a Seth como marido e era mãe de Sobek, com o Título de "Amamentadora de Crocodilos". Outro centro do culto era Esna (Alto Egito), onde era conhecida como "Aterradora", aqui era esposa de Khnum e mãe de Apofis (serpente maléfica), constituindo a tríade de Esna. Os salmos litúrgicos dessa localidade apresentam-na ainda assimilada a Sopdi, a Mut, a Nekhebet, a Bastat, além de Sekhemet e a Hator. Segundo outro relato mítico, da saliva que lançou nas águas primordiais produziu Apófis.



Como "Dama do Ocidente" era a protetora dos vasos de vísceras e velava o defunto junto com Ísis, Neftis e Selket. Sob sua proteção está o vaso de Duamutef, com cabeça de chacal, que contém o estômago do rei mumificado. OS "Textos das Pirâmides" e os "Textos dos Sarcófagos" referem-na já nessas funções, o que atesta a sua antiguidade e realça a sua função com o faraó morto. Mas, além de proteger as vísceras do defunto, protegia seu descanso e seu sono, disparando suas flechas contra os maus espíritos. Nessa acepção, em que funde os seus caracteres de divindade funerária e Deusa Guerreira, costumava ser representada nas cabeceiras das camas egípcias.



No famoso túmulo de Tutankamon foi encontrado quatro estatuetas douradas pequenas de quatro deusas são elas: Aset (Isis), Nebt-Het (Nephtys), Serqet (Selket) e Nit (Neith). Neste contexto, podemos identificar Neith, como protetora dos mortos, é mencionada no "Livro dos Mortos", como aquela que assegura a passagem do defunto para a outra vida. Também, o linho que envolvia a múmia eram tecidos por Neith. Desta forma, as múmias ficavam sob sua proteção. Sendo assim, Neith é uma das Deusas tutelares da morte e exerce função no renascimento da alma.

Em um mito, Neith é convidada por outros deuses para julgar no conflito entre Seth e Hórus sobre quem deveria herdar o trono do Egito, em função de sua grande sabedoria. É reconhecida aqui como a "Mãe Anciã". Ela sugeriu que Hórus fosse feito rei e que Seth deveria receber duas Deusas semíticas como prêmio de consolação. E, assim foi feito.



No período Saíta (664-525 a.C.), tornar-se uma Deusa Celeste, "Senhora do Céu, a que reúne os deuses", como Nut e Hator. Nesse época, graças à importância do comércio de lã e à acentuada tendência para um certo arcaísmo artístico-cultural, a deidade que melhor correspondia ao espírito da glória do passado que se pretendia manifestar era justamente Neith, a padroeira das artes domésticas. Passada a Renascença Saíta (664-525 a.C./XXVI dinastia), durante o Período da Primeira Dominação Persa (525-404 a.C./XXVII e XXVIII dinastias), Neith permance como principal padroeira da monarquia egípcia.

Plutarco visitou o grande templo de Neith em Sais, chamado Sapi-meht, e lá leu a inscrição:"Sou tudo o que já existiu, existe e que virá a existir. Nenhum mortal até hoje foi capaz de erguer o véu que me cobre". Parte desse santuário era uma escola de medicina chamada "A Casa da Vida" Essa escola era cuidada pelos sacerdotes de Neith, que eram médicos, especialistas em obstetrícia.

Neith era a divindade das ervas, magia, cura, conhecimentos místicos, rituais e meditação. Era a patrona das artes domésticas, tecelagem, caça, medicina, guerra e armas. Era também considerada a protetora das mulheres e do casamento.



As egípcias conheceram um mundo em que a mulher não era nem adversária, nem serva do homem. O segredo de viverem a plenitude como esposas, mães, trabalhadoras, ou como iniciadas nos mistérios do templo, sem renunciar a sua identidade em favor do homem, reside na forte presença das Deusas, que lhes davam um modelo claro de comportamento para todas as mulheres.

Se todos nós humanos, fomos criados à imagem e semelhança de um criador e só há um deus masculino, baseada em que imagem foram criadas as mulheres? Sabemos que os meninos, fazem de seus pais modelos de comportamento. Se vives em uma cultura onde só há um deus masculino e nenhuma Deusa, aonde está o modelo feminino? Como podem as meninas aprender a ser mulheres sem a Deusa?

Neith chega até nós para nos dizer que é hora de levantarmos nossos véus e nos conhecermos verdadeiramente. Quando você se olhar no espelho, poderá ver-se com a cabeça de uma górgona coberta de serpentes. Entretanto se olhar novamente com os olhos do discernimento poderá visualizar sua própria beleza imortal.

Hoje, nós mulheres, somos obrigadas a desenvolver os aspectos masculinos e patriarcais, para sermos aceitas no mundo dos homens. Entretanto, isso não implica em desistir do seu "ser" feminino. A própria Mãe Natureza se encarrega de nos lembrar quem somos quando damos à luz a uma nova vida, experiência tão profunda ancorada em nossa existência biofísica, que somente em casos muito raros passa desapercebida. É neste mágico momento, que a mulher pode experimentar a si mesma como criadora e como fonte de vida, irrefutavelmente e em uma profundidade que torna superficiais todas as atitudes equivocadas da sua consciência
.
Mas, até nesta hora, a mulher moderna, pode permanecer oculta entre véus, por medo profundo do Feminino, com medo dela própria, com medo da sua incompreensível natureza feminina.

Experienciar a si mesma, com a ajuda da Deusa, nos fará ver com clareza a totalidade da humanidade como uma unidade dos aspectos masculinos e femininos.
Rosane Volpatto

Oração da jovem sacerdotisa


Que sempre aja pão e trigo a minha mesa

Que eu seja sempre honesta com meus amigos

Que a alegria em mim seja nutrida como uma erva

que eu sempre conserve a fé

em mim na deusa e em meus amigos e aliados

que aja sempre bondade em meu coração

mas que no momento necessario

se for preciso eu possa destruir e observar a minha sombra

sem medo do todo

que como Persefone eu saiba ir ao submundo

que sou eu mesma que eu va ao centro da terra

o caldeirão de toda a vida

o utero de toda a humanidade

e que como demeter eu ermeja e veja a luz

do sol

que eu fale com os astros nas noites frias

que caso me falte comida nesta colheita da vida

que eu ainda tenha fé

em mim e em minhas antepassadas

sacerdotisas bruxas e magas que foram queimadas na fogueria

que ao olhar o fogo eu me lembre desses tempos

e que eu saiba que eles nao vão mais voltar

e que sorria sabendo que estou protegida

porque eu sou a Deusa e

a Deusa é o todo.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Relembrando......


A Lua Minguante sempre serviu como vaso adequado para a projeção de todo o lado sombrio, tanto do homem como da mulher. Aqui penetra-se no reino de Hécate e Lilith e tantas outras deusas que apresentam aspecto sombrio, mas que pode no final nos trazer a iluminação. Talvez torne-se necessário para a mulher fazer um acordo com estas deusas, para que elas a presenteiem com a possibilidade de um enriquecimento de personalidade, permitindo a sua expressão de uma forma mais humanizada e não tão instintiva




Ísis Bacante?


Heródoto conta que durante a celebração dos Mistérios os sacerdotes devotados ao culto da deusa Ísis introduziam os neófitos (jovens de ambos os sexos) nos subterrâneos do templo, onde decorriam as provas de iniciação. Estas incluiam práticas sexuais consideradas pelo autor grego como extremamente devassas, em que os sacerdotes disfrutavam sexualmente dos jovens iniciantes, antes das mesmas iniciarem a sua prostituição sacra com a restante população.

Heródoto refere ainda que, nas festas em honra de Ísis, homens e mulheres se amontoavam ao acaso nos barcos da procissão, onde realizavam orgias em honra da deusa. As mulheres tocavam castanholas e os homens flautas, enquanto outros grupos batiam palmas e cantavam ou berravam. Quando os barcos se aproximavam de lugares habitados, os navegantes gritavam frases obscenas e actos lascivos, para além de danças provocatórias, para chamarem a atenção dos habitantes.


Mas o clímax ocorria no interior do próprio templo da deusa, onde multidões desordenadas de peregrinos (Heródoto refere 700.000 pessoas numa única destas peregrinações) entravam num frenesim sexual, copulando até à exaustão com vários parceiros de cada vez. Este historiador conta que o furor sexual era de tal ordem que sucedia com frequência aos homens copularem com mulheres já cadáveres, mortas de exaustão durante estas práticas sexo-religiosas.

em parte acredito que o historiador tenha exagerado......



A Religião dos Misterios



Um dos mistérios mais importantes da Grécia Antiga eram os Mistérios de Elêusis. A origem deste culto é desconhecida, tendo sido proposta uma proveniência egípcia, cretense, tessálica ou trácia.

Segundo o mito, que se conhece através do "Hino a Démeter" atribuído a Homero, Hades, divindade do mundo subterrâneo, desejava ter uma esposa, tendo raptando uma jovem chamada Perséfone. A sua mãe, Démeter, desesperada pelo desaparecimento da filha percorreu toda a terra à procura dela. Démeter acabaria por se fixar em Elêusis, localidade situada na Ática, entre Atenas e Mégara, onde tomou a forma de uma idosa. Nesta forma humana, a deusa travaria conhecimento com as filhas de Celeu, chefe local, e com a mãe destas, Metaneira. Esta convidou-a ser ama de um dos seus filhos, uma criança que estava doente. Démeter aceitou e graças aos seus cuidados a criança melhorou. De acordo com o relato, a deusa realizava no menino tratamentos místicos com ambrósia e fogo, que lhe concederiam a imortalidade se não tivessem sido interrompidos por Metaneira. Uma noite Metaneira espreitou a deusa durante a realização dos tratamentos e gritou por ver fogo sobre o filho. Démeter decidiu então revelar a sua identidade aos homens e exigiu a construção de um templo dedicado a si em Elêusis, onde ensinaria aos homens os seus ritos.

Entretanto, Démeter tinha recusado realizar os seus deveres de deusa agrícola e uma grande fome abateu-se sobre a terra. Hades foi obrigado a soltar Perséfone, mas uma vez que esta tinha consumido uma semente de romã não poderia voltar completamente a viver na terra junto da mãe. Uma solução de compromisso seria alcançada: Perséfone passaria um terço do ano com Hades e o resto com a sua mãe. Satisfeita, Démeter permitiu que a terra voltasse a produzir o trigo.

As celebrações decorriam todos os anos em Setembro, sendo antecedidas pelo envio de mensageiros especiais a todas as cidades que proclamavam uma trégua sagrada de quarenta e cinco dias e solicitavam o envio de delegações oficiais. Começavam na Ágora de Atenas, onde se reúnia o povo que desejava participar. No Pórtico das Pinturas, o arconte rei realizava uma declaração na qual afirmava que só poderiam prosseguir até Elêusis aqueles que tivessem fala intelegível e as mãos limpas. Depois de tomarem um banho ritual no mar e sacrificarem porcos, os peregrinos deixavam Atenas e caminho de Elêusis percorrendo a Estrada Sagrada.

Em Elêusis, depois de um dia de descanso e de purificações, decorriam as cerimónias no interior de um recinto denominado telestérion. Não se sabe o que acontecia dentro do telésterion, devido ao secretismo a que os participantes estavam obrigados. Pode-se contudo afirmar que havia coisas feitas, coisas mostradas e coisas ditas.

Mistérios de Elêusis


Os mistérios de Elêusis eram ritos de iniciação ao culto das deusas agrícolas Demeter e Perséfone, que se celebravam em Elêusis, localidade da Grécia próxima a Atenas. Eram considerados os de maior importância entre todos os que se celebravam na antiguidade. Estes mitos e mistérios se transferiram ao Império Romano e sinais dele podem ser notados em práticas iniciáticas modernas. Os ritos e crenças eram guardados em segredo, só transmitidos a novos iniciados.

Deméter e sua filha, Perséfone, (Ceres e Proserpina para os romanos), presidiam aos pequenos e aos grandes mistérios. Daí seu prestígio. Muitos desses mistérios ainda não foram desvendados; no entanto, no grande complexo de templos de Elêusis, notadamente no grande Templo de Deméter, o Telesterion, os estudiosos têm descoberto esculturas e pinturas em vasos que representam alguns desses ritos.

Os mistérios eleusinos celebravam o regresso de Perséfone, visto que era também o regresso das plantas e da vida à terra, depois do inverno. As sementes que ela trazia significavam o renascimento de toda a vida vegetal na primavera.

Se o povo reverenciava em Deméter a terra-mãe e a deusa da agricultura, os iniciados viam nela a luz celeste, mãe das almas e a Inteligência Divina, mãe dos deuses cosmogânicos. Os sacerdotes de Elêusis ensinaram sempre a grande doutrina esotérica que lhes veio do Egito. Esses sacerdotes, porém, no decorrer do tempo, revestiram essa doutrina com o encanto de uma mitologia plástica, repleta de beleza.


A doutrina da vida universal

Vaso que ilustra alguns aspectos do culto, Altes Museum, BerlimO ritual dos Mistérios de Elêusis encontrava expressão na lenda da deusa Deméter e sua filha Perséfone, raptada por Hades (Plutão), rei do Mundo Inferior, quando colhia flores com suas amigas, as Oceânidas, no vale de Nisa. Deméter, ao tomar conhecimento do rapto, ficou tão amargurada que deixou de cuidar das plantações dos homens aos quais havia ensinado a agricultura. Os homens morriam de fome, até que Zeus (Júpiter), que havia permitido a seu irmão Hades raptar Perséfone, resolveu encontrar uma forma de reparar o mal cometido. Decidiu, então, que Perséfone deveria voltar à Terra durante seis meses para visitar sua mãe e outros seis meses passaria com Hades.

O mito simboliza o lançar sementes à terra e o brotar de novas colheitas, uma espécie de morte e ressurreição. No seu sentido íntimo, é a representação simbólica da história da alma, de sua descida na matéria, de seus sofrimentos nas trevas do esquecimento e depois sua re-ascensão e volta à vida divina.

O mito de Elêusis ainda se encontra vivo hoje: É a Doutrina da vida Universal, que se encerra no simbólico grão de trigo de Elêusis, que deve morrer e ser sepultado nas entranhas da terra, para que possa renascer como planta, à luz do dia, depois de abrir caminho através da escuridão em que germina.

É a mesma doutrina pela qual o candidato, tendo passado por uma espécie de morte simbólica no quarto de Reflexões, renasce para uma nova vida como maçom e progride por meio do esforço pessoal, dirigido pelas aspirações verticais que são simbolizadas pelo prumo.

Deméter


Deméter ou Demetra (em grego Δημήτηρ, "deusa mãe" ou talvez "mãe da distribuição") é o nome de Ceres na mitologia romana.
Uma das doze divindades do Olimpo, é filha de Cronos (Saturno) e Réia(Cibele) e deusa da terra cultivada, das colheitas e das estações do ano. É propiciadora do trigo, planta símbolo da civilização. Na qualidade de deusa da agricultura, fez várias e longas viagens com Dionísio ensinando os homens a cuidarem da terra e das plantações.

Informação na escuridão









Mensagem urgente e especial de Krom, o Grande Sol Central da Galáxia.

'Está por despertar um grande vulcão'

'A Terra está convulsionada, é o preâmbulo da ignição de Júpiter'

'Os três planetas (Júpiter, Sol e Terra) ainda não se alinharam e já estão acontecendo catástrofes'·.

20 de janeiro de 2.009. Canal: Silvia e Ricard.

Eu, Krom, quero lhes comunicar que estão acontecendo grandes eventos em sua Terra, no aqui e no agora.

Chegou o momento de centrar-se e de aquietar-se pois os passos são gigantes, os movimentos são grandes e as forças são intensas.

Agora é o novo despertar, neste momento se estão desprendendo muitos seres; a Terra está convulsionada, é o preâmbulo da ignição de Júpiter.

Gaia está tirando de suas vísceras o que não lhe serve, incluindo seres, todo o lixo tóxico, bem como a carga emocional decorrente das agressões e violências de que vem sendo alvo.

(Os canais visualizam cenas onde animais correm, geleiras se desfazem provocando uma inversão de cenário muito intensa : o que está dentro é expelido e o que está fora desaparece).

Está por despertar um grande vulcão; vê-se como as pedras e a terra sobem, como o calor e a lava ferve dentro do solo e vai subindo muito rapidamente. Há muito calor acima.

A vegetação o sente, os animais o sentem, as plantas querem meter-se nelas mesmas para não sentir o calor do que vem. Algumas aves podem
voar e outras não; a atmosfera está quente e muito pesada e não podem desdobrar suas asas, mostram muitos pequenos seres, bichinhos, movendo-se agilmente, mas fugindo desta zona.

Os seres mais lentos são os humanos; há uns que fogem e outros que se desintegram e desaparecem, como se fossem cinza, devido a sua
densidade, as suas baixas vibrações.
O que se vê não é agradável.

Isto é o preâmbulo da ignição de Júpiter, e está acontecendo nestes
momentos em um lugar da Terra.

Os meios de comunicação não vão publicar nada do que realmente está acontecendo, pois a escuridão mantém todos eles sob controle. Somente através destas mensagens e outras semelhantes vocês terão a oportunidade de saber o que está se passando. Por isso estamos empenhados em continuar com estas mensagens canalizadas. Usem o discernimento para o contato com a verdade.

Ainda não se alinharam os três planetas (Júpiter, Sol e Terra) e já estão
acontecendo catástrofes.

O alinhamento é lento, tem que mover-se pouco a pouco até estar 'em linha'. É
como o nascimento de um bebê; já está aparecendo sua cabeça, as dores são intensas, a mãe sofre, mas ele ainda não está colocado na posição exata para nascer.


Estes acontecimentos vão se expandir para outras zonas, mas não vão ter cobertura pelos meios de comunicação (totalmente controlados pela escuridão); a população em geral não saberá quase nada, a não ser no momento que o estejam vivendo em sua própria carne .

O mundo não sabe o que aconteceu realmente em Gaza, a população não sabe o que se passa em outros paises e até em suas próprias terras. Nada sabem sobre a verdade do que está acontecendo em Marte, na Lua, na atmosfera, dentro de seus mares e dentro de seu planeta. Não sabem. Não sabem. Há muita escuridão na informação, nos governos, na religião, em suas forças armadas. Vocês estão envolvidos por uma espécie de 'capa escura'.

Esta (mensagem) é uma maneira de passar informações à humanidade.

Eu, Krom, e todos nós estamos trabalhando para que toda a Luz chegue a todos vocês.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

A Sim sso pra constar uma deusa que hindu que não se rebaixa!!!

APARAJITA: Uma Deusa do Budismo indiano considerada inimiga dos espíritos malignos. Ela é tão poderosa que é representada pisoteando Ganesha e obrigando Brahma a segurar seu guarda-sol. Um de seus epítetos é "A Inconquistada.

A DEUSA POR TRAS DA TRINDADE HINDU....






SKAKTI


A religião hindu tem no seu centro uma trindade de Deuses:

Brahma (o Criador),

Shiva (o Transformador) e,

Vishnu (o Preservador).



Cada um deles tem como consorte uma companheira chamada Shakti.

Nos primórdios das tradições indianas, essas consortes eram vistas tão somente como emanações dos Deuses masculinos individuais; contudo, a partir do século V d.C., a Deusa começou a ser um importante arquétipo para a consciência indiana. Durante este período, as Shaktis se tornaram divindades muito importantes e conseguiram o direito de adoração. Com o tempo, adotaram qualidades e características associadas com um nível mais primal de culto da Deusa que remonta a muitos milênios nas tradições orientais.







BRAHMA-SARASVATI



Brahma tinha como consorte Sarasvati. Os Vedas listam Sarasvati como sendo originalmente uma divindade da água, a Deusa de um rio que corria a oeste do Himalaia. Posteriormente o seu poder aumentou. Ela passou a ser conhecida como a Deusa dos cânticos e dos discursos, a criadora do sânscrito e a descobridora da bebida sagrada, soma. Ela se tornou a força por trás de todos os fenômenos.

Sarasvati é representada como uma graciosa mulher com uma flauta, de pele branca, usando uma Lua Crescente em sua fronte; ela cavalga um cisne ou um pavão, ou senta-se numa flor de lótus. É a Deusa de todas as artes criativas, em especial da poesia e da música, do aprendizado e da ciência.

Sua forma tibetana pode ter dois, quatro ou seis braços. No Japão, onde é chamada Benzaiten ou Benten, ela é a encarnação da mulher ideal; a maioria de seus templos fica nas ilhas (o templo principal fica em Enoshima). Ela aparece montada em uma serpente e é a única divindade feminina entre os populares Sete Deuses da Boa Fortuna.

Besant Panchami, às vezes chamado Dawat Puja, é o Festival de Sarasvati na Índia. Esse festival tinha início com a limpeza de todos os potes de tinta e das penas. Em nossa era de computadores, devemos limpar completamente tais equipamentos. Na verdade, limpar toda a área da escrita, tirando o pó de todos os livros e organizando os papéis pessoais, faz parte dessa categoria.

Os hindus consideram todas as vidas como uma participação da harmonia cósmica. Consideram todas as ações como uma forma de culto divino; diz-se que é um culto interno. No culto externo, seus rituais consistem em sons, ritmos, gestos, flores, luzes, incenso e oferendas, tudo isso servindo como auxílio para guiar a mente o mais longe possível do material e o mais perto do espiritual. Ao culto individual dá-se nome de "puja". O ritual é considerado necessário para estabelecer e manter contato com uma divindade específica.

Brahma Mantra


OM HRIM BRAHMAYA NAMAH



SHIVA-PARVATI

Shiva é manifestado através de sua contraparte feminina, Shakti, nos fenômenos deste mundo, que desdobram-se em toda sua multiplicidade e são atraídos para dentro da divindade uma vez mais. Shakti, a mãe, torna-se Kali, a Destruidora, e Shiva leva seu mundo à destruição e anulação, como anteriormente o havia gerado.

Shiva é um Deus em que todos os opostos, morte e vida, bem e mal, luz e escuridão, se encontram e se reconciliam. Seu pescoço é azul, dado que ali ele contem o veneno azul da cobra Vasuki, que teria destruído a humanidade se não a tivesse levado à boca, porém inclusive ele não se atreveu a engoli-la.

Shiva também se uniu a Parvati, que pode ser vista, num certo sentido, como o aspecto luminoso de Kali. Parvati, fundia-se com a Deusa Durga e é a Deusa do amor, do romance e da sexualidade. Ela é jovem, bonita e cheia de vida. Assim, ela representa a união com Shiva, uma representação da sublimação da distinção sexual.

Parvati é a mãe de Ganesh, o Deus com corpo humano e cabeça de elefante e Skanda, também conhecido como Kartikeya, o Deus da Guerra.

A lenda diz que Ganesh foi criado pela Deusa Parvati ao misturar o suor de seu belo corpo com poeira. À época de sua criação, Ganesh possuía uma face e as formas de qualquer outro dos Deuses. Quando Parvati terminou, ela indicou Ganesh como guarda dos portões de sua morada.

Ganesh assumiu seu dever com seriedade, e quando Parvati disse que não desejava ver ninguém, ele tentou afastar o Deus Shiva. Shiva não estava disposto a ser impedido de entrar e abriu o terceiro olho de sua frente, que arde como fogo de dez mil sóis, e queimou a cabeça de Ganesh. O povo Hindu ama Ganesh.

Parvati ficou bastante irritada e disse a Shiva que nada desejava com ele por causa das suas atitudes contra seu vassalo especial. Shiva cedeu e disse que Ganesh poderia ter a cabeça do primeiro animal que por ali passasse. Tal animal foi o elefante.

Filha do éter e do intelecto, Parvati era a regente dos elfos e dos espíritos da terra. Era considerada a personificação do Monte Himalaia, sendo diversificada em várias Deusas regionais ligadas às forças da terra, da natureza, da inteligência e da criatividade.

Parvati pode ser invocada para se aprender o equilíbrio entre o físico e o espiritual, buscar alegria, sabedoria e realização sexual, conectando, assim, seus múltiplos aspectos.



Shiva Gayatri Mantra


MAHESAYA VIDMAHE
MAHADEVAYA DHIMAHI
TANNAHA SIVAHA PRACODAYATA



Vishnu, o último membro desta trindade, o preservador da ordem e da estabilidade no mundo, tinha Lakshmi como sua Shakti. Sri Lakshmi é representada segurando uma flor de lótus, ou sentada sobre ela segurando um cofre e derrubando moedas de suas mãos. Segundo a lenda, essa Deusa nasceu enquanto os deuses agitavam os mares de leite, e foi considerada uma das quatorze coisas preciosas que surgiram durante o processo. Ela estava completamente desenvolvida quando saiu do oceano. Todos os Deuses a desejavam como esposa, mas ela elegeu Vishnu.




Vishnu Gayatri Mantra


OM NARAYANA VIDAMAHE
VASUDEVAYA DHI MAHI
TANNO VISHNU PRACODAYATA



Na Índia hindu, Shakti, a Deusa, é ativa, poderosa, considerada a força animadora do universo. O masculino é a força passiva, inerte, adormecida. Cada Shakti tem seu Deus ao qual se une no ato sexual. Sem união, nenhum dois dois pode fazer nada. Para os místicos tântricos, a união definitiva com Shakti acontece no momento da morte.

No Ocidente, raramente refletimos o quanto é necessário que todas as coisas devam gastar-se e deteriorar-se. Se a morte e a decadência não estivessem sido dotadas de poderes tão grandes como as forças da criação, nosso mundo inteiro teria agora alcançado o estado lamentável de estagnação e inteireza retratado num hipotético jardim-de-infância, onde o lado mau, negro e destrutivo da vida teria sido excluído. Se tudo permanecesse para sempre como foi primeiramente feito, todas as capacidades de "fazer" teriam sido exploradas há séculos. E, assim, inesperadamente, o excesso de bem cairia em seu oposto e torná-se-ia excesso de mal.

Chamar a Deusa..de Mãe Divina!!!




Chamar Deus de Mãe Divina não é mais equivocado do que chamá-lo Pai Divino. Desde o ponto de vista empírico, são necessários o macho e a fêmea para explicar criação do mundo. O shakta* põe ênfase sobre a feminilidade porque, enquanto a parte masculina da procriação é fugaz e momentânea, a feminina é mais permanente e íntima.




A Mãe Suprema se sacrifica para converter-se no mundo. Por esse ponto de vista, a concepção materna é mais importante do que a paternidade de Deus.


Ao mesmo tempo, o shakta bem sabe que, desde o ponto de vista transcendental, as distinções sexuais não são aplicáveis ao Absoluto. A palavra sânscrita "Matri" é feminina e masculina. Assim se dirige o "Mahakala-Samhata", a Divina Mãe em um hino: "Não és menina, donzela e nem anciã. Na verdade, não és feminina, masculina e nem neutra. És o poder inconcebível e incomensurável, o ser de tudo que existe, isento de toda dualidade, o Supremo Brahman, só acessível através da iluminação e da sabedoria".


OM SHAKTI MAYAM JAGAT


**Notas: *Shakta (do sânscrito): Adorador da Mãe Divina; Adorador da Shakti.** Om Shakti Mayam Jagat (do sânscrito): Mantra que evoca a vibração da Mãe Divina: Om: A vibração do Todo em tudo; O Verbo Divino - Shakti: Poder Divino, Força Divina - Mayam: A Mãe no seu aspecto de plasmadora vital - Jagat: O Universo.

O Encontro Com a Mãe Divina

Foi nas ondas serenas do samadhi que eu A encontrei.

Ela surgiu nimbada de luz à minha frente, em meio às estrelas cintilantes.

Ela nada disse, mas pelo Seu olhar fui possuído por uma onda de doçura.

Fiquei paralisado, enquanto as ondas de amor varriam o meu corpo espiritual.

Um turbilhão de cores suaves envolveu-me completamente.

No silêncio da luz, Ela abençoou-me incondicionalmente.

Ela percebia completamente os meus defeitos e qualidades, de todas as vidas.

Ela via as luzes e sombras de um homem... E vertia o amor em silêncio.

Ela abriu os braços e acolheu-me num abraço profundo.

E eu naveguei no colo da Mãe Divina com as estrelas.

Ali eu não era mais o homem dualista, era só unidade e amor.

Eu não era mais o homem adulto, era sua criança-amada.

Ela me levou aos planos das consciências serenas em seu regaço.

No seio do silêncio interdimensional, eu fui tocado pela alma dos rishis.

Vi várias de minhas vidas anteriores passando em frações de segundo...

As luzes e as sombras de um espírito, as experiências e lições da vida.

Permeando todas elas havia uma luz intensa, um sol de amor silencioso velando e aguardando o momento do encontro estelar.

Era Ela! Aquela a quem os próprios rishis se curvam em respeito.

Aquela Mãe Divina da qual Ramakrishna tanto falava.

A Mãe do samadhi, a senhora das estrelas radiantes, a Mãe dos iogues.

Aquela que brilha no lótus das mil pétalas sorrindo com Shiva.

Aquela que cativou o Mahadeva com Sua beleza e graça.

Ela, a Mãe dos viajantes espirituais que reencarnam na Terra.

A mesma Mãe que tocou Vyasa e Sukadeva, e velou por Shankara.

A Mãe do Amor Que Gera a Vida!

Ela, a consorte de Shiva, que me abraçou como filho.

Parvati, a Mãe da alegria e senhora das energias.

Que com o Seu olhar amoroso me disse:

"Viaje junto com os homens, lado a lado, como igual. Sente-se junto com eles e fale a eles de Espiritualidade e Amor. Brinque com eles, faça-os sorrir no serviço e anime-os na jornada. Projete as clarinadas da consciência cósmica em seus caminhos e espere o tempo do despertar de cada um. Ensine a eles a arte de prestar ajuda aos outros dentro da realidade humana e espiritual.

Quando eles despertarem para o sol de amor que os acompanha silenciosamente, os véus que encobrem suas percepções será dissolvido.

E eles voarão nas luzes eternas do samadhi.

Ande com eles em nome do Amor que interpenetra a todos."


Parvati, a Mãe graciosa que conquistou o coração de Shiva e que tocou-me silenciosamente nas ondas serenas de um olhar amoroso.

Ela, o sol que vela invisivelmente pelos viajantes espirituais.

Om Namah Parvatiye.


Paz e Luz.
****

* Parvati - no Hinduísmo, o Absoluto (Brahman) é subdividido em três aspectos fenomênicos de manifestação: Brahma, o criador; Vishnu, o preservador; e Shiva, o transformador. Cada um dos três aspectos possui uma consorte divina (sua shakti, ou manifestação feminina na criação). Parvati é a consorte de Shiva. É a deusa da alegria e da energia. É um dos aspectos fenomênicos da Mãe Divina.

Outros aspectos fenomênicos de sua manifestação: Kali, Durga, Devi, Tripurasundari, Jagadamba, Uma.

* Samadhi - expansão da consciência; consciência cósmica.

* Ananda - bem-aventurança; êxtase espiritual.

* Rishis - sábios repletos de serenidade e amor; mentores dos Upanishads.

* Mahadeva: Maha - Grande - Deva: Divindade, Grande Deus.

* Vyasa, Sukadeva e Shankara - mestres iogues admirados pelos iniciados.

Vyasa é o mentor do épico "O Mahabharata" (que contém numa de suas seções o "Bhagavad Gita" – "A Canção do Senhor" – que fala de Krishna e Arjuna) - Sukadeva é o filho do glorioso Vyasa (e considerado por muitos como um ser de luz mais avançado do que o próprio pai) - Shankara foi o grande reformador do Hinduísmo no século IX d.C. (é autor do célebre livro "Viveka Chuda Mani" – "A Jóia Suprema do Discernimento).
em

Mãe Terra




Deméter era a deusa da agricultura e da colheita. Era ela quem nutria a terra com a vegetação verde. Era considerada também como a deusa protetora do casamento e da lei sagrada. Era venerada como a responsável pelas estações do ano. Deméter e sua filha Perséfone eram as principais personagens dos mistérios eleusinos (rituais de iniciação realizados na cidade grega de Eleusis).








O Culto a Demetér simbolizo a continuação das tradições matriarcais ,ela descende da Grande Mãe cretense com suas sacerdotisas chamadas de melissas,sacerdotisas que empunhavam serpentes e mantinham o culto ao touro,a Demetér antiga era responsavel pela reprodução e continuação da vida vegetal ,tinha varios titulos entre eles A Verde,Aquela que atrai o fruto e Senhora das plantas



para muios gregos Demetér era responsavel pelo tempo que media de varias formas,em honra a Deusa as pessoas marchavam com guirlandas de flores na cabeça e descalças,isso para elas almentava a coneção com a Deusa.



Em hinos antigos ela era retratada disfarçada de anciã


A tambem uma conexão entre o culto a Demetér e a Virgem Maria, um vestigio de uma antiga consciência matriarcal na devoção a Virgem e seu associamento com a Natureza e as Plantas,havendo então inconcientemente uma continuidade do Culto a antiga Deusa-Mãe,em muitas representações de Maria em epocas medievais a vemos com cereais e flores,muito embora ela não tenha o poder emocional das suas ancestrais:Mãe Terra e suas Filhas


Demetér era ainda protetora das mulheres,do casamento e do amor maternal.tinha poder sobre a magia do crescimento,colheitas,as estações do ano,energias expansivas ,amor,Alta Magia e a terra.


O Mito de Demeter e Persefone


Para os gregos Demetér era a deusa mãe da Terra. Seduzida por Zeus ela teve uma filha dele, Persefone. Persefone cresceu alegremente entre as outras filhas de Zeus, mas sendo extremamente atraente e bela seu tio Hades se apaixonou por ela. Um dia enquanto Persefone estava colhendo flores o chão se abriu, Hades apareceu e arrastou-a para o Inferno. Persefone gritou enquanto isto acontecia mas, embora ouvindo-a gritar, quando Demetér chegou ao local não havia mais sinal de Persefone. Por nove dias e nove noites Ceres vagou pelo mundo com uma tocha acesa em ambas as mãos procurando a sua adorada filha. Somente no décimo dia ela encontrou Helios, que ve tudo, e que foi capaz de dizer a ela o que tinha realmente acontecido. Ceres então decidiu abandonar a sua condição divina até que sua filha retornasse para ela.O exilio que Demetér impos a si mesma de sua condição divina fez a Terra se tornar estéril, de modo que Zeus ordenou a Hades que devolvesse Persefone à sua mãe. Só que isto não era mais possível. Durante a sua estadia no Inferno de Hades, Persefone havia comido uma semente de romã, o que a ligava para sempre a Hades. Foi obtido então um acordo segundo o qual Demetér retornaria ao Monte Olimpus e Persephone dividiria o ano em duas partes: metade com a sua mãe e a outra metade no Inferno. Esta é a razão pela qual quando Persefone deixa o Inferno para estar com a sua mãe a Terra floresce, trazendo a Primavera e o Verão aos mortais como um sinal da alegria de ambas as divindades. Quando chega o momento de Persefone deixar sua mãe para ir ao Inferno, o Outono e o Inverno cobrem a Terra em sinal de profunda tristeza. Demetér também era a deusa Siciliana das sementes, dos cereais.A introdução do culto a Demetér com o nome de Ceres aconteceu em Roma data de 496 A.C. e parece provir do cerco da cidade pelos Etruscos, enquanto Roma era ameaçada pela fome.

As Vestais






Em Roma, Héstia foi venerada como a Deusa Vesta. Lá o fogo sagrado de Vesta uniu todos os cidadãos de Roma em uma família. A Deusa romana Vesta (Héstia) era uma Virgem Eterna conhecida como "aquela de luz".

Suas sacerdotisas eram as Virgens Vestais que mantinham o fogo sagrado sempre aceso, representavam a alma verdadeira de Roma. Se o fogo se extinguia, as Vestais deveriam reavivá-lo friccionando uma madeira ou estaca.

Seis Vestais de boa origem familiar, iniciando seu ofício entre os sete e os dez anos. Elas eram selecionadas obedecendo determinados critérios que incluiam estarem livres de qualquer tipo de imperfeição física ou mental e possuírem pais livres e vivos. Depois de passarem por uma rigorosa seleção, eram eleitas pelo alto sacerdote para assumirem um compromisso de trinta anos, dos quais, os primeiros dez anos seriam dedicados para estudos (Discípula em Latin) e treinamentos. Os dez anos seguintes, tornavam-se serviçais da Deusa (cuidavam do fogo, da limpeza do templo e participavam de cerimoniais) e os últimos dez, deveriam treinar as novatas Vestais.
As Vestais tinham a cabeça circundada por frisos de lã branca que lhes caíam graciosamente sobre as espáduas e de cada lado do peito. As suas vestes eram muito simples, mas elegantes. Por cima de um vestido branco usavam uma espécie de roquete da mesma cor. O manto, que era de púrpura. No princípio cortavam os cabelos, entretanto, mais tarde, exibiam longa cabeleira.

Eram sempre deixadas à distância das outras pessoas, honradas, e esperava-se que vivessem como Vesta, com terríveis conseqüências se não permanecessem virgens.

Qualquer virgem Vestal que mantivessem relações sexuais com um homem, profanaria a Deusa. Como punição deveria ser enterrada viva, sepultada em uma área pequena e sem ar no subsolo, com luz, óleo, alimento e um lugar para dormir. A terra acima dela seria então nivelada, como se nada estivesse embaixo. Portanto, a vida de uma virgem vestal como personificação da chama sagrada de Héstia era extinta quando ela parava de personificar a Deusa. Era coberta com terra como o carvão que se extingue em uma lareira.

Em compensação, apesar de todos esses rigores, as Vestais gozavam do maior respeito e eram tão sagradas que se passassem ao lado de um homem condenado, esse era perdoado. Eram também, muitas vezes, chamadas para apaziguar as dissensões nas famílias e muitos segredos lhes eram confiados, até os do Estado. Foi entre suas mãos que o imperador Augusto depôs o seu testamento. Depois de sua morte elas o levaram ao Senado Romano.

Quando o luxo se espalhou em Roma, as Vestais passeavam em suntuosa liteira, mesmo em carro magnífico, com um numeroso séquito de mulheres e de escravos.

Há uma lenda que conta que as primeiras Vestais foram eleitas pelo herói troiano Eneas, o primeiro ancestral de todas as coisas romanas.

O imperador Graciano (governante desde 367 até 378 d. C), que era hostil as religiões pagãs, deixou de pagar os salários das Vestais, desviando o dinheiro para pagar o serviços postal imperial. A adoração dos Deuses pagãos foi oficialmente proibida pelo imperador Teodósio (governante desde 379 até 395 d. C) no ano de 394 d. C, e o fogo de Vesta se extinguiu para sempre.

A última Vestal conhecida em Roma foi Coelia Concórdia.


em :
http://www.rosanevolpatto.trd.br/setvalentin_arquivos/Hestia.htm

O HINO DAS BACANTES



Da terra da Ásia
passando o Tmolo sagrado, eu me apresso

por Brómio – doce fadiga,

pena tão sem pena – a Baco

celebrando com gritos de Evoé!

Quem vai aí, quem vai aí? Quem?

Para dentro de casa se afaste, uma fala piedosa

cada um tribute!

Sempre, o que pelo uso está consagrado

a Dioniso cantarei!




Oh!

Bem-aventurado, feliz quem

nos divinos mistérios instruído,

seus dias piedosamente dirige

e a alma nobilita

nas montanhas, pelas purificações

sagradas das Bacantes!

De Cibele, a Grande Mãe,

celebrando as orgias,

o tirso agitando freneticamente

e coroando-se de hera,

a Dioniso atende.

Ide, Bacantes! Ide, Bacantes!

A Brómio, deus filho de deus,

a Dioniso fazei descer

das frígias montanhas

para as amplas ruas

da Hélade, a Brómio!


Foi a ele
que noutro tempo, acometida

das violentas dores do parto

sob o trovão alado de Zeus,

fora do ventre a mãe

lançou, deixando a vida

por ação do raio fulminante.

Logo, para que ele pudesse nascer,

em um abrigo Zeus Crónida o acolheu,

e a sua coxa dissimulou

com fíbulas de ouro a prender,

a ocultas de Hera.

Deu à luz, quando os Destinos

se cumpriram, o deus ornado de chifres

e com uma coroa de serpentes o coroou.

Desde então, com tal despojo

selvagem, as Ménades

seus anelados cabelos cingem.


Ó Tebas, de Sémele ama,

engrinalda-te com hera,

faz brotar em abundância o verde

alegra-campo, produtor de belos frutos,

ao delírio báquico consagra-te,

com ramos de carvalho ou de abeto.

E de mosqueadas nébrides revestida,

rodeia-as com brancos cordões de lã

entrançada. Do nártex soberbo um uso pio

faz. O povo todo, sem demora, irá dançar em sua honra,

- quem quer que dirija os tíasos, outro Brómio é -

para a montanha, para a montanha, lá onde está

das mulheres a multidão,

dos teares e lançadeiras apartada

e por Dioniso enlouquecida!



Ó antro dos Curetas,

e de Creta grutas veneráveis,

que a Zeus viram nascer!

Ali, nas cavernas, os de triplo elmo

esta pele em círculo distendida

para mim inventaram, os Coribantes!

Ao ardor báquico uniram

o harmonioso sopro das frígias

flautas e nas mãos de Réia Mãe

o depuseram, eco aos gritos das Bacantes.

Os Sátiros, desvairados,

da Deusa Mãe o receberam,

e às danças

das festas trienais o associaram,

em que Dioniso se compraz.



Epodo

Está-se bem nas montanhas, depois das corridas dos tíasos,

quando se cai por terra,

envergando a sacra nébride, buscando

o sangue de um bode imolado, a graça da omofagia,

para as frígias e lídias montanhas avançando, ao sinal de Brómio,

Evoé!

Do solo escorre leite, escorre vinho, escorre das abelhas

o néctar!

Tal um vapor de incenso da Síria,

o sacerdote de Baco empunhando

a ardente chama no topo da vara

de pinheiro, incita

à corrida, e às danças

quem anda errante impele,

com seus brados estimula,

os delicados cabelos flutuando ao vento...

Entre gritos de Evoé, ele clama:

Ide, Bacantes!

No esplendor do Tmolo que rola torrentes de ouro,

celebrai a Dioniso

pelo rufar dos tamboris,

glorificando o deus Evoé com Evoés,

em gritos estridentes ao modo frígio,

quando o sacro loto de melodioso tom

fizer ecoar os sacros acordes dos folguedos, em uníssono

c'os espíritos alucinados, para a montanha, para a montanha!

Então, plena de deleite, como a poldra que com a mãe

vai pascer, a Bacante seus pés velozes em saltos agita...


IRRACIONALIDADE CRISTÂ

AS TORTURAS QUE A IGREJA DE ROMA FAZIA ÀS MULHERES“As Mulheres Sentiam Um Medo Especial da Inquisição”


Se uma mulher fosse acusada de bruxaria, ficava na iminência de sofrer uma tortura muito especial por parte do clero sedento de sexo. Como você descobrirá ao ler o "Malleus Maleficarium", o manual operacional da Inquisição, as mulheres eram especialmente visadas para perseguição como prováveis bruxas. Se uma mulher fosse meramente lançada de um lugar alto, como vemos aqui, podia chamar a si mesma de sortuda por ter uma morte relativamente rápida e com pouca dor. Como demonstraremos, um espírito demoníaco de obsessão de desvio sexual e luxúria soprou em toda a Inquisição depois da publicação do "Malleus Maleficarium"; em 5 de dezembro de 1484, o papa Inocêncio III emitiu a bula papal que estabeleceu esse documento como o padrão pelo qual a Inquisição deveria ser conduzida. O celibato clerical já estava em vigor há 361 anos, tempo bastante para tornar os sacerdotes em verdadeiros desviados sexuais.(...)Essa obsessão sexual rapidamente cresceu ao ponto em que uma mulher vivia com medo de que um dia, a partir do nada, pudesse ser acusada por alguém de ser uma bruxa; visto que a acusação era equivalente à culpa, aquela mulher podia esperar uma morte lenta sob tortura nas mãos de sacerdotes celibatários e com desvio sexual. Essa declaração é fato histórico, e provaremos isso, por meio do documento oficial da "Santa" Inquisição católica romana, o "Malleus Maleficarium".Decidimos não inserir a maioria das gravuras que temos retratando mulheres desse período histórico sofrendo abuso sexual e sendo humilhadas durante a Inquisição, simplesmente por que não desejamos mostrar partes sexuais neste site; entretanto, esta gravura demonstra o fato que as mulheres sofriam abuso sexual durante a Inquisição, sem ser tão visualmente obscena.Um dos mais hediondos de todos os instrumentos de tortura utilizados contra as mulheres na Inquisição eram os "fura-bruxas", mostrados em seguida. Como você pode ver, esses instrumentos são na verdade facas. O "Malleus Maleficarium" declarava que as bruxas têm uma "marca do Diabo" em algum lugar em seu corpo. Isso exigia que o sacerdote investigador fizesse ele mesmo uma inspeção minuciosa no corpo nu da pobre mulher. Essa inspeção era freqüentemente realizada em meio a um grupo de homens que agiam como voyeurs, mas ostensivelmente eram forçados a testemunhar essa "inspeção" por causa de seu ofício religioso!"Para aumentar o número de toques [perfurações], foi inventada a noção sutil de que a marca do Diabo deixava um ponto insensível à dor, discernível apenas por um inspetor perito com uma ponta afiada [uma dessas facas]. Assim, surgiu uma guilda de 'perfuradores de bruxas', que eram remunerados apenas quando descobriam uma bruxa, o que por sua vez levou à 'prova cabal' do sistema de usar uma ponta retrátil auxiliar. O 'perfurador' oficial, tendo dolorosa e visivelmente retirado sangue de vários pontos da vítima nua, penetrava o perfurador substituto [a faca] ao máximo, surpreendendo a multidão, e assegurando seus honorários pela bruxa entregue para julgamento." [Thomkins, pg 391]Em outras palavras, essa faca retrátil não penetrava na carne quando era pressionada com força, mas retraía para dentro do cabo. No entanto, a multidão não sabia disso, e acreditaria que a razão por que a mulher não gritava, e por que não jorrava sangue ao ser perfurada, era por que ela era uma bruxa.Esses "fura-bruxas" procuravam também outras "marcas do Diabo" no corpo da mulher."Segundo a Igreja, em algum lugar no corpo da bruxa, o Diabo deixava sua marca, a mais óbvia das quais era um mamilo supranumerário - 'sinal seguro' de dedicação à deusa Diana, de muitos seios, a rainha das bruxas. (...)Certamente, os sacerdotes celibatários e "castos" estariam muito interessados em examinar cem mulheres para encontrar três que tivessem um "mamilo supranumerário"!No entanto, os "fura-bruxas" penetravam cada uma dessas "marcas do Diabo" com um desses "perfuradores", essas repugnantes facas de exame. Visto que o episódio inteiro era conduzido por um sacerdote celibatário e "casto", eles ficavam excitados sexualmente ao examinar as mulheres dessa maneira. Assim, você pode compreender a próxima revelação de Thomkins."... havia aquela depravada compulsão, descrita por Wilhelm Reich como a 'praga emocional', em que indivíduos sexualmente não-funcionais, incapazes de sentir prazer na prática natural do sexo, começam a aliviar sua sexualidade reprimida cortando, dilacerando e queimando a própria carne que não podem nem beijar, nem acariciar, nem inflamar com prazer." [Ibidem]Assim, o celibato - a "doutrina de demônios" - invadiu e tomou posse de uma parte enorme da "Santa" Inquisição. Para Satanás, foi fácil invadir a Igreja Católica poderosamente, pois já a tinha movido para a prática da feitiçaria desde o ano 321, quando o imperador Constantino afirmou seu comando sobre a igreja. Quando finalmente esse período da Inquisição começou, a Igreja já estava separada da videira verdadeira - Jesus Cristo - há mais de 800 anos."



O MALDITO LIVRO CONTRA AS MULHERES:

Malleus Maleficarum,

A QUE A IGREJA DE ROMA CONTINUA MAIS OU MENOS FIEL...



Publicado em 1486, o livro Malleus Maleficarum, escrito pelos inquisidores papais alemães Heinrich Kramer e James Sprenger, foi um eficaz instrumento nos tribunais para consolidar a crença de que uma grande conspiração arquitetada por Satã e suas seguidoras, as bruxas, tomava conta do mundo. Até o final do século XV, o manual já era um best seller, recordista absoluto entre qualquer livro anterior ou posterior sobre demonologia, com mais de uma dúzia de edições.Na detalhada obra, que explicava desde os feitiços mais comumente praticados até como localizar a presença das malignas criaturas no seio da sociedade, Kramer e Sprenger não pouparam esforços para mostrar que a mesma mulher que provocou a expulsão do homem do paraíso ainda era uma ameaça presente. O velho temor católico de monges e padres celibatários estava mais forte do que nunca. "A perfídia é mais encontrada nas pessoas do sexo frágil do que nos homens" garantiam os dois. Bruxas eram o mal total: renunciavam ao batismo, dedicavam seus corpos e almas ao demônio e, suprema lascívia, costumavam manter relações sexuais com ele. Principalmente durante os sabás, reuniões em que as forças do mal se reuniam para banquetear-se com criancinhas não batizadas e que sempre terminavam em fabulosas orgias. Testemunhos da época davam notícia de sabás reunindo até 1000 bruxas.



Para provar a propensão natural da mulher à maldade não faltavam argumentos aos autores do Malleus. A começar por "uma falha na formação da primeira mulher, por ser ela criada a partir de uma costela recurva, ou seja, uma costela no peito, cuja curvatura é, por assim dizer contrária à retidão do homem. A própria etimologia da palavra feminina confirmava essa fraqueza original: segundo eles, femina, em latim, reunia em sua formação as palavras fide e minus, o que quer dizer menos fé.







Um dos mais hediondos de todos os instrumentos de tortura utilizados contra as mulheres na Inquisição eram os "fura-bruxas", mostrados em seguida. Como você pode ver, esses instrumentos são na verdade facas. O "Malleus Maleficarium" declarava que as bruxas têm uma "marca do Diabo" em algum lugar em seu corpo. Isso exigia que o sacerdote investigador fizesse ele mesmo uma inspeção minuciosa no corpo nu da pobre mulher. Essa inspeção era freqüentemente realizada em meio a um grupo de homens que agiam como voyeurs, mas ostensivelmente eram forçados a testemunhar essa "inspeção" por causa de seu ofício religioso!"Para aumentar o número de toques [perfurações], foi inventada a noção sutil de que a marca do Diabo deixava um ponto insensível à dor, discernível apenas por um inspetor perito com uma ponta afiada [uma dessas facas]. Assim, surgiu uma guilda de 'perfuradores de bruxas', que eram remunerados apenas quando descobriam uma bruxa, o que por sua vez levou à 'prova cabal' do sistema de usar uma ponta retrátil auxiliar. O 'perfurador' oficial, tendo dolorosa e visivelmente retirado sangue de vários pontos da vítima nua, penetrava o perfurador substituto [a faca] ao máximo, surpreendendo a multidão, e assegurando seus honorários pela bruxa entregue para julgamento." [Thomkins, pg 391] Em outras palavras, essa faca retrátil não penetrava na carne quando era pressionada com força, mas retraía para dentro do cabo. No entanto, a multidão não sabia disso, e acreditaria que a razão por que a mulher não gritava, e por que não jorrava sangue ao ser perfurada, era por que ela era uma bruxa.Esses "fura-bruxas" procuravam também outras "marcas do Diabo" no corpo da mulher.



EM MULHERES & DEUSAS TEXTO DE ROSA LEONOR





http://rosaleonor.blogspot.com/search?q=Malleus+Maleficarum

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

O PAPEL DA MULHER ARIADNE

ARIADNE, SENHORA DOS LABIRINTOS



Ariadne era filha do rei Minos de Creta, que apaixonou-se a primeira vista pelo herói Teseu. Este, era filho de Egeu, rei de Atenas e de Etra, que havia nascido em Trezendo e desde muito cedo revelou grande valor e coragem. A estória é mais ou menos assim:



Houve uma época, que os atenienses eram obrigados a pagar um tributo ao rei Minos. Tal fato deveu-se ao assassinato de Androgeu, filho de Minos, que ocorreu depois de ter vencidos os jogos. O rei, indignado com o fato, impôs aos atenienses severo castigo. Eles deveriam, a cada ano, enviar sete rapazes e sete moças, escolhidos mediante sorteio, para alimentarem o Minotauro, furioso animal, metade homem, metade touro, que vivia encerrado no labirinto.

Esse labirinto, um capricho do rei Minos, era um estranho palácio repleto de corredores, curvas, caminhos e encruzilhadas, onde uma pessoa se perdia, jamais conseguindo encontrar a saída depois de transpor a sua entrada. Era aí que ficava encerrado o terrível Minotauro, que espumava e bramia, jamais se fartando de carne humana.



Havia três anos que Atenas pagava o pesado tributo e suas melhores famílias choravam a perda de seus filhos. Teseu resolveu preparar-se para enfrentar o monstro, oferecendo sacrifícios aos deuses e indo consultar o raáculo de Delfos. Invocado o deus, a pitonisa informou a Teseu que ele resolveria o caso desde que fosse amparado pelo amor.



Encorajado, Teseu fez-se incluir entre os jovens que deveriam partir na próxima leva de "carne para o Minotauro". Ao chegar a Creta adquiriu a certeza de que sairia vitorioso, pois a profecia do oráculo começou a realizar-se.

Com efeito, a linda Ariadne, filha de Minos, apaixonou-se por Teseu e combinou com ele um meio de encontrar a saída do terrível Labirinto. Um meio bastante simples: apenas um novelo de lã.



Ariadne ficaria à entrada do palácio, segurando o novelo que Teseu iria desenrolando à medida que fosse avançando pelo labirinto. Para voltar ao ponto de partida, teria, apenas, que ir seguindo o fio que Ariadne seguraria firmente. Cheio de coragem, Teseu penetrou nos sombrios corredores do soturno labirinto. A fera, mal pressentiu a chegada do jovem, avançou, furiosa, fazendo tremer todo o palácio com a sua cólera. Calmo e sereno, esperou sua arremetida. E então, de um só golpe, teseu decepou-lhe a cabeça.

Vitorioso, Teseu partiu de Creta, levando em sua companhia a doce e linda Ariadne. Entretanto, ele a abandona na ilha de Naxos, retornando a sua pátria sem ela. Ariadne, vendo-se sozinha, entrega-se ao desespero. Afrodite, porém, apiedou-se dela e consolou-a com a promessa de que teria um amante imortal, em lugar do mortal que tivera.



A ilha onde Ariadne fora deixada era a ilha favorita de Dionísio e enquanto lamentava seu terrível destino, ele encontrou-a, consolou-a e esposou-a. Como presente de casamento, deu-lhe uma coroa de ouro, cravejada de pedras preciosas que atirou ao céu quando Ariadne morreu. À medida que a coroa subia no espaço, as pedras preciosas foram se tornando mais brilhantes até se transformarem em estrelas, e, conservando sua forma, a coroa de Ariadne permaneceu fixada no céu como uma constelação, entre Hércules ajoelhado e o homem que segura a serpente.



Ariadne é uma mulher mortal associada ao divino, considerada ainda, como a Senhora dos Labirintos e o labirinto é a terra de nossas esperanças, de nossos sonhos e de nossa vida. Os labirintos são janelas do tempo, portais que aprisionam o tempo. São usados para facilitar estados alterados de consciência e tem paralelos com a iniciação, reencarnação, prosperidade e ritos de prosperidade. Antigos escandinavos acreditavam que o labirinto possuia propriedades mágicas e quando se caminhava dentro dele, podia-se controlar o tempo.
Hoje compreendemos que os caminhos do labirinto, correspondem aos sete centros de energia do corpo, chamados chacras.



Ariadne também é retratada como líder das extasiantes mênades dançantes, as mulheres seguidoras de Dionísio. Mencionada ainda, como supervisora dos rituais femininos da Vila dos Mistérios, na antiga Pompéia. Esta vila era um lugar destinado à iniciação de mulheres. O primeiro estágio da iniciação começava com orações preliminares, refeição ritual e purificação. O segundo estágio é a entrada no submundo, mostrando sátiros meio-humanos e meio-animais, e Sileno, velho gordo e bêbado, mas dotado de imenso conhecimento do passado e do futuro. Com a perda da consciência, a iniciada entrava no mundo de instintos e sabedoria, distante da segurança racional.



Em cada estágio posterior, a iniciada ia se desfazendo de suas vestes, como se ela fosse despir-se de antigos papéis, a fim de receber uma nova imagem de si mesma. No estágio final, uma cesta contendo o falo ritual é descoberta diante dela. Agora, ela se torna capaz de olhar para o poder fertilizador do deus, uma força regenerativa primordial. Então, uma deusa alada, com chicote comprido e fustigante ergue-se sobre a iniciada, que se submete com humildade. Há também a presença de uma mulher mais velha usando o chapéu da sabedoria, como alguém que já tivesse sido iniciada, e em cujo colo a iniciante, ajoelhada, pousa a cabeça. Ela não protege a noviça, mas lhe dá apoio.



Depois da iniciação a iniciante é vestida com lindos trajes e toda enfeitada. Ela se vê no espelho de Eros, que reflete sua natureza feminina no relacionamento. Ingressou, expeimentou e agora personifica o matrimônio sagrado de Ariadne e Dionísio. Agora é outra mulher, pronta para passar ao mundo exterior a sua força interior.

Na psicologia feminina este mito explica a libertação da mulher do papel de "filha do pai". Para superar esta virgindade perpétua, um cavalheiro-herói com armadura reluzente, a resgata do ambiente paterno. O tal herói é aventureiro e a faz conhecer um uma realidade completamente diversa do que ela já viveu.



Toda mulher, faz do seu primeiro homem uma imagem refletida de um perfeito herói, que nada mais é do que a personificação do seu próprio potencial inconsciente e acredita que este homem travará as batalhas delas, realizará todos seus desejos e lhe tirará de situações indesejáveis. Mas quando, este parceiro, um simples mortal, não corresponde com suas projeções, a realidade é percebida e a relação não pode mais ser sustentada.



Acredite, a paixão é sempre resultado de uma projeção, jamais será um sentimento maduro de respeito e admiração um pelo outro, muito pelo contrário, venera-se um aspecto de si mesmo.

Para que a mulher se relacione bem com seu companheiro, esta projeção deve ser extirdada. Ela precisará compreender que as qualidades que ela vê nele, na realidade, estão dentro dela própria. Aí sim, poderá apreciar a força madura do masculino, o deus que há dentro dele, sem perder a conexão com a sua natureza feminina. A partir da união do masculino com o feminino, a mulher madura experimenta a fertilização de sua própria energia criativa.

Ariadne é a imagem arquetípica de alguém que foi iniciada nos mistérios e alcançou profunda conexão com a Deusa do Amor. Tendo integrado a potência da Deusa, ela pode então servir como mediadora das exigências do inconsciente para outras mulheres.

Oração a Rosa Mistica


Rosa De Beleza Femina


Guie-nso até o Sagrado da Deusa


Purifique nossas almas e nossos corações


do conceito de pecado


dai-nos a liberdade para percebemos o poder


Da Deusa que Transcende a Materia


Luz Feminina


Dainos levesa de coração


traga as seres humanos alivio


o Grande Santa Sara


Traga a nossos corpos o


sustento da vida


traga a nosso Coração a beleza da Terra


Com verde Relva


Nos somos a Deusa


e A Deusa esta em nos


amem


Que assim seja e


assim se faça

NOSSA GRANDE ILUSÃO...


OBAMA

NÃO ACREDITO QUE UM HOMEM POSSA SALVAR O MUNDO

NÃO ACREDITO QUE ELE SEJA UM AVATAR

ACREDITO APENAS QUE TALVEIS ELE POSSA MELHORAR UM POUCO A SITUAÇÃO AMERICANA

MAS DEVEMOS LEMBRAR QUE ELE SOZINHO NÃO É NINGUEM PERTO DA MATRIZ DO EGO E DO CONTROLE QUE CONTROLA O NOSSO MUNDO A SÉCULOS........

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Além disso devemos levar em conta que ele tambem pode estar nesse jogo politico afinal,não sabemos suas reais intenções......Podemos ate ter esperança, mas como li certa vez a MAIOR DOENÇA DA HUMANIDADE É A ESPERANÇA quando temos esperança obviamente esperamos para gir talveis essa espera seja a MAIOR DESGRAÇA DA HUMANIDADE.....
mais sobre o assunto em:

NA FACE DAS MINHAS ANTEPASSADAS


Deslumbrante Circe,Maga Sibila

O que foi feito de vos?

Que barbara transformação!

Aquela que do Tripé de Delfos

Dava os ensinamentos do deus da Luz,

ensinava aos homens a virtude das plantas e a viagem das estrelas,500 anos depois ela é aprisionada,forçada a sentar-se em carvões em brasa

O clero não tem fogueiras, o povo nao tem injurias,a criança não tem pedras que bastem contra a desgraçada


Atiram-lhe aultima pedra,talves a mais cruel contra uma mulher,

suponhe gratuitamente que era sempre feia e velha....Mas basta voltarmos ao passado para vermos que muitas morrreram justamente por serem jovens e belas.....
texto de :
Gaia


A Mitologia e a política...


HÁ MILHARES DE ANOS, CASSANDRA, ÚLTIMA PITONISA DA DEUSA-MÃE FOI VOTADA AO DESCRÉDITO POR APOLO, O DEUS QUE DESTRONOU O ORÁCULO DE DELFOS E MATOU A PITON.DESDE AÍ, A MULHER QUE ERA A PÍTIA, SACERDOTISA DA DEUSA, DEIXOU DE SER INTÉRPRETE DO DIVINO PARA O HOMEM, SACERDOTE DE APOLO, SERVIR OS INTERESSES EXCLUSIVOS DOS GUERREIROS E CHEFES E NÃO A ORDEM ESTABELECIDA ENTRE O CÉU E A TERRA E O SEU EQUILÍBRIO...ESSA É A CULTURA GREGA-ROMANA QUE HERDAMOS E A QUE PREVALECE AINDA NOS NOSSOS DIAS.ASSIM A VOZ DAS MULHERES É VOTADA AO DESCRÉDITO DESDE QUE NASCEM...SEJAM ELAS CULTAS OU INCULTAS O COMPLEXO DE CASSANDRA ESTÁ INCULCADO NELAS E NELE SE REVELA O SEU SENTIMENTO DE IMPOTÊNCIA...
Rosa Leonor

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

A Serviço da Serpente


A Serpente simbolo da sabedoria reveladora

A Serpente é a ligadora dos Príncipios Feminino e Masculino,ela nos liga aos aspectos Luminosos e Escuros que englobam a Divindade

demonizada pela cultura cristã ela
cultuada desde o inicio dos Tempos
por bruxas ,mulheres,e sacerdotisas de todo mundo
Sendo simbolo da da Divindade Feminina
que povoava todo MUNDO
Seu veneno curativo despertara a mulher e o homem
a um processo de auto-cura
mas para que o poder da Grande Serpente se manifeste
será necessario que abramos nosso coração e nos purifiquemos de todas
as maneiras possiveis será necessario que unemos as duas
Essências do Ser MASCULINO & FEMININO
para que a Deusa Mãe volte a manifestar sua luz sobre a Terra

FOGO DO SAGRADO FEMININO


A Deusa é a primeira em toda terra, o mistério, a mãe que alimenta e que dá toda a vida. Ela é o poder da fertilidade e geração; o útero e também a sepultura que recebe, o poder da morte. Tudo vem dela, tudo retorna para ela. Sendo terra também é a vida vegetal; as árvores, as ervas e os órgãos que sustentam a vida. Ela é o corpo e o corpo é sagrado. Útero, seios, barriga, boca, vagina, pênis, osso e sangue; nenhuma parte do corpo é impura, nenhum aspecto dos processos vitais é maculado por qualquer conceito de pecado. Nascimento, morte e decadência, são partes igualmente sagradas do ciclo. Se estamos comendo, dormindo, fazendo amor ou eliminando excessos do corpo, estamos manifestando a deusa.
A Deusa da terra é também a Deusa de todas as coisas invisíveis: conhecimento, mente, intuição, poder.
A Deusa é vista com a lua, que está associada aos ciclos mensais de sangramento e fertilidade das mulheres. A Deusa da Lua possui três aspectos: crescente, é a Donzela; cheia, é a Mãe; minguante, é a Anciã. Parte do treinamento de cada iniciado implica períodos de meditação sobre a deusa em seu vários aspectos.
A tríade da lua se transforma na estrela quíntupla do nascimento, intuição, amor, paz e morte. A Deusa manifesta-se no ciclo total da vida. As mulheres são valorizadas e respeitadas na idade avançada, assim como na juventude.
Na Arte, não acreditamos na Deusa: ligamo-nos a Ela, através da lua, das estrelas, do mar, das terras, das árvores, animais e outros seres humanos, através de nós mesmo. Ela está aqui. Ela está dentro de todos nós. Ela é o círculo pleno: terra, água, fogo, ar e essência; corpo, mente, espírito, emoções, transformações.
A natureza da Deusa jamais é uma coisa só. Onde que que ela apareça, corporifica ambos os pólos da dualidade - vida na morte, morte na vida. Ela possui mil nomes, mil aspectos. Ela é a vaca leiteira, a aranha que tece, a abelha com penetrante picada. A cobra que troca sua pele e se renova; o gato que enxerga no escuro; o cão que uiva para a lua. Ela é todos. Ela é a luz e a escuridão, a padroeira do amor e da morte, que manifesta todas as possibilidades. Ela tanto traz conforto quanto dor.
é mais fácil responder ao conceito da Deusa enquanto musa ou mãe, inspiração e poder curativo. é mais difícil compreender a Deusa com destruidora. A dualidade judeu-cristã condicionou-nos a pensar sobre a destruição como sinônimo do mal. A criadora-destruidora manifesta-se no fogo, que destrói tudo aquilo que o alimenta a fim de produzir calor e luz.
A lei da deusa é o amor: o apaixonado amor sexual, o protetor amor da mãe pelo filho. O amor inclui os animais, plantas e todos os seres, não só os humanos. O amor da Deusa é incondicional, ela não exige sacrifícios, humano ou animal.
A Deusa está colocada no centro da vida, morte e existência pós morte e assumirá as formas que forem as mais adequadas em sua relação com nosso mundo. Se estiver preparado para descobrir estas formas, você se tornará um instrumento de sua segunda vinda, um mediador de compaixão, ambas as coisas em seu próprio ciclo de tempo e dos que esperam nascer de seu útero.
A Dança Cósmica das Feiticeiras