"E aqueles que pensam em Me procurar, saibam que a vossa busca e vosso anseio devem beneficiar-vos apenas se vós souberdes o Mistério; se o que vós procurardes, vós não achardes dentro de vós mesmos, então nunca encontrarão fora. Pois eu tenho estado convosco desde o Início e Eu Sou Aquela que é alcançada ao final do desejo"


quarta-feira, 4 de agosto de 2010

A VERDADEIRA DEFINIÇÃO DE ALMA MATER


Alma mater é uma expressão de origem latina que pode ser traduzida como "a Mãe que alimenta ou nutre".
O termo era usado na Roma Antiga como um título para a Deusa Mãe, e, durante o Cristianismo medieval para aludir à Virgem Maria.


No começo era a Grande Deusa e a Grande Deusa era a Terra e a Terra era a Grande Deusa. Lilith – (ESCRITO NUM) relevo sumério.

Também nas tábuas sumérias aprendemos que a Deusa Nanshe, de Lagash, era venerada como "a que conhece o órfão, conhece a viúva, busca a justiça para os pobres e abrigo para os fracos". No dia de Ano-Novo era ela que julgava toda a espécie humana. E nas tábuas da vizinha Erech lemos que a Deusa Nidaba era conhecida como "a Sábia dos Aposentos Sagrados, a que ensina as Leis". Estas antigas denominações da Deusa como Provedora da Lei, da Justiça e da Misericórdia e Primeira Juíza também parecem indicar a existência de antigas codificações de leis, e talvez até mesmo de um sistema judiciário de alguma complexidade, onde as sacerdotisas sumérias que serviam à Deusa talvez atuassem como juízas nas disputas e na administração da justiça. Nas tábuas mesopotâmicas lemos ainda de que maneira a Deusa Ninlil era venerada por dar a seu povo uma compreensão dos métodos de plantio e colheita. Além disso, há indícios lingüísticos apontando para as origens da agricultura. As palavras encontradas nos textos sumérios para agricultor, arado e sulcos não são sumérias. Tampouco o são as palavras para tecelão, trabalhadores de couro, cesteiros, ferreiros, pedreiros e cerâmica. O que parece indicar terem sido todas estas tecnologias básicas da civilização tomadas pelos invasores posteriores dos antigos povos adoradores da Deusa da região, cuja linguagem de outra forma se perdeu.

IN: O CÁLICE E A ESPADA - Riane Eisler

2 comentários:

Quésia Gracez disse...

Olá costumo ler teus artigos. Tenho gostado muito, tens um bom conhecimento sobre a Grande Mãe. Bom manter a tradição viva nem que seja para poucos

Helena Felix (Gaia Lil) disse...

Eu agradeço o carinho, mas todo o conhecimento que aqui apresento é furtuito de pequenos textos e enxertos,downloads de livros e pesquisas, o que é muito pouco mas é o máximo que posso fazer pela Deusa no momento.Quem sabe no futuro mais não poderá ser feito?
É a minha mais sincera esperança.
Abraços