No meu fogo e no meu anseio eu não danço no seu tempo...
E sim no meu próprio
Na minha força e no rabisco de minhas palavras
Apenas minha voz dissonante poderá ser ouvida
Não como uma honrada exceção
Mas como uma coração-mulher-selvagem vibrando de vida
Como rosa ocre que arde no peito, aberta como ferida
Mas não ferida ainda, apenas um broto
Se espalhando pela relva de minha carne viva
Eu sou vida, inescrutável profunda imanente
Eu sou silêncio queda e abismo
Eu sou o encontro de quando se cai pra baixo
Não para baixo, mas para o centro
O eu de mim...
Um comentário:
Q lindo!
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