Eu sinto a ferida
Que a chibata da vida me dá
sinto sua ferida de amor ardendo em minha alma
Eu vejo e sinto as pessoas e suas vidas
sinto a vida que percorre o corpo com seus sentidos
Mas é impossível recuperar, reconstruir o sentimento conquistado
Me delego a relata-lo, mesmo que de maneira tola
O sentimento pulsa e se retrai
Assim como a vida do molusco
Que pousa na concha e se retrai
Ao sentir os pulsos do mar
Mulher-Amor, vida pulsante e latente
Força que vai me percorrendo e me tomando toda
Sou a rebatada por ti o Mãe num extase e paixão eterna
E na noite mais sombria somos uma só
A Vida que percorre o corpo e a vida do mundo não estão separadas
Vivemos e somos um mesmo ente
E este é um sentimento que não mente
Uma vida que domina meu corpo, minha alma
E Minha Mente,
E quem mente ao amor?
Ao corpo calido que quente suspira no seu anseio
Hoje busco os braços da minha Mãe
No mais afetuoso devaneio
Não, não são sonhos que costroem a vida
E sim a Mãe-Vida que constroi os sonhos
Não é o sonho sonhado, uma coisa real
Como pode não ser real
Mais um devaneio do Vir a Ser
Vida é real, eu acredito
Eu acredito.
Gaia Lil
2 comentários:
Muito bom seu espaço, adorei a poesia!!abraços
Lu
Belíssima!
Postar um comentário