"E aqueles que pensam em Me procurar, saibam que a vossa busca e vosso anseio devem beneficiar-vos apenas se vós souberdes o Mistério; se o que vós procurardes, vós não achardes dentro de vós mesmos, então nunca encontrarão fora. Pois eu tenho estado convosco desde o Início e Eu Sou Aquela que é alcançada ao final do desejo"


quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

NESTE DIA E ANO ABENÇOADOS...


12 DE JANEIRO

Na Índia, comemorações de Besant Panchami, ou Dawat Puja, o festival de Sarasvati, deusa dos rios, das artes, dos escritos, do conhecimento e da criatividade. Diz a lenda que ela era rival de Lakshimi, a Deusa da riqueza. Assim, uma pessoa não podia ser abençoada pelas duas deusas, ou seja, não podia ter o talento e a prosperidade.
Na África, cultua-se Oddudua, a Grande Mãe, criadora da vida, Senhora da Terra e da natureza, regente da fertilidade e do amor.
Neste dia, celebrava-se em Roma, a festa da Compitália, louvando os deuses Lares, protetores dos lares e das casas.
Procure uma estatueta ou imagem do guardião do seu lar. Dê preferência àquelas confeccionadas em pedra, argila ou madeira. Cerque a imagem com pinhas, galhos de pinheiro ou eucalipto, chifres, ossos ou pêlo de animais. Acenda uma vela verde e um incenso de cedro e passe-os por três vezes ao redor da estatueta, no sentido horário. Comunique-se mentalmente com seu guardião e peça-lhe ajuda e proteção para sua casa, seus familiares e seus bens. Apresente o guardião para seu mentor espiritual, pedindo-lhe que abençoe e aceite-o para esta missão. Ofereça algo para seu guardião como agradecimento: comida, moedas, vinho, mel ou cristais.
Se você quiser homenagear a Deusa Sarasvati e invocar seus dons da expressão fluente e criativa para seu trabalho, limpe sua escrivaninha e seu computador, passando um incenso de sândalo sobre eles. Coloque ao lado flores, uma vela amarela e uma imagem da Deusa ou, então, escreva com tinta dourada seu nome. Entoe o mantra OM e visualize esta linda Deusa irradiando sua luz dourada sobre você e seu local de trabalho. Peça-lhe inspiração, conhecimento, criatividade e sucesso para seus projetos.

O MÊS DE JANEIRO

O primeiro mês, do atual calendário gregoriano, foi nomeado em homenagem ao casal divino divino Janus e Jana, ou Dianus e Diana, antigas divindades pré-latinas, tutelares dos princípios, das portas e entradas e dos começos de qualquer ação ou empreendimento. Governando o Sol e a Lua, Janus e Jana eram os primeiros invocados nas cerimônias, nos rituais e nas bênçãos de qualquer atividade. Com a chegada dos latinos, eles foram substituídos pelo casal divino de sua própria tradição, Júpiter e Juno. Ainda assim, o culto a Janus permaneceu, sendo sua bênção necessária para qualquer empreendimento autorizado por Júpiter.
Janus era considerado o deus do Sol e do dia, o guardião do Arco Celeste e de todas as portas e entradas, inventor das leis civis, das cerimônias religiosas e da cunhagem das moedas, que representavam-no como um deus com dois rostos, um virado para o passado e outro para o futuro. Os atributos de Jana foram assumidos por uma das manifestações da Deusa Juno, representada como uma deusa dupla, Antevorta (que olhava para trás e lembrava o passado) e Festvorta (que olhava para frente e detinha o poder da profecia).
Janeiro contém, em si, a semente de todos os potenciais do novo ano, mas também guarda os elementos, as lições e os resíduos do ano que o precedeu. Por isso, é um período adequado para nos livrarmos do velho e do ultrapassado em nossas e ocupações diárias, preparando planos e projetos para novas conquistas, mudanças e realizações.
Apesar das diferenças geográficas, climáticas, mitológicas e sociais, todas as antigas culturas tinham cerimônias específicas para fechar um velho ciclo e celebrar o início de outro.
Podemos usar, de uma forma mais moderna e pessoal, a antiga sabedoria ancestral, dedicando o mês de Janeiro à “renovação da terra” de nossa realidade material, recolhendo-nos e contemplando a colheita do ano que passou, preparando as sementes para os novos planos e projetos.

*informações extraídas do livro “ O Anuário da Grande Mãe”, de Mirella Faur.
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TEIA DE THEA

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