"E aqueles que pensam em Me procurar, saibam que a vossa busca e vosso anseio devem beneficiar-vos apenas se vós souberdes o Mistério; se o que vós procurardes, vós não achardes dentro de vós mesmos, então nunca encontrarão fora. Pois eu tenho estado convosco desde o Início e Eu Sou Aquela que é alcançada ao final do desejo"


sexta-feira, 14 de agosto de 2009

SENHORA DA LUZ E DA ESCURIDÃO


MÃE DIVINA

A Grande Deusa
Cida De Stefano

A Deusa e o Cosmos

A Grande Deusa-Mãe tem sido venerada por todos os povos em todos os tempos. Apesar de seus diversos atributos, títulos e poderes, todas as divindades femininas emanam de uma única fonte: do princípio de Vida do Universo. Essa realidade suprema é chamada “A Deusa” e sua qualidade essencial é conter tudo, estar em tudo.

Nos relatos a respeito da origem do mundo, fala-se da Criação emergindo de um caos preexistente, ou de um espaço sombrio, sem limites nem forma, designado às vezes pelo nome de “águas primordiais” e que se supõe conter a totalidade das potencialidades. Dessa totalidade caótica nascem entidades distintas que o espírito humano classifica como boas ou más. Assim, a mitologia criou a imagem de boas mães, como Sofia e a Virgem Maria, mas também criou as que são consideradas más, como as Górgonas com cabelos de serpentes cujo olhar petrifica, como Sekmet (Egito), sedenta de sangue, e outras figuras ambivalentes como Hera e Afrodite (Grécia), Kâlî (Índia), Hine-nui-te-po (Oceania) e muitas outras. Essa tendência da Deusa de representar os complementares contrários – o mundo ctoniano e o celeste – caos e ordem, obscuridade e luz, esterilidade e fecundidade, destruição e criação, etc. – é habitualmente simbolizada por imagens circulares que lembram o Oroboros, a serpente que engole a própria cauda. A imagem da lua que, durante o mês lunar, passa de uma fina claridade crescente à plenitude, da obscuridade à claridade e vice-versa, é também um símbolo universal da Deusa.

O espírito humano tende a fragmentar e a categorizar. Ao contrário, o mito da Deusa nos faz conceber um único princípio de vida, pois Seu corpo – o Cosmos – engloba os diversos estados da Vida, os diferentes estados da existência. Assim, nascimento e morte são fases distintas de um mesmo processo contínuo, em que nada morre, mas tudo se transforma.
Obs:a pessoa que souber o endereço do sitie deste texto coloque por favor nos comentarios porque perdi o endereço...

Um comentário:

Anônimo disse...

KALI.......
UM FORTE ABRAÇO E BOA SEMANA...ABRA-TE O ´SEU BAÚ E APAREÇAE RESURGIR É PRECISO.