"A primeira vítima de qualquer guerra é a verdade"
- escreveu um dia o correspondente de um jornal. É fato. Mas isso não ocorre somente em uma guerra militar. Quase sempre que há um conflito intenso, seja em que área for, a verdade passa a ser como um espelho partido cujos pedaços transformam-se em armas de uns contra os outros.
Quando o espelho se quebra surgem os fanatismos.
Torna-se questão de honra convencer aos outros de que nosso pedaço da verdade é o mais correto.
A história comprova que muitas vidas foram ceifadas para comprovar alguns pedaços da verdade - a inquisição é prova disso.
Em todas as esferas de atividade humana, a verdade sempre foi "organizada" em funçao de interesses concretos de curto prazo. Ex.: A democracia caçando e exterminando comunistas.
Atualmente, a verdade volta a ser uma coisa que cada um experimenta diretamente e podemos perceber que a verdade é mais do que a soma aritmética de todas as suas representações parciais e de todos os discursos feitos em nome dela.
Krushnamurti, pensador indiano, ampliou essa idéia: "O homem não pode chegar a verdade através de nenhuma organização, nenhum credo, nenhum ritual, nem através do conhecimento filosófico ou técnica psicológica. O homem tem de alcançá-la através do espelho do relacionamento, através da compreensão do conteúdo de sua própria mente, através da observação e não da análise intelectual."
As verdades institucionalizadas perdem sua vida interior.
Conta-se que Mara, o deus da maldade e da ignorância, viajava pela Índia, rodeado de seus ajudantes.
Em determinado momento, o grupo passou por um homem de evidente bondade, cujo rosto brilhava iluminado por uma luz interior. Assustados, os demônios menores perguntavam a Mara:
"O que aquele homem encontrou dentro de si, de modo que seu rosto resplandece?"
"Uma verdade importante" - respondeu Mara tranqüilamente.
"Você não tem medo disso, Mara?"
"Não, porque há grande probabilidade de que aquela verdade transforme-se em uma crença".
Vivemos o tempo do fim dos dogmas políticos, religiosos, (sociais), etc.; e à percepção direta da verdade por cada cidadão.
Os sinais de degeneração e falta de ética que vemos hoje com tanta facilidade ao nosso redor, são conseqüência do fim recente dos dogmas.
Ainda não está completo o nascimento da nova ética, que brota do interior de cada um. Mas os próprios desafios da situação atual aceleram o renascimento da honestidade e da intuição como experiências diretas na vida de cada pessoa.
Buda tem um ensinamento a respeito disso:
"Não se deixe levar por relatos dos outros, pela tradição, nem pelo que você ouve dizer. Não se deixe enganar pelo domínio intelectual das escrituras, nem pela mera lógica, ou por deduções, nem pelo fato de que uma determinada visão parece adequada, nem que essa visão tenha sido exposta por uma pessoa que você considera seu mestre. Siga apenas aquilo que você sabe e experimenta em sua própria consciência interior".
Cada um precisa ser sua própria luz.
Se é doloroso para nós vermos maldade e ignorância no mundo ao nosso redor, é porque já existe uma luz acesa em nosso interior.
Se não permitirmos que a maldade nos desoriente e continuarmos olhando esta fonte de inspiração, faremos com que ela cresça até que possamos derramar parte dessa luz para fora e reduzir um pouco a ignorância ao nosso redor. Isto não acontecerá pelas nossas palavras, mas pela nossa atitude prática diante da vida.
A luz interior destrói as meias-verdades e os pensamentos mecânicos, assim como a luz do sol derrete um bloco de gelo. Isso acontece todos os anos em regiões frias da Terra, quando a primavera degela os rios e os faz retornar à vida plena. Então, os últimos pedaços de gelo avançam à deriva, rio abaixo, perdendo peso e significado sob a luz brilhante dos dias de primavera.
- Autor Desconhecido -
PS: Esse belo texto foi enviado por uma amiga, que recebeu-o pela internet. Parece que foi escrito por um jornalista brasileiro e publicado em algum jornal ou revista. Se alguém souber o nome do autor, por favor comunique-nos, para que possamos colocar seu nome na autoria do texto e dar-lhe o justo crédito por reflexões tão coerentes.
http://www.ippb.org.br/modules.php?op=modload&name=News&file=article&sid=377
Quando o espelho se quebra surgem os fanatismos.
Torna-se questão de honra convencer aos outros de que nosso pedaço da verdade é o mais correto.
A história comprova que muitas vidas foram ceifadas para comprovar alguns pedaços da verdade - a inquisição é prova disso.
Em todas as esferas de atividade humana, a verdade sempre foi "organizada" em funçao de interesses concretos de curto prazo. Ex.: A democracia caçando e exterminando comunistas.
Atualmente, a verdade volta a ser uma coisa que cada um experimenta diretamente e podemos perceber que a verdade é mais do que a soma aritmética de todas as suas representações parciais e de todos os discursos feitos em nome dela.
Krushnamurti, pensador indiano, ampliou essa idéia: "O homem não pode chegar a verdade através de nenhuma organização, nenhum credo, nenhum ritual, nem através do conhecimento filosófico ou técnica psicológica. O homem tem de alcançá-la através do espelho do relacionamento, através da compreensão do conteúdo de sua própria mente, através da observação e não da análise intelectual."
As verdades institucionalizadas perdem sua vida interior.
Conta-se que Mara, o deus da maldade e da ignorância, viajava pela Índia, rodeado de seus ajudantes.
Em determinado momento, o grupo passou por um homem de evidente bondade, cujo rosto brilhava iluminado por uma luz interior. Assustados, os demônios menores perguntavam a Mara:
"O que aquele homem encontrou dentro de si, de modo que seu rosto resplandece?"
"Uma verdade importante" - respondeu Mara tranqüilamente.
"Você não tem medo disso, Mara?"
"Não, porque há grande probabilidade de que aquela verdade transforme-se em uma crença".
Vivemos o tempo do fim dos dogmas políticos, religiosos, (sociais), etc.; e à percepção direta da verdade por cada cidadão.
Os sinais de degeneração e falta de ética que vemos hoje com tanta facilidade ao nosso redor, são conseqüência do fim recente dos dogmas.
Ainda não está completo o nascimento da nova ética, que brota do interior de cada um. Mas os próprios desafios da situação atual aceleram o renascimento da honestidade e da intuição como experiências diretas na vida de cada pessoa.
Buda tem um ensinamento a respeito disso:
"Não se deixe levar por relatos dos outros, pela tradição, nem pelo que você ouve dizer. Não se deixe enganar pelo domínio intelectual das escrituras, nem pela mera lógica, ou por deduções, nem pelo fato de que uma determinada visão parece adequada, nem que essa visão tenha sido exposta por uma pessoa que você considera seu mestre. Siga apenas aquilo que você sabe e experimenta em sua própria consciência interior".
Cada um precisa ser sua própria luz.
Se é doloroso para nós vermos maldade e ignorância no mundo ao nosso redor, é porque já existe uma luz acesa em nosso interior.
Se não permitirmos que a maldade nos desoriente e continuarmos olhando esta fonte de inspiração, faremos com que ela cresça até que possamos derramar parte dessa luz para fora e reduzir um pouco a ignorância ao nosso redor. Isto não acontecerá pelas nossas palavras, mas pela nossa atitude prática diante da vida.
A luz interior destrói as meias-verdades e os pensamentos mecânicos, assim como a luz do sol derrete um bloco de gelo. Isso acontece todos os anos em regiões frias da Terra, quando a primavera degela os rios e os faz retornar à vida plena. Então, os últimos pedaços de gelo avançam à deriva, rio abaixo, perdendo peso e significado sob a luz brilhante dos dias de primavera.
- Autor Desconhecido -
PS: Esse belo texto foi enviado por uma amiga, que recebeu-o pela internet. Parece que foi escrito por um jornalista brasileiro e publicado em algum jornal ou revista. Se alguém souber o nome do autor, por favor comunique-nos, para que possamos colocar seu nome na autoria do texto e dar-lhe o justo crédito por reflexões tão coerentes.
http://www.ippb.org.br/modules.php?op=modload&name=News&file=article&sid=377
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