MEDO DO FEMININO
Toda a ideologia do patriarcado concebe o "feminino" como uma força irracional destrutiva. Entretanto, a desvalorização do Feminino deve ser entendida como uma tentativa de superação do medo do Feminino e de seu aspecto perigoso como a "Grande Mãe" e como a "anima".
No patriarcado, o inconsciente, o instinto, o sexo e a terra, enquanto coisas terrenas, pertencem ao "feminino negativo", ao qual o homem associa a mulher, e que todas as culturas patriarcais, até o presente momento, a mulher e o Feminino têm sofrido sob a atitude defensiva e o desprezo masculinos.
Essa avaliação negativa não se aplica apenas ao caráter elementar e ao aspecto matriarcal, mas igualmente ao seu transformador. Para o homem, que considera-se "superior", a mulher se torna feiticeira, sedutora, bruxa, e é rejeitada em virtude do medo associado ao Feminino irracional. O homem denuncia o Feminino como escravizador, como algo confuso e sedutor, que pode colocar em risco a estabilidade de sua existência. Ele rejeita o feminino, especialmente porque ele o prende no casamento, na família e na adaptação à realidade, e o confunde quanto o pensar de si próprio. Como o indivíduo do sexo masculino é dominado pelo elemento espiritual superior, ele foge da realidade da terra e prefere ascender rumo ao céu.
O resultado dessa postura unilateral, torna o homem não integrado que é atacado por seu lado reprimido e em muitas vezes sobrepujado por ele.
A negativização do Feminino não deixa que o homem experiencie a mulher como uma igual, mas com características distintas. A conseqüência da altivez patriarcal leva à incapacidade de fazer qualquer contato genuíno com o Feminino, isto é, não apenas com a mulher real, mas também com o Feminino em si, com o inconsciente.
Enquanto o indivíduo do sexo masculino não deixar desenvolver o Feminino (anima) em uma psique interior, jamais chegará a alcançar a totalidade. A separação da cultura patriarcal do Feminino e do inconsciente torna-se assim, uma das causas essenciais da crise de medo que agora se encontra o mundo patriarcal.
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O MEDO DO CRESCENTE PODER E DIGNIDADE DA MULHER
Tenho notado que com o desenvolver das espiritualidades femininas juntamente com a religião da Wicca cresce o medo a cerca da bruxaria e cada vez mais os evangélicos divulgam informações erróneas, que dividem mulheres e homens e não só, negam a sacralidade da Terra Mãe e dão TAMBÉM justificativa da sujeitação da mulher em relação ao dito macho-homem, pois como dizem "Deus é homem"...No entanto a própria bíblia assim como no mito do nascimento de Jesus ( não vou discutir a veracidade do fato) há indícios de mitos muito mais antigos como o próprio nome da personagem principal da Génese, Eva que por sua vez significa MÃE DE TODOS e Adão que significa FILHO DA TERRA, o que já nos esclarece um sem par de coisas...Além disso as passagens históricas em que haviam mulheres sacerdotisas estão também descritas na bíblia nas mulheres profetizas e sacerdotisas dos templos...Que depois claro foram adaptados para as religiões patriarcais e pelos governantes sedentos de poder...A exemplo de Maria Madalena ou segundo nos consta melhor ( a nós feiticeiras) Maria de Magdala, que foi Sacerdotisa da Deusa do Amor e da Grande Mãe Aserá...Está mesma Mulher que em tempos antigos era símbolo de sabedoria e revelação divina antes que o patriarcado sujeitasseas hierodulare e transformassem as sacerdotisas do amor em prostitutas sem a mínima instrução dos ritos sagrados e muito menos direito ao prazer sexual, visto que no culto a Deusa o prazer do homem e da mulher eram tidos como sagrados, reveladores e alquímicos e no culto do deus dos respectivos patriarcas só o homem tinha direito ao prazer visto só ele ter status de divindade e a mulher ser filha da Terra e portanto inferior....Tal como em Roma em que transformaram a Rainha dos Icenos, Boudicca , sacerdotisa de Andraste numa tal Rainha Assassina, apenas porque não se sujeito ao poder patriarcal de Roma e promoveu uma das maiores rebeliões celtas (sendo também uma guerreira...)
Em toda e qualquer para que o Patriarcado tenha poder só a um deus e do ponto de vista patriarcal ele de vista patriarcal ele devia ser logicamente masculino...
Assim os Templos da Senhora do Amor e da Mãe Terra deram lugar a casa do senhor deslocando radicalmente o papel das mulheres nas religiões...
Pelo simples fato da mulher ser dona de um poder natural em detrimento do poder cultural (o patriarcado e suas relações de poder) sua energia e força devia ser subjugadas e inclusive utilizadas para a manutenção do sistema...O mesmo sistema em que vivemos até hoje!
Esse medo da Terra e do Feminino nada mais são que expressão de uma consciência patriarcal fraca que não vê outro modo de ajudar a si mesma, a não ser escapando do domínio avassalador da Terra.
Honrar a nossa Grande Deusa Mãe e ser Sua voz no mundo assim como não nos permitirmos ser subjugadas por qualquer homem ou sacerdote é nossa crucial missão no momento, para que a Mulher finalmente encarne a Terra e a Deusa e sai da sua polarização e divisão interior.
E na Grande Mãe Terra que e dá a vida e amamenta, Aquela que conhece todos os Mistérios da Criação e é em Si mesma Deusa por direito próprio que devemos botar a nossa confiança na esperança de um mundo com menos guerras, violências e injustiças e sem a repressão do Poder da Mulher.
Gaia Lil
Toda a ideologia do patriarcado concebe o "feminino" como uma força irracional destrutiva. Entretanto, a desvalorização do Feminino deve ser entendida como uma tentativa de superação do medo do Feminino e de seu aspecto perigoso como a "Grande Mãe" e como a "anima".
No patriarcado, o inconsciente, o instinto, o sexo e a terra, enquanto coisas terrenas, pertencem ao "feminino negativo", ao qual o homem associa a mulher, e que todas as culturas patriarcais, até o presente momento, a mulher e o Feminino têm sofrido sob a atitude defensiva e o desprezo masculinos.
Essa avaliação negativa não se aplica apenas ao caráter elementar e ao aspecto matriarcal, mas igualmente ao seu transformador. Para o homem, que considera-se "superior", a mulher se torna feiticeira, sedutora, bruxa, e é rejeitada em virtude do medo associado ao Feminino irracional. O homem denuncia o Feminino como escravizador, como algo confuso e sedutor, que pode colocar em risco a estabilidade de sua existência. Ele rejeita o feminino, especialmente porque ele o prende no casamento, na família e na adaptação à realidade, e o confunde quanto o pensar de si próprio. Como o indivíduo do sexo masculino é dominado pelo elemento espiritual superior, ele foge da realidade da terra e prefere ascender rumo ao céu.
O resultado dessa postura unilateral, torna o homem não integrado que é atacado por seu lado reprimido e em muitas vezes sobrepujado por ele.
A negativização do Feminino não deixa que o homem experiencie a mulher como uma igual, mas com características distintas. A conseqüência da altivez patriarcal leva à incapacidade de fazer qualquer contato genuíno com o Feminino, isto é, não apenas com a mulher real, mas também com o Feminino em si, com o inconsciente.
Enquanto o indivíduo do sexo masculino não deixar desenvolver o Feminino (anima) em uma psique interior, jamais chegará a alcançar a totalidade. A separação da cultura patriarcal do Feminino e do inconsciente torna-se assim, uma das causas essenciais da crise de medo que agora se encontra o mundo patriarcal.
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O MEDO DO CRESCENTE PODER E DIGNIDADE DA MULHER
Tenho notado que com o desenvolver das espiritualidades femininas juntamente com a religião da Wicca cresce o medo a cerca da bruxaria e cada vez mais os evangélicos divulgam informações erróneas, que dividem mulheres e homens e não só, negam a sacralidade da Terra Mãe e dão TAMBÉM justificativa da sujeitação da mulher em relação ao dito macho-homem, pois como dizem "Deus é homem"...No entanto a própria bíblia assim como no mito do nascimento de Jesus ( não vou discutir a veracidade do fato) há indícios de mitos muito mais antigos como o próprio nome da personagem principal da Génese, Eva que por sua vez significa MÃE DE TODOS e Adão que significa FILHO DA TERRA, o que já nos esclarece um sem par de coisas...Além disso as passagens históricas em que haviam mulheres sacerdotisas estão também descritas na bíblia nas mulheres profetizas e sacerdotisas dos templos...Que depois claro foram adaptados para as religiões patriarcais e pelos governantes sedentos de poder...A exemplo de Maria Madalena ou segundo nos consta melhor ( a nós feiticeiras) Maria de Magdala, que foi Sacerdotisa da Deusa do Amor e da Grande Mãe Aserá...Está mesma Mulher que em tempos antigos era símbolo de sabedoria e revelação divina antes que o patriarcado sujeitasseas hierodulare e transformassem as sacerdotisas do amor em prostitutas sem a mínima instrução dos ritos sagrados e muito menos direito ao prazer sexual, visto que no culto a Deusa o prazer do homem e da mulher eram tidos como sagrados, reveladores e alquímicos e no culto do deus dos respectivos patriarcas só o homem tinha direito ao prazer visto só ele ter status de divindade e a mulher ser filha da Terra e portanto inferior....Tal como em Roma em que transformaram a Rainha dos Icenos, Boudicca , sacerdotisa de Andraste numa tal Rainha Assassina, apenas porque não se sujeito ao poder patriarcal de Roma e promoveu uma das maiores rebeliões celtas (sendo também uma guerreira...)
Em toda e qualquer para que o Patriarcado tenha poder só a um deus e do ponto de vista patriarcal ele de vista patriarcal ele devia ser logicamente masculino...
Assim os Templos da Senhora do Amor e da Mãe Terra deram lugar a casa do senhor deslocando radicalmente o papel das mulheres nas religiões...
Pelo simples fato da mulher ser dona de um poder natural em detrimento do poder cultural (o patriarcado e suas relações de poder) sua energia e força devia ser subjugadas e inclusive utilizadas para a manutenção do sistema...O mesmo sistema em que vivemos até hoje!
Esse medo da Terra e do Feminino nada mais são que expressão de uma consciência patriarcal fraca que não vê outro modo de ajudar a si mesma, a não ser escapando do domínio avassalador da Terra.
Honrar a nossa Grande Deusa Mãe e ser Sua voz no mundo assim como não nos permitirmos ser subjugadas por qualquer homem ou sacerdote é nossa crucial missão no momento, para que a Mulher finalmente encarne a Terra e a Deusa e sai da sua polarização e divisão interior.
E na Grande Mãe Terra que e dá a vida e amamenta, Aquela que conhece todos os Mistérios da Criação e é em Si mesma Deusa por direito próprio que devemos botar a nossa confiança na esperança de um mundo com menos guerras, violências e injustiças e sem a repressão do Poder da Mulher.
Gaia Lil
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