"E aqueles que pensam em Me procurar, saibam que a vossa busca e vosso anseio devem beneficiar-vos apenas se vós souberdes o Mistério; se o que vós procurardes, vós não achardes dentro de vós mesmos, então nunca encontrarão fora. Pois eu tenho estado convosco desde o Início e Eu Sou Aquela que é alcançada ao final do desejo"


domingo, 8 de novembro de 2009

A MULHER VERDADEIRA


MULHER LIVRE NATURAL E VERDADEIRA


A Mulher livre natural e verdadeira não segue os padrões estipulados pela sociedade patriarcal de como deve se portar e como deve agir, quem deve amor e quais devéns ser suas escolhas religiosas e emocionais.Muito menos voltar se apenas para sua sexualidade , porque a mulher é muito mais que um sexo!
A mulher natural instintiva e verdadeira deve procurar exercer sua criatividade (um dom inato da Deusa), amar quem bem entender (homem ou mulher ) e mais que tudo isso ser livre dos valores e preceitos de uma sociedade anti-natural e com sistemas anti-iniciáticos.

... um deus masculino auto-criado que não tem mãe é um conceito totalmente insustentável. É, para dizer o mínimo, não sobrenatural, mas meramente não-natural. Nada na natureza se parece tal absurdo. Tudo, mesmo uma estrela que surge em algum lugar, toda criatura tem uma força-mãe. Obviamente, negar a maternidade é negar as mulheres. (p.3)The Holy Book of Women's Mysteries

Mas a mulher também não é só uma Mãe!
A alma e aprofunda da mulher vão muito além disso, muito além do próprio sexo, é o não ser do ser, aquilo que preenche toda a sua alma...A Mulher criativa natural e verdadeira nutre seus ciclos e relacionamentos, nutre sua alma e sua vida mas também é castradora , tal como devemos cortar uma determinada planta para que ela cresça mais saudável.
Em sua a mulher verdadeira não segue os conceitos do que é "natural" segundo a sociedade patriarcal e machista.
Ela permiti se adentrar nos relacionamentos que bem entender, mas ela não aceitar ser "vendida" ou comprada como se fosse uma mercadoria e nem pesa sua própria qualidade e potencial usando o modelo masculino do que é belo e feminino como ponto de partida.

Ela vai além disso, muito mais além disso...
As Grandes mulheres dá historia e da antiguidade, a sempre uma desgraça na vida delas mas está desgraça não foi por culpa delas em si , mas si da sociedade paternalista que não aceita os pontos de vista da Mulher Verdadeira sobre conceitos, como natureza,sexo,vida e morte, espiritualidade sexualidade,ect...
As duas grandes doutrinadoras das crenças da Deusa na antiguidade , Morgana e Aradia, foram descritas como bruxas perversas, mulheres perigosamente belas e vivas sendo assim obviamente tratadas como a prostitutas apenas porque não escondiam sua alma e sua beleza....

A mulher viva é essa que o patriarcado não gosta e reduz a apenas um objecto sexual, uma mulher mítica e sensual, uma prostituta transcendental que promete um orgasmo quase místico e irreal ...

A Mulher-Brinquedo não é mais a mulher que foi feita para se amar e idolatrar como era no inicío dos tempos e não é nem mais a "prostituta sagrada " do templo da Deusa...(eu naturalmente prefiro o termo mulher sagrada pois o termo prostituta foi criado pelo patriarcado)

A única alternativa para mulher natural profunda e verdadeira é a Deusa, assumindo seus valores de integridade,moralidade e ética. Os verdadeiros valores naturais da alma e do ser que respeitam a natureza Útero Mãe que criou a todos nos , em vez de tratar a Mãe Terra como se fosse uma máquina lucrativa e reprodutiva... O mesmo que se dá com a Terra se dá com a mulher!


"Ártemis, a Imaculada,
É tomada por raiva e compaixão
Vendo os cães de caça do seu pai
Matando as indefesas lebres
E devorando os filhotes recém nascidos.

Arrepios de horror e náusea
Percorrem o seu corpo
Olhando o festim dos abutres
Os seus suspiros mostram a dor e a tristeza
Ártemis, Senhora das criaturas desamparadas.


Gentil e amorosa protetora
Que cuida dos filhotes e das fêmeas prenhes
Tu tens amor e compaixão
Por todos os animais escondidos nas florestas
E os defendes contra caçadores e predadores.”

Hino a Ártemis, por Ésquilo

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