"E aqueles que pensam em Me procurar, saibam que a vossa busca e vosso anseio devem beneficiar-vos apenas se vós souberdes o Mistério; se o que vós procurardes, vós não achardes dentro de vós mesmos, então nunca encontrarão fora. Pois eu tenho estado convosco desde o Início e Eu Sou Aquela que é alcançada ao final do desejo"


quarta-feira, 19 de maio de 2010

A VERDADEIRA FACE DE ATHENA



19 DE MAIO



Em grego, Athena pode ser compreendida como A Thea, a Deusa, que também deu origem ao nome da cidade por Ela patrocinada. Seu segundo nome, Pallas, significa “virgem”

A imagem mais familiar é a da Deusa severa, paramentada com armadura, elmo e escudo, a virgem invicta e guardiã de Atenas, que protege as batalhas e os heróis. Já a mais antiga a mostra como uma deusa majestosa, com o manto e os cabelos decorados com serpentes e um fuso na mão esquerda. No entanto, mesmo a figura guerreira guarda as memórias arcaicas da sua verdadeira origem, que aparecem na cabeça da górgone com cabelos de serpentes, existente no seu escudo chamado Gorgoneion. Esta é a revelação da descendência de Athena, herdeira da Deusa minoana das serpentes, cultuada um milênio antes do mito patriarcal transformá-la na filha nascida da cabeça do seu pai Zeus, surgindo totalmente armada e pronta para a batalha




Kallynteria e Plyntheria, cerimônias de purificação e louvação da deusa Pallas Athena/Minerva, na antiga Grécia e em Roma. Suas estátuas eram lavadas nos rios ou nos lagos, ficando imersas por um tempo para absorver a energia renovadora da água. Depois, as mulheres vestiam as estátuas com túnicas e adornos novos, levando-as em procissão solene pelas ruas, em total silêncio e reverência. Esta purificação estendia-se às residências, onde os altares familiares e todos os cômodos eram limpos, pintados e redecorados. Varria-se o “velho” e abria-se espaço para um novo ciclo, invocando as bênçãos da Deusa.
Aproveite esta data e faça uma boa limpeza no seu altar. Lave os cristais, deixando-os imersos na água de chuva ou de fonte ou em água comum com algumas gotas de limão e sete gotas de essência de pinheiro ou eucalipto. Exponha-os à luz do Sol ou da Lua, defume-os com incenso de sálvia ou mirra. Medite a respeito da arrumação de seu altar e troque ou acrescente o que for necessário.
Limpe também sua casa, como faziam nossos ancestrais, arejando roupas e calçados, espanando as teias de estagnação e a poeira do passado. Arrume seus armários, desfazendo-se do que não mais necessita ou usa. Abençoe seus utensílios de limpeza (espanadores, vassouras e aspirador) para que possam captar não apenas a sujeira material, mas também a “poeira” astral. Finalize com uma oração para sua própria limpeza psíquica e energética.

Informações extraídas do livro “ O Anuário da Grande Mãe”, de Mirella Faur.

Um comentário:

Blog da Lu disse...

A deusa da cidade, a deusa da razão, filha dileta do pai, é, por excelência, uma deusa serpente...
Lindo post, lindo blog. Amei.
Luciana Sousa