Filha de Nanna (Deus Lua) e Ningal (Deusa Lua), tinha seu santuário na cidade de Uruk. Seu nome significa literalmente "Deusa do Céu", e era representada pelo planeta Vênus - a "estrela" matutina ou vespertina. Era uma deusa agrícola, sendo a Ela atribuídos o crescimento das plantas e animais e a fertilidade da humanidade.
Eu caminho pelos céus, e a chuva cai;
Eu caminho sobre a terra, e a grama e as ervas germinam.
No mito "O Descenso de Inanna", a deusa desce por sua própria vontade ao reino dos mortos, onde Ela é morta e renasce. Assim, Inanna emergiu como uma deusa lunar, dona dos mistérios da vida e do renascimento, representados pela lua. Aqui Ela completa seu ciclo, tornando-se não só a deusa da terra e do céu, mas também do mundo subterrâneo.
O problema com o entendimento de Inanna é devido o seu caráter multifacetado, provavelmente resultado da unificação de diferente deidades. Aqui parece bastante apropriado o epíteto Nim-me-sar-ra, "Senhora de uma miríade de ofícios". Inanna era cultuada como a deusa da armazenagem (principalmente dos grãos)e era a esposa do deus da colheita, Amaushumgalanna. Aqui pode-se perceber o caráter metafórico da religião sumeriana. Essa deusa aparentemente foi relacionada com a Inanna, deusa do céu (da chuva), esposa e amante do pastor Dumuzi. É justamente no ciclo de mitos de Inanna e Dumuzi, que a deusa adquire seu caráter mais conhecido.
Inanna como deusa da Chuva e Tempestade, se aproxima muito do seu irmão, Ishkur e de Ninurta. Assim como Ninurta, Inanna controla o pássaro das tempestades com cabeça de leão, Imdugud. Sua carruagem é puxada por sete leões, ela aparece montando um leão ou ela mesma é um leão, sendo aqui representativo do poder da tempestade.
Oh, destruidora de montanhas,
Você solta as asas da tempestade!
Oh, a mais amada de Enlil,
Você veio voando sobre os campos,
atendendo às instruções de An.
Oh, minha senhora, ao seu rugido
Você faz os reinos se ajoelharem.
Eu caminho pelos céus, e a chuva cai;
Eu caminho sobre a terra, e a grama e as ervas germinam.
No mito "O Descenso de Inanna", a deusa desce por sua própria vontade ao reino dos mortos, onde Ela é morta e renasce. Assim, Inanna emergiu como uma deusa lunar, dona dos mistérios da vida e do renascimento, representados pela lua. Aqui Ela completa seu ciclo, tornando-se não só a deusa da terra e do céu, mas também do mundo subterrâneo.
O problema com o entendimento de Inanna é devido o seu caráter multifacetado, provavelmente resultado da unificação de diferente deidades. Aqui parece bastante apropriado o epíteto Nim-me-sar-ra, "Senhora de uma miríade de ofícios". Inanna era cultuada como a deusa da armazenagem (principalmente dos grãos)e era a esposa do deus da colheita, Amaushumgalanna. Aqui pode-se perceber o caráter metafórico da religião sumeriana. Essa deusa aparentemente foi relacionada com a Inanna, deusa do céu (da chuva), esposa e amante do pastor Dumuzi. É justamente no ciclo de mitos de Inanna e Dumuzi, que a deusa adquire seu caráter mais conhecido.
Inanna como deusa da Chuva e Tempestade, se aproxima muito do seu irmão, Ishkur e de Ninurta. Assim como Ninurta, Inanna controla o pássaro das tempestades com cabeça de leão, Imdugud. Sua carruagem é puxada por sete leões, ela aparece montando um leão ou ela mesma é um leão, sendo aqui representativo do poder da tempestade.
Oh, destruidora de montanhas,
Você solta as asas da tempestade!
Oh, a mais amada de Enlil,
Você veio voando sobre os campos,
atendendo às instruções de An.
Oh, minha senhora, ao seu rugido
Você faz os reinos se ajoelharem.
A sua apresentação como deusa da tempestade parece ser resultante de uma tradição que a ligava ao deus dos céus, An, como seu esposo, a ponto de a identificar com Antum - o céu visto como feminino, sendo as nuvens no céu o gerador das chuvas.
Em etapas posteriores, Inanna é representada como a deusa da guerra, resultado de uma tendência a comparar o ato de dirigir a carruagem para a batalha com a tempestade. Assim os sumérios se referiam à guerra como "a dança de Inanna".
Ainda em seu caráter como estrela da noite, Inanna era também associada às prostitutas, como sua protetora. É nesse horário que as prostitutas buscam seu trabalho, é então que surge no céu, como solicitando por amor, a estrela vespertina de grande brilho.
Fontes do autor:*Inanna, Queen of Heaven and Earth, Diane Wolkstein e Samuel Noah Kramer**The Sumerians, Samuel Noah Kramer***The Treasures of Darkness, Thorkild Jacobsen
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