MULHER-PERSÉFONE
É provável que a mulher-Perséfone não impressione no primeiro encontro, mas ela também não tem a pretensão de se afirmar intensamente. Não possui a solidez de propósito de Artemis, nem conta com o terreno firme onde pisa a Hera. Mas há uma peculiaridade na mulher-Perséfone, uma qualidade que lhe é inata, a sua vulnerabilidade espiritual. Em sua fragilidade, percebe-se o anseio por afeição e intimidade profunda. Esta mulher é envolta por uma aura de mistérios. O seu mundo é paranormal, mas ela se sente atraída pelos ensinamentos da metafísica mais do que pelas ciências naturais convencionais. Tão poderosa é a autoridade domaterialismo científico de nossas universidades e considerada excêntrica ou alienígena para muitos.
Para os gregos, Perséfone era a Rainha distante do Mundo Avernal, que vigiava a alma dos mortos. Ma ela era conhecida também como a virgem donzela Coré, que foi seqüestrada de sua mãe, Deméter. Sua descida ao mundo avernal ao ser raptada por Hades é uma das histórias mais conhecidas de toda a mitologia grega. Mas o que é avernal? Na linguagem da psicologia moderna, seria chamado de inconsciente. De modo que Perséfone é aquela que foi sorvida não apenas pelo inconsciente, pelo desconhecido, por tudo o que é reprimido e sombrio (Freud), mais ainda mais profundamente pelo inconsciente coletivo, o mundo das potestades e poderes arquetípicos (Jung).
Uma mulher pode vivenciar isto de diversas maneiras: uma tragédia na infância, a perda de uma pessoa da família ou de um grande amor. Compreender o significado da descida de Perséfone é particularmente urgente nos dias de hoje. Muitas mulheres e homens, estão descobrindo seus talentos mediúnicos e sua aplicação na leitura dos tarôs, nas curas espirituais, meditações, etc.
Mas passar a maior parte da vida "entre espíritos" pode exercer uma enorme pressão psíquica, especialmente quando suas habilidades sejam erroneamente interpretadas ou temidas. Mais do que qualquer outra deusa, a mulher-Perséfone pode sofrer uma profunda alienação, que pode levá-la a um colapso. É importante que busque as suas deusas irmãs para ajudar a equilibrá-la. De Deméter, talvez precise do senso do corpo e da terra para trazê-la a colocar os pés no chão. De Atena, uma certa objetividade acerca de seu potencial e assim por diante.
Nós bruxas estamos classificadas na mulher-Perséfone. Quando a Igreja perseguiu nossas irmãs bruxas, ela também suprimiu a antiga sabedoria da Deusa. O que se perdeu foi o segredo da Perséfone madura, a sabedoria daquela que conhece os mecanismos da vida e da morte, as energias que determinam as estações, a sexualidade e o nascimento, daquela que compreende o hiato entre os dois mundos.A Perséfone madura ressurgi de algum modo do mundo espiritual, ainda que permaneça em contato com ele. Ela torna-se feiticeira, uma mulher sábia, alegre e bem humorada, que acha engraçada e divertida toda a loucura humana. E, mesmo quando anciã, ainda preserva toda sua juventude e, como uma jovem iniciada, traz consigo a jubilosa sabedoria dos anos.
Para os gregos, Perséfone era a Rainha distante do Mundo Avernal, que vigiava a alma dos mortos. Ma ela era conhecida também como a virgem donzela Coré, que foi seqüestrada de sua mãe, Deméter. Sua descida ao mundo avernal ao ser raptada por Hades é uma das histórias mais conhecidas de toda a mitologia grega. Mas o que é avernal? Na linguagem da psicologia moderna, seria chamado de inconsciente. De modo que Perséfone é aquela que foi sorvida não apenas pelo inconsciente, pelo desconhecido, por tudo o que é reprimido e sombrio (Freud), mais ainda mais profundamente pelo inconsciente coletivo, o mundo das potestades e poderes arquetípicos (Jung).
Uma mulher pode vivenciar isto de diversas maneiras: uma tragédia na infância, a perda de uma pessoa da família ou de um grande amor. Compreender o significado da descida de Perséfone é particularmente urgente nos dias de hoje. Muitas mulheres e homens, estão descobrindo seus talentos mediúnicos e sua aplicação na leitura dos tarôs, nas curas espirituais, meditações, etc.
Mas passar a maior parte da vida "entre espíritos" pode exercer uma enorme pressão psíquica, especialmente quando suas habilidades sejam erroneamente interpretadas ou temidas. Mais do que qualquer outra deusa, a mulher-Perséfone pode sofrer uma profunda alienação, que pode levá-la a um colapso. É importante que busque as suas deusas irmãs para ajudar a equilibrá-la. De Deméter, talvez precise do senso do corpo e da terra para trazê-la a colocar os pés no chão. De Atena, uma certa objetividade acerca de seu potencial e assim por diante.
Nós bruxas estamos classificadas na mulher-Perséfone. Quando a Igreja perseguiu nossas irmãs bruxas, ela também suprimiu a antiga sabedoria da Deusa. O que se perdeu foi o segredo da Perséfone madura, a sabedoria daquela que conhece os mecanismos da vida e da morte, as energias que determinam as estações, a sexualidade e o nascimento, daquela que compreende o hiato entre os dois mundos.A Perséfone madura ressurgi de algum modo do mundo espiritual, ainda que permaneça em contato com ele. Ela torna-se feiticeira, uma mulher sábia, alegre e bem humorada, que acha engraçada e divertida toda a loucura humana. E, mesmo quando anciã, ainda preserva toda sua juventude e, como uma jovem iniciada, traz consigo a jubilosa sabedoria dos anos.
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