APRENDER COM A VIDA...
O ANEL DE NIBELUNGO
“ Há vários milhares de anos, desde a que as tribos guerreiras indo-europeias com deuses do céu subjugaram os pacíficos povos adoradores de deusas na velha Europa, a patriarquia ocidental manteve activamente os valores e a autoridade femininos, as deusas e as mulheres, no “seu lugar”, que é o mesmo que dizer que tudo o que é considerado feminino foi dominado, denegrido, negado e activamente oprimido.
(…)
As Árvores e nascentes eram sagradas para a deusa e para os druidas. Assim o freixo do mundo e a nascente também são símbolos da deusa. Construíram-se igrejas em cima dos lugares sagrados nas Ilhas britânicas e na Europa. Os povos que aí prestavam culto foram perseguidos e ultrajados como pagãos e idólatras pelos cristãos.
(…)
Regressar à consciência neste tempo de transição é uma crescente tomada de consciência da sabedoria feminina e da sua repressão, uma recordação mantida viva na mitologia que descrevem o desaparecimento da Deusa da Sabedoria.
(…)
PARA ALÉM DE VALHALLA:
COMO UMA DIMENSÃO PESSOAL PÓS-PATRIARCAL
(…)
A patriarquia tem um profundo domínio sobre as nossas vidas interiores, da mesma maneira que o poder domina o mundo exterior em que vivemos. Se o Valhada (o Castelo de Vottan) desaparece e o anel de poder é resgatado pelo self, é coisa que cada um de nós tem de decidir por si, se for capaz.
O exemplo de Brunnhilde (a valquíria, filha de Vottan) mostra-nos o que podemos aprender com a vida. Quando atravessamos o sofrimento, aceitando a nossa sombra em lugar de a projectarmos sobre os outros, enfrentamos a verdade com compaixão, e temos a coragem de agir com integridade, as nossas defesas e recusas ficam para trás e podemos ver com clareza, e saber o que verdadeiramente importa. Descobrimos então que possuir alguém ou alguma coisa, obter poder sobre os outros, tornar-se famoso agora ou na vida futura, ou conseguir vingança, já não são metas compulsivas. Só então é que é provável que descubramos que existe uma fonte de sabedoria e de cura no mais profundo de nós, que é ouro puro da psique, o amor.
(...)
Excertos do livro O ANEL DO PODER de Jean Shinoda Bolen
(ANÁLISE YUNGUIANA DA ÓPERA DE WAGNER O ANEL DE NIBELUNGO)
O ANEL DE NIBELUNGO
“ Há vários milhares de anos, desde a que as tribos guerreiras indo-europeias com deuses do céu subjugaram os pacíficos povos adoradores de deusas na velha Europa, a patriarquia ocidental manteve activamente os valores e a autoridade femininos, as deusas e as mulheres, no “seu lugar”, que é o mesmo que dizer que tudo o que é considerado feminino foi dominado, denegrido, negado e activamente oprimido.
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As Árvores e nascentes eram sagradas para a deusa e para os druidas. Assim o freixo do mundo e a nascente também são símbolos da deusa. Construíram-se igrejas em cima dos lugares sagrados nas Ilhas britânicas e na Europa. Os povos que aí prestavam culto foram perseguidos e ultrajados como pagãos e idólatras pelos cristãos.
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Regressar à consciência neste tempo de transição é uma crescente tomada de consciência da sabedoria feminina e da sua repressão, uma recordação mantida viva na mitologia que descrevem o desaparecimento da Deusa da Sabedoria.
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PARA ALÉM DE VALHALLA:
COMO UMA DIMENSÃO PESSOAL PÓS-PATRIARCAL
(…)
A patriarquia tem um profundo domínio sobre as nossas vidas interiores, da mesma maneira que o poder domina o mundo exterior em que vivemos. Se o Valhada (o Castelo de Vottan) desaparece e o anel de poder é resgatado pelo self, é coisa que cada um de nós tem de decidir por si, se for capaz.
O exemplo de Brunnhilde (a valquíria, filha de Vottan) mostra-nos o que podemos aprender com a vida. Quando atravessamos o sofrimento, aceitando a nossa sombra em lugar de a projectarmos sobre os outros, enfrentamos a verdade com compaixão, e temos a coragem de agir com integridade, as nossas defesas e recusas ficam para trás e podemos ver com clareza, e saber o que verdadeiramente importa. Descobrimos então que possuir alguém ou alguma coisa, obter poder sobre os outros, tornar-se famoso agora ou na vida futura, ou conseguir vingança, já não são metas compulsivas. Só então é que é provável que descubramos que existe uma fonte de sabedoria e de cura no mais profundo de nós, que é ouro puro da psique, o amor.
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Excertos do livro O ANEL DO PODER de Jean Shinoda Bolen
(ANÁLISE YUNGUIANA DA ÓPERA DE WAGNER O ANEL DE NIBELUNGO)
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